Versos de Praia
Eu quero viver.
Quero o dia, o pôr do sol,
A praia, o mar, o camarão,
O suco de abacaxi com hortelã.
Quero o avião, as nuvens, as luzes da cidade ao aterrizar, a noite, a lua cheia,
Novas paisagens, novos cheiros, novos sabores, novas risadas.
Quero a estrada, o acelerador, cabelos ao vento, a música.
Quero o gramado, o cheiro de terra molhada, o milho verde, o bolo de fubá,
A serra e o frio.
A loucura de São Paulo,
A alegria do Pará,
A intensidade de Brasília,
A extravagância de Las Vegas,
O luxo de Dubai,
O capitalismo da China,
O bom gosto francês,
A astúcia italiana,
A responsabilidade japonesa,
A inovação coreana,
A boemia artística.
Eu quero o tudo e o nada,
O luxo e o simples.
Quero viver.
Quero estar aqui e ali,
Fazer isso e acolá,
Depende do momento,
De como me sinto.
Só quero ser inteira em fragmentos.
É pedir muito? Só quero o direito de escolher.
"A obra perfeita
Seria eu e você
Na beira da praia
Do anoitecer ao amanhecer
Do friozinho ao calor dos corpos
Junto ao pôr do sol"
Praia da Costa uma paixão inexplicável
Quando menino entre a escola e o trabalho sempre sobrava uma hora para mergulhar em suas ondas
Com suas areias douradas convidando para esquecer os problemas da vida
Com êxtase de alegria e felicidade superava cada onda que vinha ao meu encontro
Como esquecer a praia que me encantava com o som no quebra-mar das ondas com as pedras.
Que me revigorava em cada onda que me alcançava molhando o meu corpo.
Em um ritual de água e sal a limpar as impurezas e me preparar para novos caminhos a trilhar...
Como esquecer a Praia que me ensinou que a vida tem tempo de calmaria e tempestade
De silêncio, de contemplação, fé, respeito, equilíbrio e paz.
Dos gases às águas
Dos ares às algas
Da areia à praia
Da flor à mata
Dos peixes aos primatas
Da fome à caça
Do fogo à prata
Da fala à arte
Da roda à máquina
Do amor ao ódio
Da dor ao ópio
Sou
Transbordo a expressão do ser no tempo
Sou essa interação, esse senso
Sou essa liberdade, esse contato integrado
Acabou???
Agora sim, posso ir a praia, recuperar minhas memórias, e repor minhas energias,
que foram deixadas com os verdadeiros amigos e acabaram na gaveta do esquecimento.
Passou?
Claro que sim, foram 5 anos, momentos felizes, tristes, decepções, mas muito aprendizado.
Construímos amizades que serão eternas grandes lembranças.
Acabou?
Acredito que não, assim como as lagartas, estamos apenas criando asas.
É a nossa metamorfose, agora é o nosso momento de voar, transformar, agir e colocar em prática o que aprendemos.
Sei que este é apenas o primeiro passo, da longa jornada que tenho a percorrer.
Agora é a retornada. O inicio de um novo fim.
"SOU PEDAGOGO EM FIM"
"Mesmo que um exército com tantos homens quantos são os grãos da areia da praia do mar se levante contra o povo de Deus; se essas pessoas estiverem em obediência ao Senhor, a tropa será derrotada".
Anderson Silva
"Ir tomar um café na padaria e não ter o pão francês, é como ir à praia e não encontrar a água".
Anderson Silva
”De que adianta”
De que adianta a praia, se não a contemplo?
De que adianta a família, se não tenho tempo?
De que adianta algum dinheiro, se não viajo?
De que adianta alguns amigos, se não me engajo?
De que adianta o ar, se não respiro?
De que adianta o mar, se não me atiro?
De que vale o sol, se não me esquento?
De que vale a casa, se sou relento?
De que vale a fartura de pão, se eu não sustentar?
De que vale mais um culto, se não me entregar?
De que me serve a fala, se eu não pregar?
De que servem os braços, se eu não abraçar?
De que valeu o tempo, se eu não parei?
De que valeu a vida, se eu não reparei?
De que serviu a paisagem, se eu não percebi?
De que serviu o espelho, se eu jamais me vi?
De que me valeram os olhos, se eu não olhei?
De que me valeram as tempestades, se eu não mudei?
De que serviu a Bíblia, se eu nem a li?
De que serviu a Cruz, se não me arrependi?
Enquanto andava na praia, fui materializando Deus através do meu pensamento:
As ondas do mar... eram Deus.
No céu escuro, as estrelas... eram Deus.
Com os pés na areia - vida... era Deus.
A brisa do vento suave... era Deus.
A dádiva foi grande ao distinguir Deus em tudo que é simples, belo e gratuito.
IMENSIDÃO DO MAR
Dois surfistas se encontram na praia:
— Tudo bem?
— Eu não poderia estar em melhor companhia, pra ser sincero...
— Minha casa é pequena, mas minha piscina é bem grande — diz ela enquanto aprecia a imensidão do mar.
— Aqueles que querem onda devem primeiro aprender a surfar, caso contrário, podem acabar se afogando.
— Verdade.
— Sabemos que o vento cria ondas.
— As questões se formam a partir do mar.
— O surfe as respostas.
— Sim, o surfe é um acontecimento mágico nas nossas vidas.
— Sempre...
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As ilusões de sua vida
Sangrada pelas trilhas nascidas
Entre o mar de solidão
e a praia de pensamentos
Corroe a alma e o coração..
*O Canto da Sereia*
Numa praia deserta, uma sereia cantava uma melodia encantadora. Seu canto era tão doce que atraía todos que o ouviam.
Um marinheiro, seduzido pelo canto, se aproximou da sereia. Ela o levou para o fundo do mar, onde ele encontrou um mundo mágico.
Mas logo percebeu que o canto da sereia era uma armadilha. Ele precisava escolher entre a liberdade e a magia do mar.
O marinheiro decidiu seguir seu coração e encontrou um equilíbrio entre a aventura e a realidade. O canto da sereia continuou a ecoar em sua alma.
Madrugada de sereno,
Calma e fria.
Corpo Surrado,
Como a areia na praia,
Pisada, ondeada,
Espera por um novo dia.
As casas na beira da praia eram as mais avaliadas antes das enchentes.
Nesse caso contrariando o ditado, os primeiros serão os últimos.
Você foi dançar
com os seus amigos
o Coco de Praia,
a mulherada não
ficou sossegada,
e de surpresa
juntas resolvemos
para que o coração
de cada um não
se distraia mudar
a nossa direção,
sarandear as saias
e dançar o Coco do Sertão.
Hoje fui caminhar na praia,
Saí em busca dos teus olhos,
- lindos olhos cor de (a)mar,
Bastou as ondas para lembrar
Do teu jeito de me desalinhar.
Deste teu jeito de fotografar,
Em letras registrar,
- esse poema
Sobre a mesa de trabalho,
Estou a inundar-te...,
- tal como um estuário
Sou eu a te assanhar...
Eu na praia, e você aí,
Sobre a mesa de trabalho,
Eu sou o teu verso ordinário,
E também o teu verso oratório;
O teu desejo longe de ser transitório.
