Versos de Perdão

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O perdão não é fraqueza, é a vitória mais difícil.

O perdão é a liberdade de quem já se cansou de carregar peso.

Guiado pelo perdão, a amargura cessou quando o perdão veio, perdoar deu mapa onde a raiva cegava, assim me encontrei e pude seguir.

Fui refém da culpa até o perdão me soltar, perdão abriu a porta da liberdade interna, soltar a culpa foi voltar a caminhar leve, liberdade veio quando deixei de me prender.

Guardamos fantasmas até aprender a oferecer-lhes chá e perdão.

A lua olha feroz para quem tenta dormir sem perdão.

A revolução começa no dia em que você assina o decreto de perdão para si mesmo.

O perdão é a chave que liberta o prisioneiro que você se tornou do passado.

O perdão é a liberdade que a gente dá ao outro, e o presente que a gente se dá.

O perdão é a nota mais aguda na sinfonia da reconciliação.

O perdão alheio é um presente, o perdão divino é uma promessa, o perdão a si mesmo é uma revolução.

A caridade mais essencial é aquela que oferecemos ao nosso próprio espírito ferido, é o perdão silencioso pelas escolhas que nos trouxeram à beira do precipício, é a decisão de não ser o carrasco da própria história, revivendo incessantemente o erro. O ato de ajudar o próximo deve ser um segredo guardado entre você e o invisível, assim como o seu renascimento precisa ser um pacto íntimo e sem alarde, onde o único testemunho necessário é a sua nova e inabalável paz.

Já calei rancor por necessidade de seguir, o perdão foi tática e libertação, caminho mais leve por ter largado peso.

O perdão foi estratégia de sobrevivência, perdoar não apaga, organiza o futuro, livre ando sem correntes.

O perdão que me salvo não passa pelo outro, passa por mim. Perdoar não limpa a história do outro, limpa a minha cama. Durmo mais leve e tenho sonhos menos invadidos. E quem perdoa por si mesmo descobre que a liberdade é doméstica. É um hábito que se cultiva, silencioso e cotidiano.

A raiva é punir a si mesmo pelo erro de outro. O perdão não é um presente para o outro, é a chave que liberta você da prisão do passado.

O perdão é a chave que solta o prisioneiro: você, o outro é apenas o carcereiro da sua própria mágoa.

O perdão não é um presente ao outro, é um ato de autodeterminação. É a martelada final que arrebenta as correntes do rancor, soltando o pesoque você, iludido, escolheu carregar.

Aos olhos humanos pode até não ter perdão. Mas, em Deus quando nos jogamos verdadeiramente aos seus pés e clamamos por perdão Ele sonda o nosso coração e nos perdoa.

⁠A minha relação com o perdão vem sempre de braços dados com a distância.