Versos de Interesse para uma Mulher

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Te vejo sempre em meus sonhos.
E que outra mulher além de você
ha de abrilhantar os meus sonhos?

No amor, é certo que se dermos demasiado não receberemos bastante.
A mulher que ama mais do que é amada há de necessariamente ser tiranizada.
O amor durável é o que tem sempre as forças dos dois seres em equilíbrio.

Sou uma mulher de gostos e versos. Um pouco ladra, eu diria. Roubo histórias, bordo palavras, costuro sonhos, desato pensamentos. Coisas de quem escreve, encare assim. Quem fica ao meu redor tem que entender que, vez em sempre, algo será tomado para e por mim, sem dó. Me aproprio indevidamente de vidas e falas. Não leve a mal se por ventura algum dia o seu sossego for passear junto comigo. E se por acaso a insônia se tornar a sua melhor amiga, admita que eu venci. Gosto de esfregar na cara do suposto adversário as minhas vitórias. Em certas ocasiões o mais digno é engolir tudo elegantemente.

Para conquistar o coraçao de uma mulher nao basta apenas dizer versos bonitos + tornalos realidade

Mulher de hoje, ontem, amanhã.
Mulher é valente, minha gente. Trabalha, é guerreira, batalha!
Ensina, aprende, corrige, arruma, se enfeita, deleita.
Mulher gera, adota, ama, cria, cuida, ampara.
Mulher zela com amor, o fruto, o lar, o par.
Mulher, uma menina: brinca, sorri, encanta!
Mulher é forte, doce, azeda, afável.
Mulher, uma amiga, amante, sensível, incrível!
Mulher, seu nome é "Amor"; sobrenome "para sempre amar".
Feliz Dia da Mulher. Feliz sempre todos os dias.

Mulher é forte, sexy, sensível, linda e delicada.
Objetiva e perspicaz, possui um sexto sentido como ninguém. Serena e pacífica; voraz e capaz. Luz e filha de outrem. Um ser especial no mundo, amiga, irmã e mãe também. Vaidosa, virtuosa, cuidadosa, determinada e com coragem que vai além. É amor sozinha, é amor com alguém. Romântica, carinhosa, sábia, solidária... todos esses adjetivos aqui a descrevem bem. Ela é vida! Ela é sentimento, ela é guerreira, ela é dom, ela é mulher! Um ser divino igual não tem.

As amoras

O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade
O Outro Nome da Terra

Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!

A ponte é um pássaro
de certeiro vôo: sua sombra
perdura na lembrança.

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

Asa quebrada
da triste gaivota
sonho de voar!

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

o mar urrava
como um fauno
após o coito

Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.

Sonho Oriental

Sonho-me ás vezes rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsamica e fulgente
E a lua cheia sobre as aguas brilha...

O aroma da magnolia e da baunilha
Paira no ar diaphano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...

E emquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um scismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,

Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.

Antero de Quental
Os Sonetos Completos de Antero de Quental

Que verdades conhecia o morto?
Quem estrangulou
sua palavra?

Noite. Um silvo no ar.
Ninguém na estação. E o trem
passa sem parar.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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