Versos de Destino
(...)"O sol morno de outono
clareia minha manhã amarelada.
E mais uma semana se inicia
ausente de tua presença.
Distante em horas,
querer perdido em pensamentos...
Escolho a cor da camisa
para o trabalho.
Destino atrasado
nessa minha pressa de você..."
"As Mãos de Tempo são realmente talentosas, pois usa os dons do destinho para lapidar e despertar toda Beleza do meu SER..."
(Hélia Michelin)
Desde o dia que chegamos ao mundo
Navegamos em frente
Num rio a fluir
Caminhos fluindo rumo a algum lugar
Caminhos que escolhemos
Córregos e canais que percorremos
Vivendo de escolhas
Navegamos em frente
Na impermanência das coisas
Vivemos a sentir
Este rio fluir
Até encontrarmos nosso caminho
Então um dia chegaremos ao mar
No fim de tudo
Vivemos para percorrer
Este rio que um dia irá terminar
Tudo o que aprendi, Dickie, daquele momento em diante, comprovou o poder do indivíduo para mudar seu destino, o poder de escolha de cada um. (...) nunca espere alguém para mostrar-lhe o caminho ou fazê-lo feliz.
(Fugindo do Ninho)
Tudo começa por nós mesmo, de dentro para fora.
Se não estivermos satisfeitos nós com nós mesmos, com nosso orgulho e amor próprio, de nada vai adiantar tentar enxergar a felicidade que existe lá fora.
E o amor, zelo e respeito ao nosso Orixà é um dos parâmetros principais para tal discernimento.
Escolhas e rolhas.
O peso do que queremos.
O peso do que podemos.
A coragem de abandonar o desimportante,
de abraçar o mais ponderoso.
A comodidade do sonho
ou a incerteza da ação?
Você é o que escolhe ser
e, mais, o que não consegue escolher.
A pressa da realidade, o direito à preguiça.
A não escolha é escolha.
A inércia é ato.
Colocar rédeas na vida ou ser por ela levado?
Nem nunca pensamos nisso.
Nem sempre nos damos conta dos
fios invisíveis manipulando nosso destino,
atados à cruz que não cabe na nossa mão.
Apenas o oráculo vermelho
vaticinará futuros prováveis
somando o nosso desejo
ao intransponível muro da realidade.
Somos o que sonhamos ser e o
cotidiano se encarrega de transmutar
quereres em biografia.
Sou portadora da mais insana das almas
E nos jardins da vida
Onde o tempo faz morada
Caminha minha alma
Insana e ousada
Debochada aventureira
Sobre as horas se escancara
Perfuma seus encantos
Com orvalhos da madrugada.
Do espírito das coisas
Alimenta seu destino
E se suja dos beijos
Dos pecados clandestinos
Dorme com a dor
Com a saudade tem um caso.
Veste-se a rigor
E com a luz da seu recado.
Insana pela vida
É a minha alma
Esgarçada ferida
Feliz por ser culpada.
Enide Santos 27/09/14
Corrompe-lhe a dúvida,
Rouba-lhe a luta,
Mas salva-lhe a lira,
De um sono profundo,
Mas fraco de ira,
Cheio de conduta,
Onde todo o seu mundo,
É seu,
E dela.
Um pinheiro, e o vermelho.
Seus cabelos, suaves,
Carregam o sereno,
De uma alma tão grave,
De abundância e segurança,
Que guarda na palma,
De destino pleno,
Do alento que é primeiro
É seu,
E dela.
Só sabem os deuses,
Distantes e atentos
Vigentes, não opulentos
Mas de rico, o intento
De nobre lembrança
Será o legado
É o acrescento
É seu,
E dela.
Mas é dele a mente
Que espera o eterno
Terno amor, que guarda
Para ela que só mente
A sua chegada
A tempos subalterno
Do próprio destino
Que de todos os homens
Escolheu o menino
Mas não importa a sina
É seu,
E dela.
Quando tempo faz?
Viveste para respirar,
Mas já não importa mais
Pois agora chegou,
Plangente e com dor
Porém tem consigo vigor
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Venha, estenda os braços
Respira os melhores ares
Foi Zéfiros quem os preparou
Pode ver ao longe os traços?
Eles nascem em pares
Como foi você, quando a encontrou
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Já pensaste enquanto vive?
Ela não pode te comandar
Suas decisões que o inclinem
Para com ela poder professar
A união indispensável
É tua quando podê-la alcançar
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Portanto se vá
Ore e vigie, espalhe tua erudição
Seja digno feito ela
Que estendeu o coração
Talvez esteja à hora
Pois apesar de tudo
Estás aqui
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Talvez fizesse bem,
Aquela espera.
Talvez fosse além,
Por ser tão bela.
Mas talvez seja de quem,
Só a venera.
Talvez as histórias,
Fossem histórias.
Talvez os sonhos,
Fossem sonhos.
Mas talvez soassem suasórias,
E o gosto pelo mistério,
Sempre impera.
Quem sabe seja impulso,
E esperança,
Quem sabe seja discurso,
Pela temperança,
Mas quem sabe seja percurso,
E a insegurança,
Só seja austera.
Há quem diz que é verdade.
E há quem diz que não se sabe.
Há quem diz que é importante.
E há quem diz que está distante.
Quando determinarem, pelo menos,
A resposta será sincera.
Eu não sei quem está certo,
Também não sei quem está mais perto.
Mas se eu descobrir em algum verso,
Sei que será tudo, mesmo que discreto,
Para ela, que vive bela e terna.
Em sua vida que é poeta.
Saberia ela como ele se sente?
Incerto de tudo e por vezes contente
Saberia ela que ele não mente?
Com ela é sincero sem saber se é vero
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberia ele quem é ela?
Diferente e do seu jeito, tão bela
Saberia ele como a espera?
Quietamente inquieto
Em sua inconstância que vem por certo
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberiam os poetas, que assim é o amor?
Ou diriam os profetas que o nosso é temor?
Não nos vemos, ou dizemos que é sonho e distante.
O que será isso que não entendemos?
O que nos fará se persevera com afinco?
Dirá para nós que estamos sozinhos?
Ou roubará a voz em que nós nos escondemos?
Já não sei se procuro,
Ou se a procura é minha,
Mas sempre te esqueço,
Para te ver em toda a vida.
Havia um riacho,
E por ele um caminho.
Cruzando-lhe, o garoto,
Encontrou-se sozinho.
Porém, distante sonhou,
Em encontrar seu destino.
Havia uma estrada,
E nela, um poeta.
Que dizia ser sábio,
E tocava clarineta.
Mas a música lembrava,
O garoto de casa,
E inquieto seguiu,
Com sua historieta.
Havia uma cidade,
E nela pessoas,
Convivendo, o garoto,
Encontrou-se sorrindo.
Mas a estrada o chamou,
E após uma briga,
Estava ele animado,
Em perseguição do destino.
Havia um magnata,
Que ofereceu um sorriso.
Era Trazido em moedas,
Mas sua memória era um aviso.
Fugiu então, o garoto,
Da ganância e do perigo.
Havia a saudade,
Do que é fácil e distante.
E do passado a memória,
Atormentava enquanto diante.
Mas a estrada que seguia,
Prostrou-se perante,
A jovem alma que riu,
E continuou ele errante.
Cansam tao rápido de uma rotina, mas
Ao ver a oportunidade de sair
Definitivamente dela, temem.
De nada adianta um dia somente mudar
O caminho, altere o destino e
Observe as opções surgirem.
Me perdi no teu olhar... brilho que me fez encantar...
Desviei mas não consegui segurar... Olhares voltam a se encontrar...
Palavras se repetem... Sorrisos invadem uma chama jamais descoberta...
Novamente palavras surgem na mesma direção... que loucura... será uma nova exclamação... perguntas surgem... como podemos acreditar... um encontro o destino fez encontrar... será alma minha... tão bela que me faz brilhar... me faz sonhar... com um destino cruel... me levas você... espero dias... espero noites... teu sorriso encontrar... alma minha volta aos meus braços... sem você não sei mais respirar... pois aprendi a te amar... que destino cruel... me fez te levar... para longe do meu amor encontrar... volta volta ... para meus braços te amar...
Escrito por Andreia Grezzana
Canção a dois.
Talvez o tempo, neste instante, não nos permita alterar nossos destinos,
talvez a lua não concretizou os ciclos do nosso amor,
ou, ainda, talvez nossos corações não estejam pulsando à mesma frequência.
É difícil entender que, embora haja um sentimento que exclama por liberdade, a vida, neste momento, não o deixa escapar.
Aprisionou-o e simplesmente virou as costas, sem data para retornar.
E assim optamos por fazer, a amizade, que nem os nove círculos abalará, manterá acesa a chama que nos aquece afim de sustentar-nos durante a longa e fria
jornada que trilha a vida,
e quando esta, finalmente nos encontrar, talvez o tempo, enfim, nos conceda a decisão,
talvez a lua finalize seu estado de metamorfose e, por último,
nossos corações possam pulsar de modo a unificarem-se pelo resto do compasso que rege esta canção.
Hoje é apenas mais um dia que eu penso em você.
Hoje não senti fome, frio, cheiro e nem sabor
É como se meus sentidos não existissem
Apenas resignaram-se com as amarguras de anteontem.
Mais do que nunca estou sem chão.
Um, dois, três, quatro ou cinco anos não farão diferença,
dia esses que virão, assim como aqueles que passaram,
que se foram e que obedecem uma frequência inexata.
Eu, embora seja fraco,
penso em continuar resistindo, pois de nada adiantaria se não estivesse pensando em
você.
Desesperado
Na incerteza de um amanhã, meu corpo segue resignado,
Olhos fundos, peito fechado e pensamentos x, y e z na mesma equação.
É como se as forças que me prendem estivessem aumentado
Meu fantasma, esprito, alma, éter, estão fora de comunhão.
Nesse embaraçar "entranhoso", uma angústia permeia-me
Sem pedir licença, esta me faz rogar por cessar
E inconformado com a vida, procuro-te
Para que possas me ajudar.
Embora seu coração seja bom, optas por me deixar
Ao léu, sem explicação.
E eu, por me deixar levar
Acabo sempre sozinho numa longa e fria escuridão.
Caminhando pela noite senti a força do tempo
A face oculta e escura mexeu com os meus pensamentos
Como folhas brincando encantadas com o vento
Eu andei pelas ruas relembrando momentos
Cada movimento trouxe em mim uma lembrança
Cenas vividas com fulgor desde a infância
Maravilhado e sentindo eu prossegui ouvindo
Sons que traziam a paz que eu havia esquecido
Havia escondido no meu eu uma certa lembrança
Que ao recordar dos fatos acendeu a esperança
Esperança essa de ser o que sou
E questionar o destino que me limitou
Amar, sonhar, ser, fazer e perdoar...
Adjetivos necessários para quem quer voar
Soslaio juvenil
Um olhar
Uma pena
Um punhado de terra
Um voo de balanço
Trançando as próprias pernas .
Quem diria
O mundo deu suas voltas,
E um dia
Você voltaria.
Aquilo era apenas
Um desvio,
Na estrada
Do nosso destino.
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