Versos de Amor entre Primos
O amor não se transforma, ele se esgota, e a gente vai levando, por vários motivos. E, saibam, muitos desses motivos não são nada nobres.
Mas talvez, você não entenda, essa coisa de fazer o mundo acreditar, que meu amor não será passageiro, te amarei de janeiro a janeiro, até o mundo acabar.
A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio.
A compaixão é um profundo desejo de ver os outros aliviados do sofrimento, o amor é a outra faceta, um forte desejo de ver os outros felizes.
O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, e cego e tão potente.
Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo.
Talvez um dia tenhamos um mundo em que os adultos aprendam a resolver seus problemas com amor em vez do odio, um mundo em que as criancas possam crescer sem jamais ouvir os sons aterradores de bombas explodindo e metralhadoras disparando, sem medo que seus bracos ou pernas sejam dilacerados por estranhos sem rosto,
O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão.
O amor jamais morre de morte natural. Geralmente morre de sede, porque nos esquecemos da fonte.
Desejo a você: namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com seu amor.
Nota: Trecho de um poema de autoria desconhecida, que tem vindo a ser atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas não há fontes que confirmem essa autoria.
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