Versos de Amor e Amizade

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Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade.

Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.

O amor é cego, a amizade fecha os olhos.

A amizade é o amor sem asas.

Lord Byron
BYRON, L. "The Works of Lord Byron: Including the Suppressed Poems.", . B. Lippincott & co., 1856
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A amizade da mulher para com o homem é um beco sem saída, para o qual a empurrou o engano no amor.

O amor passa, a amizade volta, mesmo depois de ter adormecido um certo tempo.

Ainda que seja raro o verdadeiro amor, é no entanto menos raro que a verdadeira amizade.

A amizade é o grande palavrão das mulheres, quer para permitir que o amor entre, quer para o pôr fora da porta.

A amizade é irmã do amor, mas não na mesma cama.

No banquete da vida a amizade é o pão, e o amor é o vinho.

Nada une tão fortemente como o ódio - nem o amor, nem a amizade, nem a admiração.

O ser humano tem até de experimentar o amor, para que compreenda bem o que é a amizade.

O verdadeiro matrimônio é uma mistura particular de amor, amizade, consideração e sensualidade.

Mais prudente do que o amor, a amizade dispensa os juramentos.

A amizade e o amor estimam-se como dois irmãos que têm uma herança a partilhar.

Quando o amor nos visita, a amizade despede-se.

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

O amor destrói. A amizade constrói.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente...
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mario Quintana
Antologia poética. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Nota: O poema costuma circular pela internet com algumas alterações no texto e com o título O tempo.

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