Versos de Amor Autor Desconhecido
A terra respira apesar dos pesares
Do homem de lata sem saber amar
Trazes vida a solicitude da natureza
Se, o mundo amasse como ela (mãe), não jazeríamos em meio a tantas incertezas.
ECLOSÃO
Há no afeto um momento de pureza
que é o do olhar no olhar, um infinito
descobrindo ao toque toda a leveza
do querer, enamorado e tão bendito
Uma poesia d’alma e de profundeza
de dois corpos se fundindo erudito
do encontro, e de prazerosa viveza
pondo o agrado no ápice do espírito
Um mistério de força dos amantes
Cada carícia, aflitos, e amima luzidia
beijos, sensações e o desejo em laço
Porque, entre dois seres delirantes
encena um ato com a sua melodia
musicando o amor num compasso
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/12/2019 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Poeminha do rio
Eu sonho.
Eu sonho e me derreto em lágrimas.
Eu sonho e me afogo em mágoas.
Eu sonho e me transbordo em rio.
Eu rio.
Eu rio e me renasço em fé.
Eu rio e me refaço em pé.
Eu rio e te envolvo em laço.
Te enlaço...
Mensagem Espiritual - 18/12/2019
Estamos ligados uns aos outros por uma força invisível, que no seu equilíbrio, constrói, restaura, cura... Não adianta fugirmos para o outro lado da terra, pois aquilo que precisamos resolver nos seguirá, mesmo que apresentados com formas, situações e pessoas diferentes. Protelar o que pode ser feito hoje, é um acumulo desnecessário de responsabilidades que competem somente a você. Não dê ao outro o peso que você mesmo permitiu desenvolver progressivamente, ao ignorar, ao deixar pra lá e pra amanhã. Não atribua a ninguém a culpa por algo que passou. Afinal, passou, já foi. Resta-lhe reconhecer que precisa tornar uma decisão, como um arrancar de raiz daquela erva daninha que vira e mexe insiste em brotar no seu jardim. O tempo passa tão rápido e com ele também vai as possibilidades de viver em paz.
_Leilane Castro
SOFRÊNCIA
Nu, o meu lamento pranteia na solidão
Na minha dor o silêncio me comprime
E, em suspiro visceral que me oprime
A boca saudosa de teu beijo, só ilusão
Nessa tortura aflitiva do meu coração
O desejo de outrora não mais inanime
Uma realidade, o que já foi tão sublime
Faz-me arrepiar em amarga sensação
Em melancolias de dessabores infinitos
E minh’alma vozeando em frêmitos gritos
Rompe a exaustão do dia, em um frenesi
E o tempo alonga as horas, lentamente
Escreve a sofrência já no cerrado poente
Num soneto jeremiado, e chorado por ti...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Procurei em outros corpos celestes noites de sono
mas só no teu corpo perto eu tenho calma,
eu me encontro .
Esperei tanto pra te ver...
Mas só agora percebi o quanto sua presença todos os dias faz falta, uma risada boba, uma brincadeira idiota, uma conversa sem sentido. Não percebia que essas pequenas coisas faziam meu dia melhor.
Sinceramente, eu mal te conheço, até um tempo atrás você era só uma conhecida de amizades em comum. Depois do pouco tempo que passei com você, percebi o quanto você é incrível.
Como eu queria ter uma máquina do tempo para voltar e aproveitar todo o tempo que eu pudesse ao seu lado, nem que fosse para uma simples conversa.
Jamais esqueça de onde você veio
Porque para onde vai...
Dependerá muito de como você reproduz essa memória.
Se somos o que somos e somos de Deus, não é o que vem de fora que vai nos mudar. Mas se ainda não somos de Deus, de fato qualquer coisa que vier de fora pode sim nos mudar.
Isso é sobre o que vemos, ouvimos e lemos.
Loucura Do Amar
Quando as estrelas do céu se acabarem,
E de uivar para a lua os lobos deixarem.
Neste dia há uma chance,
Que meu amor por ti se esvaeça.
Porém duvido muito,
Que uma loucura dessa aconteça.
SONETO EM CONFISSÃO
És do meu viver, o romantismo belo
Cobiçado desejo, a todo tempo, jura
Que desperta uma doce tal ternura
Onde a emoção e a paixão: - velo!
Amo-te assim, no olhar de candura
Da minh’alma, num desejo singelo
O clangor do querer mais que belo
O agridoce da saudade, a doçura!
Amo o teu viço amante, o teu cheiro
De brisa numa nublada madrugada
Amo-te no teu singular, por inteiro
A voz do âmago, ao ouvir: “te amo!”
Que o destino trouxe a sua chegada
E no coração, amor, assim te chamo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2019, 05’30” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Quando a gente ama, a gente cuida, a gente sofre junto, a gente rega o jardim, a gente arruma as bagunças, a gente deixa o lar limpo, a gente conserte o que precisa.
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