Versos de Amizade de Fernando Verissimo

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Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho.

Ô Zé, ando tão desorientado, já faz tempo. E me escondo, e não procuro ninguém, e fico mastigando minha desorientação.

E repito em voz baixa: te amo tanto.

Com o tempo a gente aprende a rir dos nossos tropeços.

Sentia-se pequenina, só, perdida dentro do cobertor, aquele tremor que não era frio nem medo: uma tristeza fininha como as agulhas cravadas na perna dormente, vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém que contasse baixinho uma história qualquer.

Tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.

Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é.

Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.

Porque a magia não está apenas naquela mágica que você vê no circo, no programa de tv, na festinha de aniversário de criança que você foi no fim de semana... Não diz respeito apenas a um poder que advém de forças maiores... A fadas, bruxos, gnomos, e outros diversos seres enigmáticos nos quais acreditamos - ou não. A magia está EM TODO LUGAR! EM TUDO!

Ficou um vazio que ninguém (pre)enche. e penso e repenso e trepenso em você aí. (…) Está tudo bem assim. Só que me rouba o sentido - entende? - ou a ilusão de sentido que quero ter de vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. (…) Me sinto o camelo do poema de Cecília Meireles, mastigando sua imensa solidão.

Que a felicidade nunca seja de menos. Afaste todo o mal que me ronda.

(...) porque são os atos e não as palavras que podem salvar.

Incapaz de perceber que em seu leve sorriso, bem no canto da boca, começava a surgir uma marca de sarcasmo, feito um tique cruel.

E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? — Você esquece, sei lá. Não tem tanta importância assim.

Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ela não queria entrar noutra história, porque doía. Ela tinha assumido seu destino de Mulher Totalmente Liberada Porém Profundamente Incompreendida E Aceitava A Solidão Inevitável. Ele estava absolutamente seguro de sua escolha de Homem Independente Que Não Necessita Mais Dessas Bobagens De Amor. Ela era só uma moça querendo escrever um livro e ele era só um moço querendo morar num barco, mas se realimentando um do outro. Para quê? Eles pareciam não ter a menor idéia.

Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar.

Eu tinha horror deles, que achavam que sabiam tudo sobre mim.

Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores.

Às vezes olhavam-se. E sempre sorriam.

Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe.

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