Versos de Alegria

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A mais nobre alegria dos homens que pensam é haverem explorado o concebível e reverenciarem em paz o incognoscível.

A alegria intensa é recolher-se e calar-se. Falar é dispersar.

Sendo todas as outras coisas iguais, o desejo que nasce da alegria é mais forte que o desejo que nasce da tristeza.

O amor é a alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior.

Há na sensualidade uma espécie de alegria cósmica.

O homem hoje, para ser salvo, só tem necessidade de uma coisa: abrir o coração à alegria.

O que quer que seja que estejamos esperando - paz de espírito, alegria, graça, consciência interior ou simples abundância - isso certamente virá para nós, mas somente quando estivermos prontos para receber com um coração aberto e agradecido.

Fazer poesia é como fazer amor: nunca se saberá se a própria alegria é compartilhada.

A alegria é para o corpo humano o mesmo que o sol é para as plantas.

O desgosto e a alegria dependem mais do que somos do que daquilo que nos acontece..

A alegria e o trabalho são duas coisas sãs que se atraem reciprocamente.

Quando a alegria se torna tristeza e o bem-estar infortúnio, as almas pacientes extrairão prazer mesmo da dor.

Há poucas coisas tão fatalmente contagiosas como a alegria das pessoas sérias.

Quem faz com alegria e se alegra com o efectuado é feliz.

Toda a beleza é alegria que permanece.

John Keats
KEATS, J. The poetical works of John Keats. London: William Smith, 1841.

Nota: Trecho do soneto "Endymion".

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Não há alegria neste mundo tão privilegiada, que não pague pensão à tristeza.

Nós, poetas, na nossa mocidade começamos com alegria, / Mas daí passamos finalmente ao desalento e à loucura.

Espalhe para todos a alegria que vive dentro de você.

Todo aquele que conseguir a alegria deve partilhá-la.

Lembra-me, Mãe querida, a glória que me deste,
A alegria do lar no lençol de cravinas,
A mesa, o livro, o pão e as canções cristalinas,
As preces de ninar, no humilde berço agreste.

Ao perder-te, no mundo, o carinho celeste,
Vendo-te as mãos em cruz, quais flores pequeninas,
Fui chorar-te, debalde, ao pé das casuarinas,
Buscando-te a presença entre a lousa e o cipreste!...

Entretanto, do Além,caminhavas comigo,
Vinhas, a cada passo, anjo piedoso e amigo,
Guardar-me o coração na fé radiante e calma.

E, quando a morte veio expor-se à noite escura,
Solucei de alegria, em preces de ternura,
Em te revendo a luz, conduzindo minha’alma!...