Versos de Agonia
A malevolência é como agonia de úlcera. Quanto mais arrotar , as inferências medram e, a cada atrita ocasiona mais agonia. Por favor, desprenda-se do pecado.
Ando engolindo brasas ardentes que descem queimando, causando agonia. Queimaduras de 3° grau pelo meu ser corpo e alma. E cada vez que queima me faz lembrar o quanto sou quebrável, vulnerável e pequeno.
Mas tenho sido firme e me mantido de pé, quem sabe se mato ou morro.
Inquietude
Instante navegar
Na agonia do silêncio
Onde pendura noites ecoando
A vastidão da alma
Completude intensa do escrever.
Você começa a se autodestruir quando usa qualquer coisa para não sentir: agonia, solidão e dor.
Marcelo Lima
Adequação
Saudade! De ti o vazio que me dilacera
E, que enche a minha alma com agonia
Lágrima, suspiro, delírio e, prava apatia
Tu! sensação que rasga e a dor esmera
Versos tristes, triste e inquieta poesia
Amargura que quase envenena, hera
Daninha que prolifera, que degenera
Que emana do pesar a cruel melodia
Grande este sofrer! Descora a aurora
Suplicio, aguçado sempre, vida afora
Segue, ferindo, em carentes caminhos
Saudade! Guarda contigo está rudeza
Deixai-me o tempo com sua gentileza
Não tem glória sem coroa de espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 outubro, 2023, 14’35” – Araguari, MG
Me leva com vc!
Me tira dessa agonia em ter que te esperar!
Essa agonia em te sentir apenas de fechar os olhos.
Me leva com vc e termina de me fazer mulher.
Eu era menina quando me teve e ainda me vejo menina qdo penso em vc! Eu sei que crescemos e que nos tornamos algo diferente do que tínhamos, por isso eu te peço, Me leva com vc e me faz a mulher que preciso ser!
As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.
Navegar é preciso, viver não
Navegar é a essência
Da alma sedenta por aventura
Agonia pela vastidão das emoções
Amplitude do descobrir
Extensão derrama suas linhas cativantes
Versos são caminhos extraordinários
Poesia feita do mar e sua profundidade.
Quisera eu curar sua dor
Quisera eu calar a agonia
Além dos olhos, músculos e ossos
Além dos cortes e cicatrizes
Até a alma e o coração ferido
Até a escuridão que encobre seu ser
- Heal You
dis-forme
falsa simetria
doses de agonia
ao olhar perplexo
da cidadania.
quem vive de versos
rotos de existir…
passa pelas ruas
esgotos do devir.
fala-se em direitos
falácias sem um jeito
próprio de servir.
os versos tão disformes
da minha boca escorrem
não têm pra onde ir…
Serenata
Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia
Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
enquanto do meu ventre
gritam araras
em agonia
No lagar da morte
aprecia-se o vinho
enquanto gemem os dias
absurdamente iguais
mordendo pétalas,
as mais belas.
Nasce-me dos olhos
a fome com rosto de meninos
mas é em becos sorridentes
onde meu fado habita
que a morte se esgueira
expande, agiganta-se
num leito de beijos.
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
mas é na face uterina da noite
que se incendeiam os dias
e nessa luz imensa
acalma-se a agonia
deste meu ventre de pranto
Sinto uma dor no meu coração, que arde como brasa .
Sinto uma agonia que não passa. Só Deus pra curar meu coração inebriado pela solidão que me isola do mundo.
Queria que o mundo parasse ou passasse mais devagar.
eu conheço você,
no corpo e na alma,
por dentro e por fora,
na agonia e na calma,
sendo fauna e ou flora,
no desprezo, no desejo,
na alegria ou na tristeza,
no abraço com sem beijo,
no sorriso, na indelicadeza,
no seu "sim" (e ou) no "não",
na dúvida que se faz certeza,
no sonho que parece ilusão,
no ataque que vejo defesa,
no presença e na solidão,
na sintonia e na leveza,
na boca e no coração...
você me reconhece...
PS: Se preferir, leia de baixo para cima
O que é uma "Angústia"?
Ela pode causar: ansiedade, aperto, agonia, tribulação emocional, falta de prazer e ânimo; além de neutralizar nossas ações o nosso semblante [de choro] é visível.
Equivoco -
Meu sonho. Fantasia. Sem destino ...
Ironia. Sem tempo. Ou idade ...
Agonia. Loucura. Sem tino ...
Passou. Agora. É tarde ...
Falhei. Iludi. Errei ...
Menti. Enganei. Maldade ...
Mas sempre acreditei ...
Passou. E agora. Já é tarde ...
E a verdade?! Que verdade?! Qual ...
Se até Cristo padeceu.
Neste mundo. Pejado. De mal ...
Homens. Que matam. Sem piedade ...
Matam. Por Amor. A Deus!
Equívoco! Sem perdão! É tarde ...
Horas Ociosas -
Há horas que nos vivem
de tristeza e agonia, horas ociosas
que a ilusão nos perpetua! E as Almas sentem
tristes agonias, frias ilusões em horas mortas ...
Alta vai a Alma à hora da morte,
já o tempo, afoito, se lhe esgotou,
já se foi, despedaçada a sua sorte
agoirada por um corvo que ali passou ...
Grasnou! Grasnou! Soturno, austero ...
Noite densa, esvai-se a Luz
e o negro corvo poisa na mormória cruz!
Olhou! Olhou! Sombrio em desespero ...
Tlão ... tlão - no cemitério - não viu ninguém!
E num lento restolhar levanta voo e voa além ...
O estado humano mais perigoso é em sua zona de conforto.
O fundo do poço te dá a agonia e a ânsia de crescimento nescessário para deixar a inércia.
O topo é quase inalcançável pois sempre irá se adicionar degraus a medida que se sobe.
Na agonia da insônia, numa noite sombria, trago a correria do dia a dia como companhia.
Os ponteiros do relógio giram na mente trazendo a agitação do dia. A insônia persiste, sem dar trégua ao tormento que tanto aflige.
Oh, como anseio pelo descanso tão merecido, longe do frenesi que impede dormir.
Que o silêncio acalme a tempestade em meu peito, e que o sono, enfim, traga o alívio perfeito.
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