Poemas curtos sobre a Vida

E a vida sempre nos surpreendo... pelos caminhos.

Flávia Abib

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Na matemática como no amor, quando o esforço é só de um lado, o resultado é sempre zero.

Trilhando os passos que construímos em um só ideal, no mesmo caminhar.
Porem hoje só os meus pés marcam essa estrada, e seguindo na espera da chegada, da volta, das revoltas.

Todos em algum momento,
somos curativo na vida de alguém.

Na areia da vida deixo pegadas.
Um lembrete que passei por ali.
Agora a água vem e leva.
Leva com ela todos os rastros que deixei.
Que serão eternos,
Eternos enquanto lembrados.

Tudo que eu vivi ainda está aqui
menos você que era minha vida

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Sacrifícios se jogam da sacada.
Sacrifícios tem balas em seu coração.
Sacrifícios derrama sangue sem precisão.
Sacrifícios perdem tudo por nada.
Sacrifícios vendem tua alma.
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Nunca receies perder-te.
A imagem reflectida em qualquer espelho, será sempre a tua.
Mesmo quando a teu lado se encontre aquele, por quem te perdeste.

Não fique a mercê de quem não demonstra um mínimo de esforço pra te ter.
Siga sua vida!
Seu caminho é longo e não precisa ser doloroso.

O que não dura encanta,
já o que dura
quase sempre aborrece.
Bem por isso é que as rosas são eternas.
LA

Eu até te esqueceria
não fosse a safadeza dos teus olhos.
LA

Ame sem moderação
e beba com castidade.
LA

Permita-se
arriscar, errar, acertar
Só não fique na dúvida
A vida é uma coleção
de escolhas
Permita-se viver

Essa cara linda vai mudar, aproveite enquanto a tem.
Exiba a sua beleza, deixe seu peito bronzeado, caia no mar.

Sim, o que olhos não veem
coração não tá nem aí,
se bem que desconfia...
LA

Adoro sorrisos
soltos,
adoro brilho
no olhar,
Esquecer
o que passou,
o mar revolto
E derrepente
voltar a amar.

Amor daqui
Amor dali
Amor de cá
Amor de lá
Amor pra ti
Amor pra mim
Amor amar
Se apaixonar.

Amo o Deus que Jesus chama de Pai —
o Pai da Graça.
Amo Cristo Jesus, o Filho —
o Salvador.
Amo o Espírito Santo —
o Mediador.
LA

Olho para o mundo e para a vida
todos os dias, como quem acaba
de receber um raro presente; E vejo
tudo como um grande e lindo
espetáculo, que está prestes a
terminar e não terá “reprise”.

Sou como a flor de primavera,
que ora inveja a flor que cresce no verão,
ora vangloria-se diante da que morre no outono.

Sou forte como as ondas,
rápido como o vento,
periódico como a lua
e lento como o sólido que se demora a afundar.

Eu sou a vida.