Versos curtos de Saudade
Tu me conta aquilo que descobres sem entender. Por favor tente me explicar, eu não sou tua mente que não sabe o que não conhece. A tua carne fraca, teu ser enojado que quer me mostrar o que eu não te mostro sem eu entender tuas conclusões e certezas.
Eu não estou aqui,estou onde meu coração está.E ele está aí com você,cuida dele então...ou melhor cuida de mim.
Eu esperei rosas, flores, eu esperei todas as horas do dia e os minutos também.Sei que elas iriam secar , mas também sei que elas me fariam lembrar.Você
O problema é que ele ta longe, mas não é um longe perto , é um longe longe, e meu Deus do céu , quando fica a noite, ele fica mais distante, eu perco o prumo , o rumo só de pensar que ele poderia estar aqui , como queria que estivesse, e não está.
E eu tento a todo momento mostrar que sou forte, que vou estar sempre aqui ,que a distância e o tempo nunca vão nos separar, mas todos os dias, a noite principalmente, eu choro em silêncio , e grito pra ele : Volta
No fundo, minha vontade foi dizer: “Por favor, fique! Deixa toda essa babaquice de lado e volta. Sem egoísmo dessa vez, dos dois lados.” Mas aí não. Só fiquei parado vendo a melhor coisa que aconteceu na minha vida ir embora. Sem explicação. E eu percebi que era tarde demais para voltar atrás. Que nada do que eu fizesse iria adiantar.
Não mais verá o manacá em flor, plantado no jardim, perto do quarto, envolvendo em perfume nossa alegria de carinhos fartos. Também o ipê florido não verás, porque antecedeste a primavera... Ora, saudade, para mim, é um doce-amargo-enlevo, o que vale dizer que até o fim dos meus dias estarei alternando, o doce enlevo da lembrança, com pitada amarga de saudade. Suave é a pena...
Eu posso estar no meio de um milhão de pessoas, se você estiver presente, mesmo sem eu notar a sua presença, reconhecerei você pelo seu cheiro.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
Eu sou o meado da fumaça de um amor, do qual a chama enfraqueceu. E tu és as cinzas, que ali, esmigalhadas, voam com a brisa e de repente somem, esquecendo-se do que um dia significaram. Eu sou a metade da pétala de uma flor de plástico, tu és a raiz.
(...) e que abaixo de mim este céu, tão cinzento, se faça chão enquanto me perco te procurando em lugares que eu sei que não irei encontrar.
Teu amor não morre como tu morres, um hoje e um amanhã. Ele morre se acabando de exausturia, de mãos abertas. Ele morre de perda, de falta. E tu, Helena, morres de desgosto, da simulação do abandono, porque pensas que eu te esqueci.
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