Versos Caminhada da Vida

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...Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto...

As vejos me vejo perdido nos versos de um poema,
cujas palavras sempre remetem àquele ar de tristeza.
Depois me vejo de frente com as frases de conclusão
cujas palavras sempre remetem ao poder da superação...

As vezes me vejo perdido sob a brisa do relento
Tentando desfazer a dor que me fere em dado momento
Recolho-me silencioso em minha introspecção
buscando tirar a dor que ainda habita em meu coração

Não há outra alternativa a não ser esperar
que essa dor parta bem distante e vá para um outro lugar
e enquanto ela insiste em ficar aqui comigo
Vou expressando o que sinto neste simples manuscrito

A noite chega os poetas acordam e “saem” a procura de versos e poesias, acreditando que ainda exista o amor verdadeiro. A noite misteriosa como sempre avança pela janela do meu quarto escuro. A esperança é o meu guia: é o que me faz viver cada dia e principalmente cada noite a cada vez que a brisa fresca entra pela janela, sinto um beijo pousar sob minha face. Você é a miragem que veio pra arrumar a minha confusão, para acender a luz da solidão foi um momento tão lindo. Que quase não acreditei,mais vi sua imagem sumindo, foi apenas um sonho, acordei.
Boa noite.

Encontrei um pássaro
Cantando com tua voz,
Leu poemas, poesias...
Me dedicou.
Falou em versos
Sonhos que sonhei.
Eu vi,
Tinha asas cor do céu
Bico feito mar,
Tinha flores nos olhos
Mel no cantar !
Tinha o jeito sertanejo
Tinha gosto de avelã
Pele dourada
Sabor de maçã,
Eu vi,
Pássaro passarinho
Por mim passou,
Deixou teu cheiro
Cheiro molhado
Me cantou !

Feito o pescador também é o poeta
sentado às margens dos rios de versos
esperando o fisgado das palavras
para pescar entrelinhas.

⁠No corpo da mulher
Tem versos rabiscados,
Com o brilho de diamantes
Poetas confessam os pecados
E saludam a paixão dos amantes;

Dois Versos

Historinha de um verso só:
João amava Maria. Maria adoeceu e morreu. João se matou.

Eu falo em forma de versos
para todos poderem escutar.

"Sou o avesso do meu próprio caminho,
mais sutil do que meus versos,
olhar pouco traiçoeiro,
sou reticências.
Meu ímpeto coloca - se á frente da razão,
meu riso mantém - se solto e vermelho.
Nasci subjetiva e talvez eu morra assim;
com as mentiras mais deleitosas,
o copo derramando verdades impróprias,
coração repleto de amor pra esquecer.
Mergulhei no egoísmo de me amar apenas
e mais do que qualquer outro.
É preferível morrer no seu próprio mar a
ser mais um sobrevivente da falta de consciência daqueles
que nasceram apenas pra ocupar espaço.
De vazio cheio de dúvida já me basta esse que me foi designado.
Não me vacinei contra os mal intencionados e indecisos como eu,
me vacinei contra a tristeza prolongada,
contra o jeito grotesco de viver.
Só não quero morrer sem ao menos saber
por que motivo me colocaram aqui.
Não quero a vida imperativa,
quero a não definida, a infinita
- se possível."

Amor versos Ódio




Andei por muitos caminhos nublados,

Quem sabe um dia sairei desta tempestande,

E você um dia irá dizer que tive razão,

E enfim poderei viver feliz!




Quem disse que para amar

precisa de tanto saber,

O Coração sente,

O Coração Age,

finca na mente como raiz!




Percebi que de tanto amar

acabei odiando,

Odiando te olhar,

Odiando te encontrar,

E me vi em plena solidão!




Será que por entre as nuvens

eu hei de encontar o sol?

Voar em meus pensamentos ocultos,

redescobrir o mundo,

essa dor não há de persistir!




Vou colorir o meu céu de azul,

e o dia não será mais o mesmo,

serei eu e eu, em busca de mim!

Vivo assim,
Deslizando em versos
a procura de mim.
Desejos guardados,
sentimentos sondados,
e se fazendo enfim.
Menina mulher,
tecendo a alma em sonhos,
sendo em linhas o contorno,
que te desenha em mim.
Delicadamente sou em você,
como flor,em colcha de cetim.

EGO POÉTICO.

Enquanto todos dormem,
O poeta está acordado,
Faz os seus versos,
As suas canções,
Seu andar ritmado.

Como quem deixou o seu barco,
No mar ancorado,
Como quem já se encontrou,
O sonho de ter amado,
Como quem já se esqueceu,
Do seu passado assustado.

Como alguém que resgatou do mar,
Os que estavam afogados,
Como alguém que abrigou,
Aos que estavam desabrigados,
Como alguém que sarou as feridas,
Dos que sangravam machucados,
Como alguém que voltou para casa,
Depois de ter ficado ilhado,
Como alguém que já amou,
E por muito já foi amado.

(Extraído do livro:Noções do silêncio.

⁠Não posso fazer voltar o tempo
Todas as letras e versos se perderam no vento
E não há mais nada a ser dito
Foi tão doce e bonito
Acreditar que havia um paraíso para nós, cá dentro dos nossos suspiros
Livres naqueles lençóis
Não quero mágoa e rancor
Foi só um risco de amor, nada mais
Quisera eu ter desistido no momento que me faltou a paz
Mas minha teimosia e rebeldia, me faziam acreditar que podia
Não, não posso fazer voltar o tempo
Para partir no primeiro olhar de lamento
Logo serás alguém de quem nem me lembro
E tudo terá se dissipado, a contento, no tempo, cá dentro de nós, não mais que um momento.

Obsessão em Versos

Num labirinto de talento e tormento,
O ser se perde, em um dilema lento.
Um fantasma, meio louco a dançar,
Distância pede, no seu próprio mar.

Criatividade, ameaça em sua essência,
Profundo, um pensamento em sua presença.
Saúde mental, busca incessante, em vão,
Pensamentos apressados, em turbilhão.

Rotinas repetidas, âncora em agonia,
Sobrecarga iminente, a mente vazia.
Meio falso, mantendo uma fachada,
Distúrbios ocultos, numa dança apressada.

No quarto, um canto de solidão,
Diálogos estranhos, em sua própria mão.
Balões no alto, símbolos de liberdade,
Medo prende, na sua própria verdade.

Diferente e normal, em conflito a vagar,
Entre balões e medo, a se equilibrar.
Comunicação frustrante, resistência persistente,
Silêncio clama, na mente incessante.

Quiet, quiet, quiet, em um apelo calado,
Deixe-me só, no silêncio, meu legado.
Rimas ricas, como fios a entrelaçar,
A complexidade da mente a rimar.

Dias de Angústia

Se não queres chorar não leia
Pois nestes versos no qual escrevo
Derramo meu pranto e transpareço minha angústia
Não peço que tenhas pena de mim
Apenas escrevo para ver se minha tristeza terá fim
E se não acabar, irei continuar
Até a morte chegar, ou até eu me esgotar

Na maioria dos versos que faço...
Existe um pouco da minha trajetória...
Enfrentando vitória e fracasso...
Vou construindo minha história.

Com o adverso? Faço versos!
Crio controvérsias por onde passo,
mas os versos me perseguem.

A INSPIRAÇÃO E O POETA

Sendo poeta
um sonhador),
não choro versos
sem conhecer
tristeza e dor...
Também decanto
em riso farto,
se for de parto
bem natural;
só se meu canto
não for postiço...
Para ter carro,
tenha-se casa;
quero ter asas,
mas antes vou
compor meu céu...
Sentir se a poça
é funda ou rasa
dirá, com calma,
se vale a pena
pescar a lua;
lançar minh´alma...

Você foi inesquecível
Meus versos são para você
Meu coração sempre vai te pertencer
Eu ainda choro por você

Tento te ver
Mas acho eu vou enlouquecer
Você me faz tremer
Sem ti não sei viver

Sinta-me com todo prazer
Estou a sua espera meu bem querer.

Parafasia Indefinível

Quando as moscas entram na sala
As luzes se apagam
Os versos não rimam
As letras embaralham-se através dos dedos que soluçam o medo

Não há tempo no presente
O futuro que se estagnou no passado
É imediato à fome, ao lixo, ao humano
Distante da verdade
Essa verdade mundana e inconsciente.

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