Versinho de Amor
Mamãe...
(Nilo Ribeiro)
Nos versos eu debruço,
e não me assusto,
o mais lindo quero criar
para lhe homenagear
espelho-me na senhora
para o que vou escrever agora,
sobre este ser magnífico
que deixa o mundo mais bonito
mãe, seu amor é sincero,
amor desinteressado,
é o ser que eu venero,
é o ser mais amado
uma centelha do seu amor,
nos aquece a alma,
quando sentimos pavor
sua voz nos acalma
com virtude e sabedoria,
na tempestade nos dá calmaria,
tem a delicadeza da rosa,
e o dom de ser milagrosa
se hoje lhe homenageio,
é porque a senhora merece,
e com o coração cheio
ofereço a minha prece
Ave mamãe querida,
Ave mulher de luz,
você me deu a vida
me abençoou como Jesus
Ave mamãe guerreira,
Ave mulher forte,
a senhora é a grande estrela
que nos indica o norte
que Deus lhe proteja
e eu também,
é o que seu filho deseja,
tenha saúde e paz, amém...
Segredos do coração
Não contes
Meus versos
São desabafos
D’alma amante
Não espalhe meus contos de amor
Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres
São pérolas do oceano de sentimentos
Contidos na alma cálida
Não contes te peço
Os devaneios de amor galante que a ti confessei
Das tardes longas que contigo tive...
Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor
Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão
Por favor, não conte! É um grande segredo.
È intimo
É platônico
É pulsante
É doloroso
Ah, amigo não conte a ninguém
Que confessei o meu amor...
Não posso vive-lo
Não posso dizê-lo
Só posso sonhá-lo!
Quando da minha partida ,
deixarei como despedida ,
uns versos que te compus ,
não sei se vai te agradar,
mas por muito te amar ,
os escrevi .
O meu ser,
Não cabe dentro de mim,
Divido-me em versos,
Espalho-me,
Como pétalas ao vento,
Que com o tempo,
Secam,
Se esmigalham,
Morrem.
Versos de aflição
Se afugenta dentro do peito,
o vazio deixado pela ilusão.
Não sei mais o que fazer,
para acabar com essa aflição.
Sentimento meu,
sofrimento que e teu.
Se fosses capaz de amar,
o moído interno,
não seria tao eterno.
Escreveria tudo num pedaço de papel.
Mas do que adianta te entregar uma canção
frustrando assim, meu coração?
Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.
Poeta Solitário
Poema uivante em plena noite de penumbra ambulante
de onde tiro meus versos instigantes
que para minha alma já parece cada vez mais distantes
frios e pálidos como a corações não pulsantes.
Mas algo ainda me diz que em meio a tanta névoa
tenderei a escrever a nosso modo
mesmo que doa o ato de voar
não desistirei do meu singelo sonho das estrelas tocar.
Só um único sorriso já despedaça o coração poeta
mesmo que a alma não o deixe aprender a amar
a vida tende aos poucos a lhe ensinar
que nas mais escuras das noites
sua pureza sempre tende a no fim ainda brilhar.
Versos Esquecidos
Novamente, furtas sonhos que não são teus,
Já não bastou roubares o que um dia me pertenceu?
Cansado de sonhar contigo, estou,
Nesta ilusão, amor e cuidado não sou.
Cruel é a tua essência, B,
Não mais quero a tua presença, vê.
As estrelas testemunham nossa dança triste,
O vento sussurra segredos que resistem.
Teu olhar, um abismo de despedida,
Me afasto, buscando a luz da vida.
Em cada verso, a dor se entrelaça,
Lembranças desbotadas, sombras na vidraça.
Promessas quebradas, como fios de seda,
E o coração, um campo de batalha perdida.
Agora, sob a lua pálida e fria,
Deixo-te para trás, sem melancolia.
Não mais sonharei contigo, nem serei refém.
Que o vento leve as palavras não ditas,
E que o tempo cure as feridas aflitas.
Adeus, B, és apenas um verso esquecido,
Nesta jornada, eu renasço, decidido.
Que a aurora traga novos sonhos, sem ti,
E que a minha alma floresça, enfim livre.
Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?
A filosofia do corpo dela, é reflexo da alma que carrega: livre e quente.
É como aqueles versos de Camões, que falam sobre o amor e arder,
sobre o nunca contentar-se de contente.
Ela não se perde em qualquer chama, nem queima em qualquer cama,
porque no fundo, meu bem,
é o abrasar da liberdade que ela ama.
DESEJO DE AMAR
Autora: Prof Lourdes Duarte
Entrego-te em versos minha vida
E todo o desejo de amar-te
Apaixonado por te és meu encanto
Nestes meus versos venho lhe confessar.
És o colírio de meus olhos
Minha quimera meu amor,
És o lírio que perfuma meu jardim
Sonho em provar do teu amor.
Entrego-te meus sonhos,
Oferto-te meu coração,
Os mais doces desejos de amor
Desfruto nessa ardente paixão.
Te quero tanto, és meu verdadeiro amor,
O amor que eu queria viver eternamente,
De viver momentos mágicos, contigo
És o sonho da minha vida e do meu coração.
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Mário Quintana diz que :
“O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço”.
O amor não deve te segurar, te privar, te manipular. O amor é a liberdade de querer estar com alguém por vontade própria e gostar desta pessoa mesmo conhecendo todos seus defeitos
POÉTICA CONFISSÃO
Leia-te nos meus lhanos versos singelos
Que o meu coração tem para te poetar
São talhados com tão aguçados cutelos
Da minha inspiração, para lhe ofertar...
Tem amor nos detalhes, e nos paralelos
Do desejo, almejo, e sentimento a arder
Deixa dar-te em pensamentos donzelos
Encanto, tal o luar dum impar anoitecer
Estes foram feitos para ter-te sensação
Afagos, beijos, e muita, muita emoção
Pois, o verso guarda o amor enamorado
Então, amo-te demais, e mais a paixão
E, em prosas puras para ti, essa canção:
- a poética confissão de um apaixonado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/09/2021, 05’38” – Araguari, MG
VERSOS DE AMAR (soneto)
O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo
Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo
O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar
E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
ÚLTIMOS VERSOS (soneto)
Na poesia luzente, hoje triste e fria
Onde os versos eram para a gente
Na poesia feliz, que ti trovei um dia
Para sonhar, já perece, eternamente
Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria
Intocada a rima de amor contundente
Aquele olhar, sussurrado em melodia
Que nos fez delirar a alma ferozmente
E doravante, chora, a prosa na solidão
Que, outrora, era de convivo tão leve
Agora, cheias de rancor e de embraço
Aquele abraço que escrevia emoção
Que trazia sintonia, e hoje tão breve
Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano
Gozemos nossas poesias
Sussurremos nossos versos
Suspiremos nossas rimas
Deliciemos de nossas letras.
Na poesia me disfarço
e a teu lado navego
nos versos que te escrevo
ternuras ancoradas
mastros de espuma
você, uma pergunta ao vento
eu, nuvem fugidia
nós, apenas um poema onírico...
Abril
Se o sorriso bonito fizesse feliz quem lhe dá atenção
Valeria o risco, dos versos escritos em cada canção, não são noção
Quando amor de um só se resume em paixão é ilusão...
Sentimento profundo em menos de um segundo pode naufragar,
Tempestade de areia
Não impede a Sereia de cantar, encantar...
Foi na troca de olhares que o papo fluiu
Sem jurar lealdade, um beijo sem maldade, assim ela partiu, sumiu!
Disfarçando o romance
Me trouxe as nuances de abril
Minhas dores hoje viram poesias
Minha imaginação criam versos
E no meio da noite cria nós dois
Pela madrugada tu vem;
E pela manhã tu vai
Eu juro, são os sonhos mais reais
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