Verdade Mentira Realidade
Ao elaborar o pesamento: "A fé que existe em você pode matar-lo e, a que não existe, pode salvá-lo", descobri uma porta para uma abordagem da fé ou sua ausência, que me trouxe mais paz interior. Como agora exponho:
No complexo jogo da existência, emerge uma verdade inquietante: a dualidade da fé, que pode moldar nosso destino de maneiras profundas e por vezes contraditórias. Nesse tabuleiro da vida, cada um de nós é tanto protagonista quanto espectador, e interação entre a fé e a ausência dela pinta um quadro intrigante da nossa jornada.
A fé, quando enraizada em nosso âmago, pode ser um um sol que ilumina nossos passos mais nebulosos. Ela é a voz interna que nos murmura palavras de coragem quando a escuridão ameaça nos engolir por completo. A fé nos capacita a desafiar limites aparentemente intransponíveis, a superar obstáculos aparentemente intransigentes. No entanto, essa mesma fé, se não for constantemente questionada e modulada, pode transformar-se em um complicador. Ela pode cegar-nos para as nuances do mundo, levando-nos por caminhos de extremismo e fanatismo. A fé que não é examinada, que não é flexível, tem o potencial de aprisionar a mente em uma prisão autoimposta.
Mas eis que surge uma complexidade: a ausência de fé não é um vácuo absoluto, mas sim uma porta para a exploração e a autoconsciência. Aquele que ousa questionar, que apesar do abismo do desconhecido com olhos abertos, pode descobrir um terreno vasto e capaz de possibilidades. A falta de fé, quando abordada com curiosidade e coragem, pode se transformar em um catalisador para o crescimento pessoal. A reflexão pode ser a base sobre a qual construímos nossas próprias definições de significado e propósito.
Assim, a busca pelo equilíbrio entre esses extremos é um desafio inerentemente humano. A fé temperada com prudência e consciência de nossas próprias limitações pode nos capacitar a enfrentar as tormentas da vida com resiliência e plenitude. Por outro lado, a ausência de fé não precisa ser um mergulho no abismo do desespero, mas sim uma oportunidade de forjar novos caminhos e abraçar o desconhecido com coragem.
Nessa interseção entre fé e dúvida, descobrimos uma máxima: A fé, quando cultivada com discernimento, e a ausência dela, quando explorada com abertura, são os matizes de uma jornada que é tanto pessoal quanto universal.
Nos meus momentos atípicos, alcanço uma dádiva imensa quando consigo sonhar de olhos abertos, deslumbrado por uma natureza maravilhosa, detalhes belos, repletos de vivacidade, resultante de um conhecimento complexo que obviamente está muito além da minha capacidade, fato que contribui bastante para o meu deslumbramento, um sonho dentro da minha realidade, desenvolvido a partir dos meus pensamentos, inspirados por uma arte viva, distinta beldade, atraente, essencialidade genuína, divina espontaneidade.
A Vida É Sobre Isso
Quantas coisas você sonhou
Que não saíram do jeito que você queria?
Quantas coisas você aceitou
Que você jamais imaginaria
Ter que dizer sim quando era não
Engolir a seco e não responder
Ter que deixar quieto e abrir mão
Foi a única coisa que restou fazer
Eu sei que essas situações se repetiram
Por muito tempo na sua vida
Eu sei que muitos dos seus sonhos se destruíram
Da maneira mais dolorida
Mas a gente vai aceitando
O que dá pra fazer?
De tudo que você queria ter sido
Quanto daquilo hoje é você?
Você ainda acredita que consegue
Ou já deixou de acreditar?
Você ao menos ainda tenta
Ou já perdeu as forças pra tentar?
Eu entendo a sua raiva
Eu também já me conformei
Jurei que não ia mais nem tentar
Falei que já era, abandonei
Mas escuta o que eu vou te falar
Depois de um tempo eu me liguei
Voltei a arriscar
E o porquê eu te confesso:
Entendi que desistir
Não vai acelerar o processo
É sonhar, a vida é sobre isso
E quando errar, não tem nada errado nisso
Tá tudo bem, só não se cobre tanto
Não deixe a vida perder o encanto
Pois viver, é ter que rasgar planos
Mudar a rota, conviver com os seus enganos
É cair, muito mais que se imagina
É levantar, pois o sonho não termina
Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....
A razão faz oposição o ao coração porque, ambos precisam refletir !
Apresente-se - necessidade, bondade e realidade!
Poemas de Amor
Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo
Buscar o sentido da vida em si é como escavar em um abismo sem fim. Se somos transitórios, o fundamento de nossa realidade só pode estar fora de nós. Quando acharmos esse fundamento, então teremos encontrado o nosso sentido.
A verdadeira sabedoria não reside na capacidade de resolver problemas, mas na compreensão profunda de que o próprio ato de questionar molda a realidade que tentamos entender.
Jamais deixei de ser sonhadora muito embora me houvessem dito que os meus pés deveriam ficar no chão. O sonhar faz parte de mim, igualzinho respirar.
Escrevo tudo que sinto, quero tudo o que sonho. A persistência no querer, faz minha mais bonita realidade.
Ao entender o propósito de nossa existência e desafiar o que esperamos de nós mesmos, abrimos caminho para um amadurecimento profundo e uma compreensão mais autêntica da realidade.
Amor: a doce dor que nos mantém vivos. Eternizado em fotografias, um refúgio onde corações nunca se partem e o tempo se curva à memória, desafiando a realidade que insiste em seguir em frente.
Nosso amor é um segredo guardado em fotografias, um refúgio só nosso. Corações imortais num tempo que não existe. Um lugar que ninguém mais conhece, onde a paixão desafia o mundo e a realidade.
"Hoje, em sonho, um estranho me disse algo, que me trouxe uma tristeza desenfreada.
Como em morte, em um outro mundo, eu acordara.
Disse-me ele: 'Que naquele mundo, cada hora, equivalia a um pulsar, do coração da amada.'
Me disse também, que poderia passar ali mil anos, ela e eu, jamais seríamos uma só alma.
Até então o sonho, transformado em pesadelo, só me fazia querer voltar pra casa.
Voltar pra realidade, para a vã esperança, de tê-la em meus braços, embalada.
Me perdi na beleza daquele lugar, entre as árvores, o perfume das flores e o verdejar das matas.
Em um piscar de olhos, estava eu, em casa; trêmulo, embebido em suor e os olhos cheios de lágrimas.
A cama vazia, minha pele fria, e em meu peito, o desespero gritava sua falta.
Percebi que aquele sonho, fora mais real do que eu esperava.
Era verdade; cada batida daquele coração, um dia me confidenciara.
Que poderia eu ser porto, abrigo, contra as mazelas desta vida desgraçada.
Mas não importa o que eu fosse, ela jamais seria a minh'amada.
Era certo, nessa vida, jamais seríamos uma só alma..."
A vida por vezes assusta, nunca tivemos um mundo com tanto e nunca havíamos vivido tanto sentindo a falta de tudo.
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