Verdade
A verdade é que eu sou isso que você tá vendo aqui. Uma menina carente, sentimental e um tanto inocente, que acredita em sapos encantados e amor verdadeiro. A verdade é que eu preciso de atenção, preciso de alguém que se importe e que pergunte como foi o meu dia. Preciso de alguém que me aceite com as minhas loucuras e meu coração indeciso e sonhador. Preciso de alguém disposto a me conhecer, que goste de mim e que não pense na próxima garota que vai beijar, nem na anterior. Preciso de alguém presente, mesmo que longe, preciso de alguém que me conheça ou que esteja disposto a me conhecer, alguém que me deixe contar minhas histórias, que me faça rir, que me arranque sorrisos e que saiba a hora certa de elogiar ou provocar. Alguém que faça parte da minha vida e que me deixe fazer parte da sua. Eu preciso de alguém que me provoque, me desafie e que me tire do sério, alguém que me faça feliz e que faça eu me sentir uma borboleta com várias borboletas no estômago.
Quando dissermos que você é bonita, linda ou maravilhosa, é porque é verdade, não nos diga que estamos errados pois ninguem fica cometendo o mesmo erro sempre.
- É verdade já dizia meu caro Renato Russo, temos que amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque na verdade não há !
Poema perdão
A amizade de verdade
É eterna
O amigo de verdade
Compreende e perdoa
Se errou
Aceita, entende
Me compreende
Quantas vezes perdoei
Quantas vezes aceitei
Deus deu seu filho lá na cruz
Perdoai os seus amigos
FELIZ é o vento que segue sem dizer nada para ninguém
AMIGO é o tempo que mostra a verdade, e ameniza o que não mais se tem
E ETERNO é a saudade que aparece sempre todos os dias no fim de tarde
Hoje, vejo que na verdade foi apenas amizade, desde o inicio... Amizade colorida.. mais amizade... Pois o que eu realmente fiquei com receio de perder foi um amigo e não um namorado... O que sempre fomos... agora & sempre seremos apenas amigos o que sempre deveria ter sido!
O amor de verdade é meu sonho de consumo, trocaria fácil todos os dias tristes por um sorriso que alegra minhas tardes, que me encoraja nas manhãs duvidosas.
Que compartilha o que há de mais sincero: o amor.
Simplesmente, o agora virou tarde,
Para quem ontem, quis buscar a verdade,
O hoje parece muito perto,
Mas normalmente é no amanhã que você vai ver o que é certo.
Um conselho para os Homens: Quando uma mulher te fizer uma pergunta, responda a verdade. Tem 99% de chances dela estar perguntando já sabendo a verdade
O Amor é desejado por muitos mas, poucos terão a oportunidade de sentir a verdade absoluta deste excelso sentimento.
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
Quando descobre-se um novo fato, para os sábios a verdade antiga morre e nasce uma nova opinião, mas para os ignorantes nada muda.
Estou me repetindo, dizendo mil vezes a mesma coisa. No fundo, há só uma verdade: me sinto só. Talvez seja essa a causa dos meus males. Ou será o desconhecimento do que sou, como escrevi ontem? O que sei é que a coisas que preocupam podem ser resumidas em poucas palavras: Deus, solidão. E no fundo, o que existe sou eu. Como um grande ponto de interrogação sem resposta.
Verdade é liberdade, a verdade é prisioneira do ser que vê e pensa, tão poderosa que mesmo aprisionada ainda assim prende quem a descobriu com grades invisíveis & limitantes.
Toda verdade, aquilo em que acreditamos, passa por filtros, ou estágios de aceitação. Por isso não desista do que você acredita!
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