Ver
A lua é uma nave e se essa nave for embora, sumirá a névoa que nos impede de ver o universo como ele é e os seres que se camuflam num holograma.
Até entendo a forma ácida e irônica de ver, falar,interpretar e produzir arte diante as poucas mudanças ajustadas breves existentes frente ao tanto mais que deveria ser mudado por agora.Mas não consigo ser indiferente quando o artista e o autor para isto grita por mau gosto e extrapola por cima dos princípios éticos, morais e da boa convivência da cultura de quem quer que seja.A transigência já é uma postura muda e obscura de aceitação e persuasão a tudo aquilo que nos é diferente.
Pelo menos, artístico-culturalmente o Brasil do século XXI deveria se sentir e se ver mais pobre e negro do que se sente.
Meus limites aparecem e florescem com cores fortes que não consigo ver, quando eu me ponho distraído por salvos enganos.
Ao viver na escuridão fui convidado a ver a luz desde então trabalho incessantemente minha pedra bruta, com o malho e o cinzel seguindo a dadivosa orientação dos meus mestres, na justa e perfeita geometria.
Para meu conceito não existe o novo na arte. Existem sim novas maneiras de ver o que em submersão, submissão, coexistia, fazia parte mas não era notado como valor e referencia, que de repente por uma nova leitura emerge.
Meu conhecimento sobre a Amazônia está intimamente ligado ao saber, ver e pensar de meu grande mestre e amigo o artista amazonense Moacir Andrade.
As grandes respostas sempre estão aparentes mas poucos conseguem ver. O ser humano, viveu mais de 5.000 anos, um olhando para os olhos um do outro e com muito esforço inventaram a roda, que sempre esteve representada claramente nos olhos de todos que não conseguiam ver.
Uma boa imagem vale muito mais do que mil palavras. Grande parte da historia do Brasil , foi na verdade inventada e recriada, bem longe da realidade. Encomendada pelos governos passados a grandes mestres das belas artes brasileiras, para romantizar e mascarar, a feia, desumana e triste realidade do que em verdade aconteceu.
Quero estar de olhos fechados para não ver as diferenças; mas com o coração aberto para aceitá-las como elas são.
Parece me ainda muito difícil conseguir ver a alma de cada cor no meio da natureza das cores. Seria como saber desde o inicio o que só se aprende com muito tempo de vivencia no garimpo, que diante dos diamantes brutos, in natura, mais escuros serão aqueles que depois de lapidados darão as gemas mais brancas, melhores cristalizadas e mais puras.
Já quase no final da minha existência comprovei que: Respeito e Educação não tem nada a ver com Cultura, Religião, Posição Social e dinheiro, quem tem tem e quem não tem não tem!!!
Vivência não tem nada a ver com a tecnologia, com a modernidade, vivência é tudo que uma pessoa passou em sua vida, coisas boas e coisas ruins, jovens, aproveitem a sabedoria dos idosos!!!
Podemos recriar a nossa realidade.
Não aquela que aprendemos a ver, mas a que reside em nós.
Se você culpa as pessoas, o universo, Deus, ou o olho grande das pessoas (que você jura existir) por tudo de ruim e errado que acontece na sua vida, tem alguma coisa errada com você.
Tudo o que emanar de você voltará.
Se for luz, voltará claridade
Se for paz, voltará doçura
Se for amor, voltará amizade, confiança, ternura e tranquilidade
Toda e qualquer energia que você lançar ao infinito
Seja de luz ou não, vai encontrar de volta a fonte de onde surgiu
Tudo é cíclico, tudo.
Não existe nada que paire no ar indefinidamente
Como um bumerangue, tudo volta
Não é castigo, ou carma. É o universo respondendo.
Ele não é bom. Nem tampouco mau.
Só é justo. E muito, muito rápido.
Meire Moreira
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