Vento no Litoral
"De onde vim as ruas eram tão calmas onde só o barulho do vento podia ouvir e sentir, as pessoas não sabiam por onde se passava o tempo.
Todo dia era um dia qualquer...
Sem novidades, apenas as mesmas coisas, já não mais fazia sentido.
E hoje acordei mais cedo e vi que o problema não era no tempo e sim as pessoas que utilizavam nesse tempo".
“Tudo o que dizemos se espalha ao vento
e atingem lugares que nem imaginamos...
Tome cuidado com as palavras!
Seja condutor de coisas boas.
Escolha espalhar luz de seus telhados...“
Nas raízes mais profundas do carvalho solitário, há segredos que nem os ventos ousam desvendar. Contudo, até a árvore mais forte floresce melhor sob a vigília discreta de um jardineiro eremita.
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
A cultura é o vento que alarga as velas da mente, para que ela não se encoste às margens de uma vida pequena.
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.
Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?
Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?
Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.
Esta semana, eu acordei, abri as cortinas, ventilei a minha casa. Logo após, olhei para a minha fiel escudeira, que me acompanha há 3 anos, minha palmeira bambu. Outrora sempre muito resistente, vivida, com suas folhas glaucas brilhantes, sempre trazendo aconchego ao meu lar. Eis que, acordo e lá está ela, ressecada, querendo me passar uma mensagem, que nem sempre somos ou estaremos fortes, que em tempos remotos como estes, ela me mostrava que havia perdido o seu brilho, clamando por atenção, onde, sempre esteve ali em todos os momentos para alegrar o meu canto da sala.
Escorei alguns troncos em volta, e deixei a iluminação sob ela
E aquela simples mensagem me trouxe muita reflexão.
Estamos diariamente, precisando de uma “escora”, não no sentido de dependência, de auto piedade, não! Mas, de escoras emocionais, de cuidados, de um apoio, de um sorriso, de um abraço.
E nós muitas vezes, nos escoramos.
Nos escoramos como náufragos em uma tábua de apoio, em um longo e feroz rio correnteza abaixo.
Nos escoramos para fugir da frieza, nos escoramos para fugir do desamor, da falta de empatia ao próximo.
Nos escoramos, para tentar manter a paz em nosso coração, que aos poucos se gasta e desgasta e se perde de si mesmo.
Nos escoramos para manter um sorriso, quando tudo lá fora parece não haver mais sentido, quando todos os nossos valores estão deturpados, quando nossos olhos marejam em meio ao caos, onde nosso olhar fala por si próprio, a pele responde, o arrepio sobressalta, perde – se o brilho, o toque, a fala, o tato.
Nos escoramos para tentar manter a paz de espírito, a nossa conexão com um Deus maior e supremo.
Nos escoramos para “continuar a trilhar”, para marcar nossos passos neste plano terrestre, para nos resgatar de tempos tão incertos.
Nos escoramos para não ralar na aspereza, para não ferir a pele, para não adoecer a alma.
E assim, as horas, os dias e a semana passaram. Resolvi olhar novamente com todo o respeito e cuidado para a minha “fiel escudeira de jornada”. Acordei, desatei os nós, os escoramentos que a cercava, que a mantinha de pé, e por uma grata surpresa, após muito cuidado, muito zelo, cá está ela novamente, no canto da sala, de pé, brilhante, com suas folhas glaucas a tentarem brilhar novamente, não precisando mais de escoras, estando firme novamente, firme por si própria, mantendo – se de pé, sozinha, sem criar a sombra de um “escoramento” ao teu lado para manter – se de pé.
Às vezes, depositamos muita expectativa, esperanças, sonhos, sentimentos, em escoramentos. E cá estamos, mantenhamos nossas bases firmes, sólidas, tenhamos respeito por nossa essência, pois o escoramento em algum trajeto de fragilidade, de nosso percurso, pode até se fazer ou parecer necessário, podemos até achar que precisamos dele, mas, antes de tudo, devemos olhar para a nossa base, para a nossa solidez e saber, que precisamos caminhar e continuar firmes e fortes, sem escoras e sem nós.
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
Ei, pare de reclamar do vento, levante as velas do seu barco e use este vento em seu favor e navegue para o novo, o contrário pode virar o favorável.
Minha vida é como uma folha seca que cai no chão e fica esperando alguém pisar e o vento levar embora, porem, essa folha caiu em um lugar tão vazio que nenhum pé consegue pisar e nem mesmo o vento consegue alcançar.
"Os ventos da chuva forte, vão além do medo, libertação do seu interior, busca para mudar o impossível, somos muito mais do que olhares de desaprovação. Pois temos a capacidade de virar o jogo e vencer"!
Lugar de águas precoces, onde se esconde a minha esperança. Me levanto... anoitecer ventoso, onde busco encontrar meu conforto.
Quem ama resiste os ventos ruins mesmo que tenha que colocar a sua vida em risco em meio as fortes tempestades da vida.
Quem semeia boas sementes,não se atemoriza com a chegada do mal tempo.Ventos fortes a espalham, chuvas fortes a regam...depois Deus nos brinda com um belo arco-íris e tudo volta a ser melhor do era antes.Vamos plantar e cuidar das sementes que estamos lançando hoje,pois o plantio é opcional mas a colheita é obrigatória!
Que o seu dia seja de muita paz...
Vento leve, vento forte, vento do Norte...
Vento de minha vida, que tudo muda...
Vento da esperança, que a vida balança...
Baixa prsssão, tornado, ciclone,
que o obstáculo consome...
Vento amrgo, em dias de frio,
Aquecido, em dias de alegriassss.
Ventos que tudo trazem e, em nossas lembranças, levam
Vento da infância, que me conduziu,
Vento do amor, que em minha mãe respandleceu...
Vento da noite, que a mim encanta...
Vento, ventania, temporais....
Mudanças climáticas na existência,
no decorrer do dia, na paixão do olhar....
Vento dos Deuses e das Deusas, que acalentam nossas amarguras.
Vento de mim, vento teu, a inspiração da alma....
Brisa de Deus, dos Deuses, das Deusas, que nos dão vida.
Força formada pela ação do Sol,
Equador de nossas almas....
Movimento de nossas promessas.
Vento, simplesmente vento, simplesmente eu, simplesmente,
a vida.....
Vento
Vento é brisa que sopra e toca nossas vidas,
É fator de memória, pois em dias ventosos lembramos o passado.
Vento é benevolência, que nos dá ar,
Que nos dá vida,
Continuidade.
Vento alimenta o fogo,
Da paixão,
Da queimada,
Da sabedoria.
Vento é tempestade, furacão que modifica
A paisagem, que destrói para ser reconstruído.
Vento é frente fria, que esfria a vontade, mas também é calor,
Baixa pressão, que aquece, esquenta e que nos dá vigor.
Vento envolve a alma,
Mas fala através das rochas, assovia na curva.
Vento é ventania, o ciclone de transformações,
Esperanças novas que chegam,
Também é sinal de chuva,
De lavar a alma, de purificar-se.
No vento, vai a poeira, isto é, tudo....
Pois não há nada que não seja
Poeira ao vento...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
