Vento
Sou feito de pedaços,
de sonhos, de mar e de vento.
Carrego histórias no peito,
e memórias no pensamento.Há dias que sou tempestade,
em outros, sou calmaria.
Vou navegando entre os mundos,
buscando meu pensamento.
Cléber Novais
Sinto o vento, não o vejo,
Mas ele sopra, suave, certeiro.
Assim é o que me guia,
Um toque leve da alma,
Um sussurro no silêncio.
Cléber Novais
Não sou ar sou vento
O vento é um momento
O momento é tempo
O tempo é história
História é ação
Ação foi movimento.
Sopro
Os lábios soam
Naturalmente,
O vento passa
Pela a ponta dos labios;
O vento passa
Entre os dentes;
Os lábios forma
Coração.
Os olhos badala
Natulmente,
Quando
ver.
O vento do destino
balançou a Bearded Fig Tree,
O vento da independência
que hoje é conhecido.
A Figueira Barbada
inspirou o nome de Barbados,
A verdadeira História
não será esquecida.
Olhar para uma Bearded Fig Tree
no meio do caminho
sempre faz pensar na vida.
Sempre que quiserem
te tirar do eixo lembre-se
que você nasceu para dançar.
O vento ninguém segura
tal qual o quê balança
a Palma Real que retribui
com a sua bela dança.
A Palma Real traz o sinal
espiritual de Cuba
replicado na fé e nas artes
de toda amorosa Nação.
As folhas quando tocadas
pelo vento cantam a canção
feita sob medida pro coração.
Quem for atento perceberá que
não só Palma Real é capaz de cantar,
e que há música por todo o lugar.
O som do vento se mistura
com o som do Banjo Bwa Pòwyé
nesta magnífica Santa Lucia
predestinada para amar.
A Rosa e a Marguerite estão
bem presas nos meus cabelos,
e assim tu cairá nos enredos
mais sutis que sigo a preparar.
Aquele doce desejo de dançar
com nossos rostinhos colados
segue firme sem querer parar.
Por enquanto tudo isso mora
somente na imaginação,
e no tempo certo irá realizar.
Magnífica Silver Thatch Palm
ao vento parece acompanhar
a voz de Leila a cantar
ao coração Amada Ilha Cayman.
És Palmeira de Palha Prateada
das Ilhas Cayman que enfeita
com elegância mais do que perfeita
o tempo e em qualquer estação.
Só sei que no abandono das horas
é nas Ilhas Cayman que sob a sombra
de uma hei te mimar com amor e paixão.
Porque no final o quê importa é viver
a glória do amor com os pés descalços
e ter nos lábios as frutas da estação.
O vento das Pequenas Antilhas
solta as Pétalas de Bougainvillea
para fazer um tapete de boas-vindas
na magnífica Granada.
A ânsia pela alegria buscada
encontra o seu caminho
genuíno num mundo que só
se satisfaz com banquetes de egos.
A minha visão só enxerga
o universo onírico dos teus olhos
e o paradisíaco desta terra.
Não desejo nada mais do que
a tranquilidade e a certeza caribenha
do que este romance e a sua paz imensa.
Balança a palmeira diante
do vento da esperança
na Ilha do Chico Pedro:
decidi amar sem medo.
Na Baía da Babitonga fica
e assim me deixo levar
como embarcação que
está próxima de chegar.
Conhecer bem por onde ir
e sei que sabe me encontrar
onde estou em pleno mar.
Não preciso muito fazer
para a nossa hora acontecer,
e com os olhos fechados viver.
Balançadas pelo vento
as bandeirinhas
já estão dançando,
vai ter Festa Junina
na Coxilha Rica.
Com Pinhão cozido
ou na chapa,
com Chimarrão na mão
e com o quê é próprio
do Sul se celebra
a tradição por toda
a bela Santa Catarina.
Com tudo o quê
se pede, se pode,
na serra, no mar,
e se faz arraial,
o importante é ter
o seu sorriso sem igual.
As pinhas de Caicos Pine
sendo desprendidas pelo vento,
O tempo anda mudando
e o coração não é mais o mesmo.
A beleza do mar e ao redor
colocam a minh'alma em levitação,
Pensar em nós é inevitável
com a poesia que vem do coração.
Todos os dias encontro um jeito
de tentar mostrar que tudo deve
ser feito para durar e preservar.
Por desejar o melhor da vida
para nós e para que nada
venha os nossos sonhos capturar.
Tocar você inteiro,
não ser como o vento,
sussurrando sonhos
mesmo não estando perto,
ser toda a sua vida
e o seu perfeito Universo.
Com movimentos fabulosos,
elegantes dançando
a dança do amor potente
com toda a cumplicidade
e intimidade entre a gente.
Embalados pela nossa
latinidade fascinante,
pela sensualidade eloquente
e reinante simplesmente.
Tomando a coragem
de entrar no ritmo da música
dos nossos corações
planejando e realizando
os nossos sonhos sem cautelas
deixando rolar as sensações
e nos levando pelas mais altas emoções.
O tempo e o vento mudam constantemente, transformando paisagens, pensamentos e corações de forma implacável. Precisamos nos adaptar a novos cenários, renovando incansavelmente nossas emoções, gostos e atitudes. Acreditando na nossa fé, permitimo-nos mergulhar em um universo vasto de emoções e gratidão.
Iza Lira
O aroma do genocídio
do povo indígena
pelo vento sul trazido
desde o altiplano
se fez reconhecido,
A tal doidivana
autoproclamada
não tem diferença
do falso militante
no meio da rua
de calça arreada,
Gente assim é capaz
de tombar um
hemisfério inteiro
se todo mundo
ficar sem fazer nada,
Essa gente apronta
tanto que
o tempo passa,
E do General preso
injustamente e da tropa
ninguém anda
falando de mais nada.
O aroma da multidão
jovem pisoteada
na favela,
É sinal de segurança
sem sentinela,
De baile e música
sem escolha;
De uma manipulação
sem limite,
De uma América Latina
crescentemente
colocada em convulsão.
Foi muito o sangue,
e agora escapa o lítio
Ainda não dá
para contar
o prejuízo assinado
pela doidivana
autoproclamada
e os seus companheiros
de pornochanchada:
a imprensa
segue censurada.
A ofensa
é vento
semeado,
E como
diz ditado:
- Quem
semeia
vento,
colhe
tempestade,
O tempo é
senhor
e pastor
da razão
e da sanidade.
Tomo cuidado
quando trato
com a realidade
divergente
da vontade,
Vivo repactuando
com a civilidade.
Na terra onde
quase mais
ninguém
se entende,
a filha
do Coronel
ganhou
a liberdade,
a gente
campesina
ainda sequer
foi justiçada,
mais de
um General
e todos ainda
seguem vítimas
da barbaridade
até da ardil
oposta maioria
que desconhece
respeitar a minoria.
Brusque
O teu Rio Itajaí-Mirim
e as correntes beijadas
pelo vento relembram
a trajetória das tribos
que ali te pertenceram,
E desta História delas
eu sou o arco e a flecha
contra o esquecimento.
O teu nome é reverência,
nasceste filha do Barão,
Brusque do meu coração,
Te amo antes de tudo isso:
no Santuário de Azambuja
sou a perpétua oração
e no Calvário a procissão.
O teu amor na Fenarreco
me leva e faz viajar
no tempo e na herança
européia da tua imigração,
Brusque eu amo a tua
gente de todo o coração
nesta cidade amo morar
e nunca vou te abandonar.
O teu amor é memória
nestes tempos desafiadores,
de tudo me lembro
que nem mesmo o tempo
apaga o quê ergueu a cidade
feita de doce, tecido, paixão
e de esperança por nossa Nação.
Imaruí Profunda
Nos braços do vento
que balançam as ondas
do mar de Laguna
para Imaruí deixo
levar este poema
repetindo a trajetória
de quem chegou
para ficar nesta parte
da Região dos Lagos.
Teus farrapos foram
acompanhados
para chegar nesta
freguesia que hoje
virou cidade erguida,
e me recordei da tua
gente originária
que vivia por aqui.
Cachoeiras, lagoas,
ilhas e trilhas vou
revivendo com
leveza um passado
nada fácil resultado
de um massacre
conhecido e orando
continuo piedosa
por seus mártires.
Só sei que minhas
letras têm igual
leveza das asas
de maruim que
dizem que te nomeia,
E o descanso
da tua lagoa que é
a maior do Estado,
e por ti o meu
coração continua
ainda hoje apaixonado.
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