Vento
Eu olho para o céu,
E vejo nuvens brancas como espumas.
Eu sinto o vento,
O sol forte me aquece.
Eu olho para um azul sem fim,
então eu lhe procuro...
Mas estou sozinho,
Grito ao vento, ao sol, ao céu
Quero você!
O universo se transforma
E eu sinto a chuva fina tocar meu rosto,
Sinto como chorasse,
Um sol forte com chuva fina
Me fazendo chorar
O vento quer me derrubar,
Mas você me disse que o vento
Era um bom sinal.
Então venha para perto de mim,
O céu é grande demais para uma só pessoa.
Divida comigo este universo,
Sinto que podemos voar juntos.
Mas você não me responde,
Tem medo da tempestade.
Então mais uma vez,
Eu olho para o céu
E choro sozinho,
Com as gotas de uma chuva fina,
Namorando um sol forte.
Noite fria, a cabeça vazia.
Coração sem entender o que chegou acontecer .
O vento sopra entrando pela janela e batendo a porta.
Antes tão importante mas hoje?
Nada me importa.
FRIEZA
Tua sede impura
foi tragada pelo vento
o sofrimento
foi base pra tua cura
a mente escura
não traz arrependimento
e o sentimento
se escondeu na sepultura
Entende o que digo ?
Como, se nem eu mesmo entendo
e tudo que falo são palavras ao vento ?
Então fica combinado assim.
Eu falo e você não entende.
E quando você fala,
eu também não entendo.
De forma que ficamos assim.
Dois surdos que se falam.
E quando o fazem, se bastam.
Diálogo que se alastra pelo mundo à fora
e contagia os outros.
Entra por um ouvido e sai pelo outro.
Você não entende ? Isso é poesia.
Dizem que as palavras desaparecem ao vento, porém sempre existirá uma pessoa que, sincronizada ao nosso momento, recepcionará essas palavras nos dando a certeza de que sozinhos nunca estaremos
A flor cor de rosa
Uma flor no meio da calçada
Tão delicada que poderia ser levada pelo vento
Nasceu ali mesmo, do nada
De uma rachadura que se abriu no cimento
Flor raquítica de talo fino
Que temia ser pisada
Qual seria o seu destino?
Foi nascer justo no meio da calçada!
Os humanos trafegavam perto dela
Rostos sérios ou risonhos e nem olhavam para ela
De repente a flor rosa ficou amarela de medo
Pois quase foi pisoteada,
a coitada não queria morrer tão cedo!
Ah sorte dela foi o olhar sensível de uma criança
Que a viu de longe e a levou dali
e a plantou num vaso de esperança
Então a flor rosa se desenvolveu muito frondosa
Mostrava toda a sua beleza e estava orgulhosa!
Ela parecia dizer a todo mundo:
-Olha estou aqui,
eu sobrevivi por causa do amor de uma criança!
E dizia aos quatros ventos,
” que quem espera sempre alcança”!
Queria dizer a todos que estava feliz da vida!
E que nós temos que ter fé, mesmo sendo rosa,
cravo, crisântemo ou margarida!
No jardim imenso que é a vida, nós somos como as flores
Que nascem das sementes e são de todas as cores
Que sobrevivem em meio a uma tempestade de verão
Pois quem luta e se agarra no ultimo fio,
sempre encontra uma solução!
Se você for uma pessoa que se sente abandonada
e só encontra obstáculos na sua estrada,
faça como a flor que não se entregou!
Desviou, desviou ...
E mesmo com a tristeza de ter nascido no meio do cimento
Sofreu, lutou, venceu
e para as outras flores se tornou um exemplo!
Hoje a flor rosa está sorrindo e já sofreu até demais
E vive num vaso de esperança, numa vida de paz
Ela está radiante e se sente revigorada
Porque mostrou o quanto é resistente,
sobreviveu as agruras de uma calçada!
Chega de tristeza. Vou semear amor, alegria , levezas e canção, e que o vento te entregue , de forma suave e leve, qualquer uma dessas sementinhas, pra germinar em teu coração.
❝
Roda mundo, roda vida, roda vento.
Passa tudo, passa tanto, passa tempo.
Rodopiam as cores
na eterna reticência do momento.
Entre uma volta e outra do destino,
continuo apenas um menino
a soprar meu gira-sonho como um cata-vento.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
Nosso maior inimigo é o Tempo,
Esse covarde voa como o vento.
Uma batalha contra ele nunca será ganha,
Ninguem nunca obterá essa façanha.
Se voce tem algo a fazer vá e faça,
Pois ou nós o perdemos ou ele simplismente passa.
Quero balançar no vento... da vida ...
As vezes silencioso...as vezes barulhento.
E que sempre anuncia a chegada de um novo tempo.
Quanto tempo faz, que eu já nem me lembro
É melhor deixar pra trás, e seguir na direção do vento
Quanto tempo faz, que eu ainda tento
Simplesmente não me impoortar mais
Quanto tempo faz
Que eu revivo o mesmo sentimento
Sou essa mistura de rocha com folha ao vento,
Metade indo, metade ficando.
Aprendi que a direção é mais importante que a velocidade,
Mas nesse exato momento nem sei se estou em movimento
Muito menos se estou indo para algum lugar...
Sabe, embora às vezes pareça, algumas pessoas - aquelas bonitas como nuvens em dia de vento solar - não são assim, tão impossíveis de tocar.
(espera, eu vou contigo)
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