Vento
LIBERDADE
Sou livre como um passarinho.
Cujo caminho é o vento,
não importa a direção.
O leme é um sentimento,
que vai desenhando o verão.
O coração é um ninho.
A vida é uma taça de vinho
E a única certeza é o amor.
"Se alguém te prejudica, escreve na areia, de modo que o vento leve embora.
Se alguém te auxilia, escreve na rocha, para que o vento jamais apague."
Como o vento segue seu caminho,
Pelo espaço por ele escolhido,
E como as folhas que caem,
após sua tarefa terem cumprido,
Também seguimos pelas estradas da vida,
Tendo em mente os sonhos que saem
Não nos importando com as subidas,
Sabendo que logo adiante,
Para descansar tem uma descida.
Nesta vida somos só aprendizes,
De tudo o que se possa fazer
E das coisas que podemos ter.
Por isso somos felizes.
Divagando
Quem dera o vento fosse lúcido
E as flores conversassem menos
O sol não gritasse ardentes faíscas em meu interior
Poderia, então, quem sabe
Retornar ao mundo de onde vim
Colocar meus sonhos na janela
Sorrir para o beija flor
Olhar a rosa que se abre no sussurro que é só dela
Pois a esperança que fugiu sem medo
De deixar minha alma empobrecida assim
Nunca mais voltou ao ninho úmido
Deste coração amarrotado de segredos
Aqui, a presença do silencio invade
chega de mansinho e fica ao meu redor esta saudade
"E bem que viu o bem-te-vi
A sabiá sabia já
A lua só olhou pro sol
A chuva abençoou
O vento diz "ele é feliz"
A águia quis saber
Por que, por que, por qual será..."
Dei valor a um momento.
Feito pluma ante ao vento.
Um furacão fechou o tempo
Ouço um tum tum ao relento.
A mais de um ano que aguento.
Será que estou em treinamento?
Ditoso, ativo, atento.
Às suas ordens Senhor Sargento
Tudo faz parte do descobrimento
De um amor voraz e cem por cento.
De madrugada tudo sempre faz tempo
Da janela eu ouço passar o vento
De madrugada eu só escrever
Tudo o que não cabe em mim
E talvez dormir sem saber
Que do nada
Chegou-se o fim
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Tão calmo como a chuva
Tão leve como o vento
Eu caminho pela rua
Na intensidade do momento
Do outro lado da cidade
Depois do muro
Tem mais alguém a procura de felicidade
Que caminha no escuro
Tento buscar nas palavras os sentimentos que em mim eu guardo, tento buscar no vento o oxigênio que necessito, tento buscar em você, todo o amor que tenho para dar.
As borboletas são almas..
em cima de uma violeta!
Que andam perdidas no ar...
sentem o vento a gemer!
Chega simples, intensa e fatal
Me leva pra bem longe, muito alem do litoral
Que o vento sopre mudando nossa direção
Para bem longe da tempestade
Tão distante dessa ou qualquer outra cidade
Para dentro do seu coração
Nunca houve vento a favor para quem não consegue plainar adequadamente, brisas somente para quem quer, luta e alcança;
Sinto no meu corpo uma força que me leva até ti.!
Quando o vento passa e acaricia o meu rosto...
sinto que são as tuas mãos a tocar no meu corpo.!
Amo-te com os teus defeitos,não sou perfeita.!
Vieste como a brisa mar...eu quero beijar-te...
e levar-te ao céu sentir o teu calor.!
Amar-te é entregar-me de corpo e alma.!
Tu és fascinante é quero perder-me em ti amor..
Quero beijar-te a noite toda e sem pressa..
sentir o sabor da tua boca!
Querer sentir o teu corpo e o meu...
estremecer de prazer de amor.!!!
E ela ficou em silêncio
Ao som do vento...
Que se revelava um menino serelepe
Despenteando tudo a sua volta
Sapateando descalço
Entre delicado e arredio
Deixava nesgas de esperança nos passos
Ela podia sentir sua gargalhada
Espalhando no ar um cheiro de flor quando sorri
E em redemoinho coloria todo o quintal do mundo
Movimentando nuvens mágicas pelo céu
Com as cores que eram sós dela...
Um estampado céu de borboletas.
É nesse instante que ela agradece
E abre os braços para uma prece.
Numa serena felicidade distraída
Deixou-se embalar na ternura do momento
Pois esses dias não são frequentes,
Acontecem muito raramente!
Dias assim tem sabor
E deixam na alma um suave gosto de mel.
E então, o vento tocou de leve sua face
Num suave beijo de despedida.
Beijo assim... É feito de algodão doce!
Ela tocou a face com as mãos
E deixou-se ir...
Estava na hora de voltar para seu refúgio
E o vento prosseguiu em seu giro pelo mundo.
Entretanto,
Já não tinha mais jeito de menino serelepe!
Deixou atrás de si os devaneios,
Ganhou outros aromas, outros movimentos,
Deslocando-se agitado.
(Nada é pequeno quando se prova a ternura do vento)
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