Vento
Às vezes fada, às vezes bruxa... Que fala com os bichos, que escuta o vento e encanta-se com a noite e com os dias de chuva... Vivendo no mundo da lua, à procura de si mesma e fugindo deste mundo desencantado.
Não jogue ao vento palavras que podem prejudicar alguém, lembre-se que o vento sopra em varias direções, e uma hora ele volta pra te fazer uma visita.
Se o ar não se movimenta, não tem vento; se a gente não se movimenta, não tem vida.
"O vento é o mesmo: mas sua resposta é diferente, em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel, entre borboletas e pássaros."
(do poema "O Vento, do livro "Mar Absoluto".)
O vento espalhou a notícia
Do meu amor por você
Agora as rosas do meu jardim
Dão bom dia a todo momento
Como se todas as estações fossem primavera.
Depois, quando tudo passar, não venha culpar o vento pela bagunça.
Você sabia onde estava cada coisa.
Sabia quem era importante, o que merecia cuidado,
o que precisava de abrigo.
O vento passou por todos nós,
mas só bagunçou o que foi deixado de lado.
Você segurou o que tinha prioridade para você.
"O mar brigou com o vento e quem virou... foi a barquinha".
[ = Emprega-se em situações nas quais quem "paga o pato" é o mais fraco e não tinha nada que ver com a briga dos poderosos, que continuam incólumes...]
Ela gosta das coisas simples, do sol, do ceu, da lua e do mar, ah como ela ama o mar, o vento no rosto! Ela tem apreço por tudo aquilo que não tem preço mas valor!
Sou como o Vento !
Tem dias que acordo brisa... Calmaria.
Em outros desperto tempestade... Furacão!
Meu temperamento
e humor vai de acordo
com o que sinto
com o que vejo
com o que me dá prazer no momento ...
Ou não !
Como vou Amanhecer amanhã?
Deus é quem sabe
É Ele quem comanda o meu coração!
É necessário permitir o vento, bagunçar os cabelos, girar o corpo até ficar tonto e ilustrar com gargalhadas os muros das ruas...
Virar-se do avesso faz bem quando tudo parece ir mal!
cabelos ao vento
sorriso largo
sacudo a poeira
dou a volta por cima
e entro com o pé direito
olhos bem abertos
coracao desperto
ligo o sinal de alerta
vou pé por pé
fazendo muito barulho
de alegria e felicidade
estouro a champagne
visto-me confortavelmente
de branco e paetê
danço um samba lelê
canto alto
sinto ainda mais alto
emociono-me
choro de felicidade
e vamos q vamos
rumo à finalidade
de sermos e estarmos
imensamente felizes!!!
Eu, o vento, que sou calmo e violento, sou vendaval e brisa que a mercê da vida, às vezes sou conforto, às vezes incômodo. Às vezes paz, às vezes caos.
Eu, o vento, que sou incolor e frio, sou calor e sangue, que a mercê da vida, às vezes sou dor, às vezes rotina. As vezes sou morte, às vezes vida.
Eu, o vento, que sou órfão e só, sou carinho e carente, que a mercê da vida, às vezes sou colheita, às vezes plantio. Às vezes sou notado, às vezes esquecido.
Eu, o vento, que sou força e anemia, sou opressor e vítima, que a mercê da vida, às vezes sou vento, simplesmente.
Às vezes é necessário que nos desprendamos das velhas ideias, dos velhos hábitos e das velhas crenças. É necessário abrir portas e janelas para que o vento das boas e novas esperanças entrem.
Ainda é uma bruxa, ainda tem força, ainda traz em si seu poder e o poder de sua ancestralidade.
Não menospreze a magia em você! Desapega dessa necessidade dos instrumentos externos... Você é o instrumento mais poderoso.
Hoje tá ventando bem, aí eu me peguei pensando uma parada...
Deus já fez a água sem sabor, não poderia ter feito o vento com odor?
Vento com perfume da marola...
O mundo vivendo numa eterna brisa...
Melódico
Canto aos quatro cantos,
aos quatro ventos.
Denudo as pautas do tempo
em claves, bemóis e sustenidos.
Hei de fazer chegar aos seus ouvidos
uma rima de amor em tom maior.
Quando o mundo cantá-la já de cor,
eu trago flauta
que põe ternura nessa nota que ainda falta
pra perpetuar o nosso amor na partitura.
Padrões que vão vindo e indo a contemplar, o padrão de sua beleza, que a todos fazem desejar.
Uma virtude de repente apareceu, como em um céu límpido e bonito, como sempre prometeu.
Tal virtude trouxe sinais de poesia, como em um vento caloroso que é trazido na maresia.
Olhe agora para trás, você sente o meu amor? Será que um dia no futuro, serei os versos do teu clamor?
No balanceio deste amor, me lembro que dizia, você é azul celeste no limiar azul piscina.
Grão de areia, Grão de areia! Como consegue tantos ao seu redor e produzir esse calor em uma constância que só de pisar já sinto ardor. Será que é assim, da mesma espécie de dor, os espinhos do amor?
