Vento
jazz
Eu estou no soprar do vento,
No ar que retorna em sopro para o seu instrumento.
Na força, estou ligado nesse fraseado dividindo as
colcheias em compasso binário nessa bela noite de lua cheia.
Nesse canto do canário um jovem rapaz
tocando nosso velho e bom jazz.
Eu estou no raio de sol nesse momento,
que aquece a terra faz crescer seu alimento.
Te dá força tira os medos
ao digitar as chaves com postura nos dedos.
Arrancar com candura nota desse seu instrumento,
coisa que a gente nota de tão capaz
tocando nosso velho e bom jazz
Eu sou a noite em Tunísia num lamento
Nos som de seus tambores,
nas Tâmaras em seus sabores,
sendo o próprio advento, numa noite calma espessa
luz que desce e regressa meio tom na Pauta escrita
com a Cruz na alma dando paz
ao tocador do velho e bom jazz.
O que compete eu me encaixo,
não passo pano para histeria. Sou o sax , ou trompete ,
o piano, o contrabaixo e a bateria.
Do samba do Guineto ao rap do Snoop,
do frevo do Hermeto de frente e para trás
do Bird o Bebop do velho e bom jazz.
Estou nos acontecimentos da história
dos povos africanos, dos seus sofrimentos.
Coisa feia de doê
a captura inglória de kunta kinte,
pelos colonos americanos.
Monarcas das tribos tirados, fora das suas comarcas
humilhados farão um canto de luz,
primeiros acordes do blues que lhes dê paz
tocando o velho e bom jazz.
Estou nas ruas dos bares noturnos
Na Blue Note , Nos clubs de jazz
Nos camarotes dos taciturnos
Me apresento um tanto loquaz
Pra quem não foge da verdade
Nas jam Sessions encontrará liberdade
O que nos apraz é o som do velho e bom Jazz.
A noite chega e um vento suave balança a cortina do meu quarto.
O silêncio as vezes assusta,mas é so olhar para o céu que tudo vai se acalmando.
As estrelas brilham e deixa a noite ainda mais bela.
A lua,ah essa lua!! Ela chega e se destaca com sua beleza e encanto.
Adimirando esse céu apaixonante a paz vem me tocar.
E nessa noite linda e tranquila viajo em meus pensamentos e encontro o meu EU...
Boa noite!!
Ela dança e balança os cabelos como o vento leva as folhas do outono
Ela olha nos olhos como se fosse um Adeus
Ela sorri com tanta facilidade que chega a suscitar sensações jamais sentidas
Ela não sabe só cativar como também é linda
Ela é uma mistura de flores do campo
Ela é tão livre que você só consegue observar
Ela vai embora mais deixa com você
as lembranças
Quem sabe ela volte na primavera
com uma nova dança
Graças ao vento, a nuvem flutua no espaço e, se movimenta, transformando-se, cada instante, no espectro daquilo que nossa mente acredita está observando.
valano
Com o vento soprando leve
os meus cabelos em desalinho,
sinto o correr das horas...
Em cada passo, pelo caminho.
Valnia Véras
Tão certo que a vida é uma corrida atrás do vento,
a morte é o apagão de todas as lembranças.
Porém, em Cristo a vida é bela
e a morte
é o fim do sofrimento.
Vento que adormece, vento que assobia; Outrora iludia, hoje arrepia.
Nenhuma forma explica o vento, assim como o amor que por ti sinto, do lado de dentro.
Das rosas terrestres e celestes, teu arroma é único, e com amor me inspiro.
Sobre palavras que voam...
Palavras levadas pelo vento...
É o que penso.
Não depende de quem vai espalhar.
Uma leitura aqui, outra ali, vou construindo citações.
Do texto selecionamos uma frase.
Um tempo, um verbo.
Quem tem poder da palavra?
Eu?
Você?
Não..
Palavras!
O vento tem esse propósito de espalhar.
Seja brisa leve ou ventania.
Redemoinho, não importa.
O vento se encarrega de levar...
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Minha alma cigana traz o sopro do vento, meu coração só anseia a liberdade de estar onde bem entende,
sou eu quem decide os passos do meu caminho,
é nas estrelas que leio meu destino, e na lua onde encontro meu aconchego.
Não me prenda, pois gosto de partir se assim desejar.
Gosto do ouro mas não vivo por ele!
Vivo do calor do fogo e da leveza da água que corre!
Vivo do vento que sopra me trazendo mensagens e da terra que acaricia meus pés descalços...
Não vivo pela paixão, mas morro se não estiver apaixonada!
Só sei ser assim, Intensa, completa, transbordante...
assim é minha alma cigana!!!
Optcha
Um vento forte pode apagar uma vela, mas ele servirá de alimento para o tempestuoso fogo na floresta. As provações da vida revelam qual tipo de chama somos.
Sobre Solidão!
Sobre hoje, estive só
Totalmente por si só.
O vento batia sobre meus cabelos
Como se estivessem modelando modelos.
Uma tarde de domingo friacho,
E a beira do riacho
Estava a imaginar
Em como despaginar
Versos de uma vida anterior.
Em meio a diversos pensamentos
Me flagrava sobre fragmentos
Ainda da vida do exterior.
A solidão é assim,
Do tipo assim,
Pois sim
Deve ser assim.
Teu gosto em agosto...
O vento é pente...
penteia e despenteia
as folhas... flores...
árvores em reconfiguração...
A ventania exala...
(pre)sinto,
sinto e (re)sinto o teu cheiro e gosto...
num agosto à gosto de saudade e carinho...
Ventania que nina e sacode e descobre...
abre estradas e mares de amares
em meu corpo em (re)composição...
uma canção em meados de um agosto...
QUEBRANTO NAS NUVENS...
“Virei o vento”...
não entendo...
“com quebranto”...
sem pranto... de pronto...
No ponto de por à prova
um novo molde...
uma ode ao meu maravilhoso...
um devir assombroso...
Gratidão ainda sem certidão...
mas com aptidão...
perdão... o sonho acordado... sonho risonho...
pintado de pôr do sol... com ou sem nuvens...
Eu sei que tu vens...
O velho jornal levado pelo vento
prevê temporal. Logo quieta e se encobre de folhas, flores e sol. Chegou a calmaria. Somos assim, temporal e sossego. Fases da vida, ciclo que se repete...
Inspiração.
A chuva, o vento, o céu, as estrelas...
O Sol, os sonhos, o firmamento...
O amor, o abraço, o beijo...
O sorriso, a alegria, a felicidade...
Tudo isso é “ inspiração”.
Estar inspirado é ser otimista,
Ser inspirado é ter esperança de que é possível ser e estar feliz.
Os sonhos acabam não quando acordamos,
Mas sim quando desistimos de ter uma vida como sempre quis.
Inspiração nas batidas pulsantes do coração,
Viver a vida com amor e emoção.
Gilberto Braga celebrante.
