Vem
Antes de morrer, minha mãe me disse que os amores são como gravatas, eles vêm de diversas maneiras, das mais variadas formas, cores, tamanhos, simplicidades e complexidades. Em algumas vezes, te torna mais bonito, em outras machuca. Na maioria das vezes, você precisa de ajuda, de alguém ali ao seu lado, mas também não há problema nenhum em saber amarrar e desamarrar os nós da vida sozinho. Aprendi com ela que, assim como uma gravata, o amor é acessório. Não é o traje completo. Nunca será.
Quando falamos em bem e mal, logo vêm na cabeça das pessoas a ideia de Deus e Diabo, como se o cenário existencial fosse uma guerra celestial entre duas forças contrárias lutando pelo governo dos homens. - A consciência de Deus.
A instabilidade política aqui no Brasil vem sendo crescente, e não consigo acreditar que vai melhorar porque as virtudes e capacidades de uns que estão aí são bem escassas, e infelizmente, eles são uma considerável maioria.
Não escrevo sobre eu ou você, simplesmente escrevo o que me vem à mente, portanto qualquer semelhança com nossas vidas é apenas uma mera coincidência...
Meio da tarde é sempre saudades... atrás dela sempre um alguém que não vem. Após a dor vem a cura, da ferida a cicatriz, da mentira a verdade. Mas da pra disfarçar e brincar...mas que a saudade insiste isso é...mas deixa pra lá, vou despetalar um Bem me Quer.
CHUVA MIÚDA
Chuva miuda
chuva pequenina
chuva que ameaça e não vem
chegou prá alegrar a criação
Chuva que espanta o calor
incomoda os mosquitinhos
que antes nos incomodava
chuva miuda , chuva fresquinha
deixa no ar um perfume
de terra há tempos esquecida
chuva que veio rápida
em segundos
de gotas mostrou explosão
também rapidamente
depois de nos deixar contentes
fugiu rápida pro seu rincão
Ah, chuva fina
chuva miúda
chuva que demora
e também vai logo embora
Ah, chuva fina
Chuva miúda
Quando é que virá prá ficar
entre nós
um tempo mais alongado?
edite lima /Outubro/2019
Ave Maria
Quando a noite vem e, cerra o dia
como se trincasse entre os dentes
eu, desfolho em reza a Ave Maria
na fé dos preceitos transparentes
Onde se tem somente primaveras
a fleuma do entardece, poentes
e a elevação de todas as esperas...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Não há desespero tão absoluto como aquele que vem com os primeiros momentos de nossa primeira grande tristeza, quando ainda não sabemos o que é ter sofrido e ter se curado ter se desesperado e recuperado a esperança, a coisa mais importante é não se amargar pelas decepções da vida aprender a deixar o passado para trás, e reconhece que nem todo dia será ensolarado, e quando você se encontrar perdido na escuridão e no desespero lembre, é somente na escuridão da noite que podemos ver as estrelas, e essas estrelas o guiará de volta para casa então não tenha medo de cometer erros, ou de tropeçar de cair pois na maioria das vezes os melhores prêmios vêm quando se faz àquilo que você mais teme talvez você consiga tudo o que deseja talvez você consiga mais do que jamais tenha imaginado quem sabe onde a vida te levará a estrada é longa, e no fim a jornada é as coisas nem sempre serão justas na vida real é assim que as coisas são, mais na maioria das vezes, você recebe o que dá deixe me perguntar uma coisa o que é pior, não conseguir tudo o que você sonhou ou conseguir e descobrir que não é o bastante, o resto das suas vidas está sendo definido agora mesmo, com os sonhos que perseguem, as escolhas que fazem e com as pessoas que decidem ser o resto da vida é muito tem e o resto da sua vida começa agora, algum dia as praias podem sumir
o mar pode secar, o sol escurecer e mesmo nesse dia eu ainda estarei te amando, sempre e para sempre, eu te prometo sem você em meus braços, sinto um vazio na alma.
"A inocência se vai, quando o tempo vem. Nôs pega pela mão e nôs leva para longo do que um dia já fomos."
A maior realização da nossa vida, não vem unicamente das coisas ao nosso redor, mas do nosso desejo de ser um vitorioso a cada desperta de um dia, com a oportunidade de pintar uma nova história mais colorida.
Eles vem para despejar todos os seus problemas
Seus lamentos
Suas tristezas
Suas desgraças
Tudo para dentro de mim
Mas que piada!
Seria cômico se não fosse trágico
Eu aqui, morrendo sufocada em meus sentimentos
E ninguém me escuta
Eles me olham, mas não me enxergam
E eu sigo
Sempre túmulo deles
abril
(mirras)
folhas anunciam abril sem cor
vem vindo nas asas do vento
pássaros em gorjeios de louvor
metamorfoseando ao relento
acorda abril nas manhãs de outono
a natureza no ventre é transformação
espera o inverno pra ceder seu trono
assim vai o tempo em sua concepção
noites mais longas de melancolia
mais um abril passando por mim
suas árvores nuas escrevem poesia
transmudando e nunca pondo fim
(abril, mês de antúrio e estrelitzia.)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01/04/2016, 20'20"
Cerrado goiano
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