Vejo no teu Olhar
Quando se tem amor
Tudo fica mais simples
O sorriso fica bobo
O olhar mais brilhante
E o coração mais leve
O amor é a beleza da simplicidade
E o combustível para a felicidade
Sabe aquele carinho
Que só de olhar
Deixa o ser contente
O coração
Pulsando rápido
Os pensamentos
A beira de um colapso
E me fazem ter certeza
Que você é real
Na noite fria
Sinto por você
Você é do jeitinho que sonhei
Sorriso largo
Olhar brilhante e profundo
Pele cheirosa e macia
Enfim você é a pessoa certa
Que quero ter do meu lado
Abrir as portas da felicidade
É olhar com amor ao seu redor
É gostar das coisas simples
É se cativar com a humildade
É ter respeito pelas pessoas
É saber conviver com as diferenças
É também correr atrás
Almejando grandes coisas
É viver intensamente
As oportunidades
Deixando o medo de lado
E buscando a constância de ser feliz
Com o que se tem
E também mirando os melhores objetivos
Do profundo da alma
Para concretizar o crescimento
Em todas as áreas da vida
O olhar para questão como:
O que sou?
Seria a
Chave para
O conhecimento
Intrínseco da alma.
Se conhecer
Abri o leque
Das oportunidades
Pra você saber
Pra onde vai,
E como manter
Esse caminho
De forma boa
Agradável e
Feliz.
Seu jeito de olhar o mundo
E suas reflexões sobre a vida
É o que torna meu ser
Admirador da sua alma
Hoje despido- me
De toda vaidade
De toda arrogância
De toda maneira
Engessada de olhar
Para o mundo
E para as pessoas
Revisto-me
Da humildade
Da austeridade
E aprendo a olhar
Com mais alegria o mundo
E com afeto
Para as pessoas
Que vivem nele
O amor é a essência
Que reveste qualquer
Atitude de
Mudança
De amadurecimento
De Autoconhecimento
Para a vida hilariante e benéfica
Na sociedade
É ruim olhar pra você
E não mais sentir a delicadeza do seu ser
O quê mudou
Foi o meu olhar ou foi você
Eu sou um cristão que não consegue ser 100% feliz, pois o meu olhar de compaixão pelo próximo em situação de rua me deixa muito triste.
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência
EU VI
eu vi um homem que não era mais homem
e tinha um olhar que não era mais seu
e tinha a ausência de todos os fantasmas
e tinha a asma de todos os gatos
e tinha os mistérios dos cemitérios
a pele morta, sem vida,
dentes sem precedentes
um odor inconcebível;
não era mais um ser vivente,
por mais que parecesse gente,
não era um cachorro,
os cachorros são felizes e são gratos,
os gatos têm orgulho,
era maior que um rato em tamanho,
mas revirava o lixo
com a ânsia desse bicho
eu vi um homem que não era mais homem
ou vi um bicho que não era mais bicho
eu tenho um olhar
somente um olhar
na manhã a passar na calçada
e os sonhos que eu tive
de um dia sonhar com a manhã
já passaram
ficou meu olhar
a olhar
o olhar da manhã a passar
POÉTICA
Disperso meu olhar em ouro turvo
Desperto aturdido e atônito
Ainda existo, ainda existe o mundo
Das coisas vãs e supérfluas, antônimo
Quem se dedica a tal amor profundo
Nuvens magentas salpicam o horizonte;
O outono dourado dos faustos mitos
Desfolham sem alardes as florestas
A calmaria duma brisa no infinito
Sussurra a estação dourando em festa
A relva tem a idade dos delírios
Pluma leve pros tombos do passado
Momentos lacônicos de paixão suavizados
Pela insanidade de um lírico visionário
TEMPO
O tempo já levou o meu olhar faz tempo...
Faz tempo que eu olhava o tempo
Com a esperança vã de um dia em algum tempo
Que essa coisa toda que envolve a gente...
Nem sei se é assim...
Mas pelo menos em mim, faz tempo...
Sempre quis entender, mas essas coisas do coração...
O tempo foi passando e passou o tempo do entendimento
Agora eu só percebo que o silencio
Vai além do que comove e o que se locomove
Rodopia com a poeira dos meus pensamentos...
Eu sei que vou sonhar ainda até que entenda
Que o tempo já levou o meu olhar faz tempo
Faz tempo que eu tento entender o que se passa
E não passa este acreditar no amor,
Esse ter fé e esperar nos meus pressentimentos
Faz tempo que eu olhava o tempo,
Faz tanto tempo... tanto tempo, que naquele instante
Que ainda não era o nosso tempo e as nossas mãos
Se uniam a tecer a eternidade
E éramos deuses de todos os momentos
Que nem percebemos o galopar veloz
Desse corcel indomável que se chama tempo
VOZ DA POESIA
Às vezes o meu olhar sobe o morro
Quando morro de saudade
E a razão pede socorro...
Eu já fui tão feliz um dia
Que a raiz que me sustenta,
E a luz que me ilumina
Se inclina pra colina
E colore a tarde de salmão, rosa e dourado...
Eu ponho de lado o meu orgulho
Às vezes e sem querer fazer barulho
Eu canto um samba;
Algo que batuca no meu peito
Eu não tenho jeito,
Eu sou escravo desse amor...
E de outros amores que eu não soube,
Mas li em algum poema
Ou assisti em algum cinema
Eu sou a voz da poesia
Mas tenho medo do seu cântico,
Eu que já fui feliz um dia
Prefiro ser sozinho do que ser romântico...
Um centímetro separa a felicidade da felicidade; um olhar separa o amor do ódio, uma bala pode abalar muita gente e aliviar uma nação
Meu olhar buscou a lua
A vacilar no firmamento
Sem saber como flutua
Minhalma neste tormento
caminho triste e confuso
indiferente às estrelas
não sei o que quero ou procuro
não sei se desejo vê-las
VOILÀ
Por que fugir o olhar e sorrir assim o desdém
se ontem me prometias alma e amor eterno
se poesias de amor nas linhas do teu caderno
seladas com um coração me dedicastes também
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