Veio e Passou como um Cometa
O amor é um magnífico, frágil e complicado tesouro
Porque ora nos enche o coração de alegria,
Ora nos aflige, causa grande agonia
O amor é capaz de nos encher de ânimo, de paixão e de vida
Mas quão fracos nos torna
Com a simples sombra de uma despedida...
[...]Toda vez que encontrava um pai reclamando da vida, do salário, da empresa, ele olhava para o filho que estava ao seu lado e o chocava:
- Quanto vale teu filho?
Espantado, o pai dizia:
- Não tem preço!
- Então, tu és o mais rico dos homens.
Um outro sinal distintivo dos teólogos é a sua incapacidade filológica. Entendo aqui por filologia (...) a arte de bem ler – de saber distinguir os factos, sem estar a falseá-los por interpretações, sem perder, no desejo de compreender, a precaução, a paciência e a finesse.
(O Anticristo)
Tem palavra que não é de dizer
nem por bem nem por mal
tem palavra que não se conta
nem pra um animal
tem palavra louca pra ser dita,
feia, bonita e não se fala
tem palavra pra quem não diz,
pra quem não cala,
pra quem tem palavra
tem palavra que a gente tem
e na hora H falta.
Corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso com os olhos: um fogaréu vivo ambulante. Espirito impaciente para romper o molde, incapaz de retê-lo. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam e balancavam ao andar. Sempre muito animada ou então deprimida. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos que jamais poderiam compreendê-la. E passava a vida a dancar, a namorar e a beijar. Mas, salvo a raras exceções, na hora H sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão. A mentalidade é que simplesmente destoava das demais: nada tinha de prática. Guardava, inclusive, uma cicatriz indelevel na face esquerda, que em vez de empanar-lhe a beleza, só servia para realçá-la.
O trabalho estava me dando nos nervos. Seis anos, e não tinha um centavo no banco. Era assim que pegavam a gente - só davam o bastante para a gente se manter vivo, mas nunca para acabar se escapando.
Você tem inimigos? Ora, essa é a história de cada homem que tenha feito um grande feito ou criado uma nova ideia.
Nota: Trecho do ensaio Villemain (1845), publicado no livro "Things Seen". Uma adaptação dessa citação é erroneamente atribuída a Churchill.
...MaisCada doença pertence a um doente. Cada doente tem uma mente. Cada mente é um universo infinito.
RUÍNAS
Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...
( ... ) um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse ,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela .
No interessante livro HOMEM LENTO, de J.M. Coetzee, há uma passagem que me marcou. É um confronto verbal entre o personagem principal do livro, um homem de mais de 60 anos que teve uma perna amputada depois de um acidente de bicicleta, e um garoto adolescente. Ambos estão no sombrio e decadente aparatamento do velho, que resmunga: "Eu fui ultrapassado pelo tempo. Este apartamento e tudo o que existe dentro dele foi ultrapassado pelo tempo". O garoto pergunta se ele não gosta de coisas novas. O velho (que nem é tão velho) responde: "Isso tudo um dia foi novo. Tudo no mundo um dia foi novo. Até eu fui novo. Na hora em que nasci, eu era a coisa mais moderna da face da terra".
Nada é tão moderno quanto nós ao nascermos. Sublinhei.
Prosseguindo o diálogo, o garoto então comenta, como quem não quer nada, que um dia foi visitar o avô para mostrar como funcionava um computador. O avô era bem velho e também tinha sido ultrapassado pelo tempo. Hoje fazia compras pela internet, enviava e-mails, recebia fotos.
"E daí?", pergunta o mal-humorado sem perna.
"Daí que dá pra escolher".
Eis uma frase, uma verdade, um verso: dá pra escolher. Todo dia, ao levantar da cama, eu procuro me lembrar: dá pra escolher. Nem eu nem você estamos jogados ao léu, nas mãos do destino. Não temos controle sobre tudo, mas dá pra escolher entre ter amigos ou viver recluso, dá pra escolher entre privilegiar um amor ou ter vários casos superficiais, dá pra escolher entre participar ativamente de um projeto que alavanque nosso bem-estar ou ficar de fora apenas criticando, dá pra escolher entre se refugiar num lugar tranqüilo ou aprender a lidar com o stress urbano, dá pra escolher entre levar a vida com bom-humor ou levar a vida na ponta da faca.
Tudo é uma escolha, inclusive ser velho ou ser jovem, e isto não se resolve apenas numa clínica de estética. Todas as nossas escolhas passam pelo estado de espírito. É ele que vai determinar se vamos viver uma vida mais simples ou mais complicada, mais solitária ou mais social, mais produtiva ou mais lerda. Dá pra escolher entre ser carnívoro ou vegetariano, entre fumar ou não, entre correr na praia ou ficar um pouco mais na cama, entre jogar paciência ou ler um livro, entre amores serenos ou amores turbulentos. Se a escolha será acertada, aí já é outro assunto, o futuro vai dizer. Pensando bem, acertos e erros nem estão em pauta aqui. O que importa é ter consciência de que ficar sentado esperando que a vida escolha por nós não é uma opção confortável como parece. Descansados da silva, vem o tempo e crau: nos ultrapassa.
Já não me importo
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Nota: Trecho de poema do livro "Novas poesias inéditas", de Fernando Pessoa.
Coloque um “D” no começo e um “S” no fim do seu “eu”. E descubra um caminho de milagres que você ainda não conheceu.
Deus não dá um fardo maior do que podemos suportar.
O PROPÓSITO HONESTO NA VIDA
A verdadeira grandeza de um homem reside na consciência de um propósito honesto na vida, alicerçado numa estimativa justa de sua pessoa e de tudo o mais; num frequente autoexame, numa firme obediência às regras por ele tidas como certas, sem perturbar-se com o que os outros possam vir a pensar ou dizer, ou com fazerem elas, ou não, aquilo que ele pensa, diz e faz.
Agora é o tempo da felicidade. Cada novo dia é um milagre de graça, uma taça de prazer que deve ser bebida até o fim, sem deixar para amanhã. “Tempus fugit”! Portanto, carpe diem – colha o que se inicia como quem colhe uma flor que nunca mais se repetirá.
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