Veio
Confesso...
fiquei surpreso quando você veio me dizer
Que ia abriu seu coração dizendo que pintou amor, paixão
E que era pra valer!
Você foi como um sonho, um alguém que eu esperava
Antes de te conhecer já sabia que te amava.
Mas o seu orgulho consumiu o nosso amor
Foi embora sem pensar em mim
Sem nenhum adeus tudo acabou..
E eu fiz de tudo por você, fui contra ao mundo pra ter
Fiz o possível e impossível pra não te perder
Agora que tudo acabou só seu orgulho lhe restou
Tarde demais pra entender o que é o AMOR.
Epígrafe Gay
Sou bem vivido, um menino
Não como os outros, feliz.
Então veio o destino
Fez de mim o que eu não quis
A elegância da vida
Mudou o meu coração
Me transformei em querida
Agindo como um pavão
Dancei, namorei, beijei
Busquei dele a mulher ser só
Digo coisas que já sabem
mas o bofe me traiu no forró
Fiquei de cama doente
Nessa paixão sombria
daquelas horas ardentes
Agora só existem as frias
Estas horas frias...
A vida é tão curta, disseram-ontem..
Mais a vida é tão bela dizem-me sempre...
Então me veio um grande medo !
Quem sabe eu morra de amar!
Loucura morrer assim não tem sentido,
Quero é viver pra te amar,
Mais te amar pra que?
Se são tão incertos os nossos encontros,
Mais quem ama espera!
Mais esperar até quando?
Até exausto adormeço.
Avida é curta mais te
amarei até morrer.
Um dia eu vou olhar pra porta e você vai do nada aparecer...
E vai contar a noticia que veio me trazer.
“vim Dizer que Juntos iremos Pra sempre permanecer.
Nada vai nos aborrecer.
Vamos içar juntos de dia, e até ao novo amanhecer.
Teremos noites Lindas de Amor e Prazer.
A Vida ótima que até hoje, só com você eu Pude conhecer...
Enfim amor será só eu e você!
E com certeza digo que nada vai nos vencer!”
Mostre ao mundo a que você veio, externe sua capacidade como profissional e como ser humano. Invista em você!Divulque quem você é e do que você gosta!
Olhar a vida passar e não fazer nada é dizer que você veio ao mundo para participar de absolutamente nada .
Dias em observação
Ela veio cheirosa e molhada, desfilou por um erro em mesas próximas e caiu bem na minha frente. Foi em um castelo medieval que voltei a comer carne, eu estava com meu modelito princesa mas tinha fome de besta. No princípio, enchi a boca com uma culpa tão vulgar que me fez gostar ainda mais de dançar com seus restos pelo sangue do prato.
Ele parece alto num primeiro momento, mas se você olhar direito, tem o charme cafajeste de quem vê o mundo mais de baixo. Não tem jeito aquela boca cortada, seus olhos são de uma profundidade quase cansada. Vai saber o que ele tem, nem ele sabe. Mas tem. Nem posso dizer que tentei evitar, pois já descobri que se você evitar a vida, ela acontece do mesmo jeito. Foi assim que inaugurei já de partida o maior quarto do mundo. Depois que a gente brincou de milionários na suíte de mil euros por dia, roncamos como pobres alcoolizados. Ele de vinho da casa, eu de esquecimento da casa. Emprestamos o romance de nossas mentes criativas para brindar o momento, só mesmo amigos poderiam se dar a esse luxo. No dia seguinte, para que nem a gente desconfiasse de nada, voltamos a nos tratar como irmãos adolescentes que se odeiam.
Foi quando descobri a cama de casal com vista para os canhões de Napoleão que me dei conta que estava completamente sozinha. Por um instante quis sentir falta de alguém, mas não consegui me lembrar de ninguém. Por outro instante quis inventar uma pessoa, mas eu era tão de verdade naquele momento que me faltou capacidade para ser enganada. Na cidade mais romântica do mundo amei meu medo, meu quarto, minha cama, meu banheiro, minha coragem, minhas próximas horas pelo resto da vida, minha quase morte que agora me enchia de novidades, meu silêncio, a extensão do meu pânico curioso que iluminava toda a cidade, minha tranquilidade madura, toda a bagunça da minha cabeça. Sim, a garotinha magrinha, branquelinha, assustada, sensível, cheia de ódios, cheias de erros e cheia de si, agora apenas recomeçava no corpo de uma mulher invisível. Amei que o mundo estava em festa e meu convite dava direito apenas a uma pessoa.
Só me restava mais uma hora e decidi correr futilmente por todas as salas até que o encontrasse. As pontes borradas, instantâneas e floridas me emocionaram mas não me fizeram desistir da busca, as bailarinas tomaram alguns segundos do meu tempo, Lautrec mereceu minutos. Nos quarenta e cinco do único tempo, ele apareceu, por um desses mistérios da vida a sala estava vazia e eu pude ficar bem de frente e chorar como uma criança. O quarto de Van Gogh, que antes era uma cópia barata em cima da cama do meu primeiro grande amor, agora era autêntico e só meu. Os grandes amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção, mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide.
Quem diria meu vestido de bolinhas e rendas no meio de tantas calças Diesel e garotas que se chamam e pensam no diminutivo. O homem mais lindo do mundo não sabe terminar uma frase sem espremer o cérebro e cuspir carne com o carro em movimento. A garota mais linda do mundo só sabe sorrir se for ganhar alguma coisa em troca.
Elas torcem para namorar os jogadores do “Barça” e são, em suas cabeças brilhantes de tinta, as primeiras damas da cidade. Eles deixam o cabelo crescer, abrem a camisa até metade do peito e torcem para que alguém os ache bacana, assim, eles realmente podem ser bacanas. Não, ninguém trabalha, estuda ou sabe o que quer da vida. Ainda assim, seus passos são infinitamente mais duros e rápidos que os meus. São passos que de tanto ensaiar para não cair do salto, sempre disfarçam a longa queda. Elas empinam o queixo maquiado, o peito siliconado, a bunda etiquetada e a alma oprimida. Elas sabem de cor os hits do verão europeu, assim como qualquer animal enjaulado dentro de um circo que sintoniza a Jovem Pan.
Elas têm a cor do verão, a roupa da moda, o namorado que a amiga queria, os amigos que interessam, a alegria de um remédio, a paz de uma ressaca.
Eles não sabem fugir para o lugar sagrado do peito, eles não sabem dormir num lençol branco e puro e sonhar com tudo o que é bom na vida, eles não sabem abraçar um amigo de verdade e encontrar um grande amor. Mas nada disso importa, as drogas estão aí justamente porque tudo isso cabe na palma da mão, assim como o dinheiro que os pais continuam mandando. São todos tão lindos mas estão todos tão mortos. Uma linda morte em série porque até para morrer eles precisam andar juntos. Isso me lembra a frase “todo animal fraco anda em bando”.
A lata de lixo piscou pra mim, me convidando a descarregar a porra do papelzinho amassado ali mesmo e, finalmente, respirar um pouco. Nele eu tinha escrito todas as dicas de ruas, cantos, esquinas, museus, restaurantes, parques, cidades, obras e pessoas que eu queria ver pelos próximos infinitos e curtos dias. Chega, lancei longe a obrigação já conhecida e castradora de ser feliz e descansei meu vazio preenchedor num centro qualquer de um bairro sem nome.
Duas crianças me olharam, o Sol fez um triângulo entre meus pés cansados e os pés em nuvens daquelas crianças. Um velho começou a tocar violino, eu lembrei que naquela brincadeira de pensar que instrumento musical a gente seria, eu sempre quis ser um violino. Tinha a alma aguda, triste, fina, rasgada no limite da beleza.
Uma motoca passou gritando que a Argentina tinha perdido, um negro de cueca preta posou imperial e gritou por gritar de alegria, melancolia, vazio, calor e eterna bebedeira. Minha máquina comprada no museu do Picasso, em homenagem a fase azul do artista, tirou lindas fotos azuis daquelas crianças entre o nosso triângulo perfeito e o resto todo que nos circulava.
De dentro do restaurante a mulher que eu nunca seria alimentava metros e metros de pernas com muito presunto e olhares de porcos. Ela era mais forte que o calor, que a sensibilidades das tripas, que a vida que acaba, que o amor que não existe. Ela nem pensa em nada disso, apenas cruza as pernas, come presunto e alimenta quem por causa dela sobrevive mais um minuto sem ser o centro do mundo. Tudo bem, eu preciso dela para ser estranha, ela precisa de mim para virar poesia.
Uma caixa de Lindt para não morrer com a falta que me faz o feijão, uma espirrada de mel e própolis para não sufocar com tanto mundo além do meu mundinho, um simples botão atrás da cama e o Mediterrâneo me engole para que eu nunca mais chore de saudades da pequena prainha que ficava ao lado da casa, um gol sem marcação e meu país chora bem longe de mim, choro também, mas só por estar longe. Um choro de emoção.
Um euro e eu ganho um manto verde para cobrir meu vestido decotado e comprado nas “rebaijas”, agora posso entrar na igreja e rezar um pai nosso, sem nem saber direito o que pedir, parece que tenho tudo. Só agradeço.
Um casal de mãos dadas quase teve pena de mim, depois sorriu de reconhecimento, afinal, eu era parte deles e eles eram parte de mim. Caralho, eu pensei com saudades de falar um bom palavrão na minha língua: eu agora era do mundo e o mundo era meu!
Dessa vez a saudade veio toda calada e manhosa - como se um bicho lhe tivesse mordido - e pediu irresistivelmente que eu fosse te buscar.
O amor me veio e ... numa brincadeira,
Amarrou-me nos braços da prisão,
Pensas que fiquei prisioneira!
Amei com todo o coração.
Depois, mais tarde veio a doidice
De ter ciúmes... e tive o... sem razão,
Pensas que ter ciúmes é uma tolíce?
Quase morri do coração.
Agora estou esquecida e abandonada,
A dor cruel de uma desilusão,
Pensas que sofri muito!
Nada...
Anestesiei meu coração.
E a leveza do meu ser veio muito mais dos dissabores...
Deram-me matéria prima de qualidade
permitiram o meu verdadeiro conhecer
Mostraram verdades,
ocultadas pelo Véu.
*
Hoje navego pelas brisas
em meio a um aroma delicioso
Desço, corro, subo, canto e
a felicidade sorri
*
A vida, como Ela me ama
eu a seduzo com astúcia
A cada dia dou mais de mim
e Ela pede mais, apaixonada!
*
O meu partir será doce como eu fui
as sementes que deixarei germinarão
regadas pelo meu amor
Suas flores, frutos, raízes...
Me alimentarão na eternidade.
Ele voltou
Diferente do que era
Veio como pintam-o
Sofreu nos dias de hoje
Foi seguido e criticado
Quiseram matá-lo
Ele não compreendia o mundo
Ele tirou a própria vida
Deixando sua imagem para as próximas gerações
Indo morar com seus amigos
Não voltou pra casa
Não voltará
Nunca
A água subiu e bateu, a chuva veio, firme fiquei, mas quando a bomba veio de cima não pude nada fazer, o entulho encheu e restolho sobrou para ser retirado da minha vida, hoje tudo é mais difícil, mas a esperança ainda há. Referente ao 11.09.2011
Não ser ou ser?
Todos somos , ninguém é.
Quem somos?
de onde você é?
de onde veio?
você sabe?
e porque veio de lá?
quem te fez?
quem fez ela?
e ela?
e ela?
seu tatataravô?
de que geração você é?
quem são os descendentes de seus descendentes?
e os descendentes deles?
você é morena?
é indio?
é branco?
negro?
asiático?
é mesmo puro sangue?
é uma mistura?
será mesmo?
de onde vieram?
e adão e eva?
quem os fez?
E quem fez Ele?
Ele simplesmente existe?
Adão e eva existiu?
e o universo?
existem outros?
estamos sozinhos?
existem outros?
você é mesmo o que se diz ser?
é mesmo o que faz?
ou os seus sonhos?
o que são sonhos?
você sonha?
e o que são objetivos?
você tem o seu?
e o seus destino?
ja traçou? foi traçado?
porque? por quem?
por você?
você traça , trace!
veja , sonhe , viva!
Se Deus veio como Jesus na Terra, todo humilde, nós também podemos ser, basta querer e agir, só assim conquistamos a paz interior.
DOIS CORAÇÕES
Oi, hoje sonhei com você.
Foi uma brisa suave que
veio para ficar.
Entrou em meu quarto
levou-me para o paraíso e
transformou minha alma
em algo que já não consigo
mais separar:
o que sou eu e o que é você...
"Hoje eu sonhei com todos os dias em que vivi. Toda a minha história de vida veio à tona nesta noite, nenhuma hora, nenhum dia foi descartado. O bom é que foi só um sonho."
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