Vc pode Correr eu te Pego
Eu escrevo, mas as palavras parecem mais pesadas do que eu esperava. Cada uma delas carrega um fardo que eu não consigo carregar sozinho. Tento organizar tudo o que sinto dentro de mim, mas elas se entrelaçam, se confundem, se distorcem. A cada frase, uma dor, uma angústia que me acompanha sem pedir licença, e o medo de ser mal interpretado me consome. Eu tentei falar, tentei explicar, mas parece que o mundo só consegue enxergar a fragilidade de um ser humano quando ele está caído, já exausto de lutar.
Talvez o meu maior erro tenha sido acreditar que alguém poderia entender. Porque, a cada palavra que eu entreguei, fui tratado como se fosse fraco. Meu ponto fraco foi justamente a tentativa de ser entendido. Mas ninguém viu o quanto essa tentativa me destruiu por dentro. Cada conversa que tentei, cada expressão de dor que revelei, me distanciou ainda mais de quem eu sou. Agora, resta apenas o vazio de um coração que se fechou, com medo de mais uma ferida.
Escrevo porque é tudo o que me resta. Não posso mais falar, porque as palavras já foram mal interpretadas demais. Não posso mais expor meus sentimentos, porque já não sou mais visto como alguém que sente, mas como alguém que só se lamenta. O silêncio se tornou o meu único refúgio, mas mesmo ele não é suficiente para curar a dor. Sinto-me só, mais só do que nunca, e talvez, quem sabe, em algum momento, alguém encontre esses pedaços de mim que restaram em um bloco de notas, e entenda tudo o que eu fui e não pude ser.
E, no fundo, é isso que me assusta. Talvez, quando me encontrarem, será tarde demais. Talvez, quando virem minhas palavras, já não haja mais nada para ser dito, porque eu terei me perdido entre elas. Isso me dilacera, mas é o preço que se paga por tentar sentir demais em um mundo que não sabe mais como ouvir.
Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas o Quaternário Sagrado, a fonte da Natureza cuja evolução é eterna.
Se eu realmente soubesse o que quer dizer viver no Grande Tao, eu temeria, mais do que tudo, a atividade.
Onde as grandes estradas são belas e planas, mas o povo prefere os atalhos; onde as regras da corte são rígidas, mas os campos estão cheios de ervas daninhas; onde os celeiros estão completamente vazios, mas o povo se veste com roupas lindas e suntuosas; onde cada qual traz na cinta uma espada afiada; onde os hábitos de comer e beber são refinados e os bens excessivos, aí não reina o governo, mas a confusão.
Eu sou a rainha do teu inferno
sou tua deusa
perdida no tempo
que te procurou
por milenios
até encontrar
novamente
teus braços viris.
Sou a musa dos teus sonhos
a alma que te acompanha
desde a criação do universo
tua fera
teu refúgio
teu alento.
Eu sou tua vilã
mais perfeita
porque compreendo teus sonhos
teus desejos
e perdoo teus fracassos
assim como perdoas os meus.
Sou teu complemento
tua floresta
aquela que chamas quando tocas
tua flauta
na solidão do encantamento
que te tornou um deus
e me deixou humana.
Estou cumprindo minha última jornada
e estarei livre
depois disso
para correr ao teu encontro
e te abraçar
e te beijar
e sucumbir
para sempre
em teu espírito!
Se eu fosse recordar do meu passado não sobreviveria no meu presente mas preciso do passado pra construir o meu futuro.
Meu erro foi crer que eu era importante,
mas sigo a sentir tua ausência cortante.
Pois mesmo ilusão, me fazia encantar
o modo em que soubeste me amar.
Tua graça, teu toque, tua educação,
o afeto envolto em doce expressão,
teu amor, ainda que mera aparência,
fez-se em mim profunda carência.
Ao te perder, me parti sem medida,
milhares de pedaços sem guarida.
E agora, na sombra do que já não há,
as vozes em mim não cessam de assombrar.
A cura é como voar
Eu sofri
Eu chorei
Eu me libertei
Eu voei
Um pássaro preso
Com a asa ferida
Finalmente tomou coragem
De o horizonte explorar
Os dias ficaram mais coloridos
E aquele pássaro
Deixou de ver tudo cinza
E viu o quão bela a liberdade pode ser
O mesmo pássaro
Que antes mal piava
Agora canta
Para todos escutarem
Agora, aquele mesmo pássaro
Com a asa machucada
E preso naquela gaiola
É o mesmo pássaro que agora é livre
Para o mundo
Finalmente explorar
Aquele pássaro
Agora é feliz
Eu me sinto preso
Eu me sinto preso
Como um pássaro em uma gaiola
Eu queria voar
Mas as correntes não vão me libertar
Mas eu preciso aguardar
A liberdade logo virá
A gaiola quebrará
E o mundo finalmente poderei vivenciar
Mas as vezes tenho medo
Do que posso encontrar
O mundo é cruel
Mas viver é melhor do que estar preso em uma gaiola
Eu te amo e sempre te amarei!
Mesmo que um dia não exista
qualquer folego de vida em você,
continuarei te amando.
Meu amor por você
é maior que a própria vida.
Eu te senti nos meus lábios,
muito antes de te beijar.
Eu te senti nos meus lábios,
quando falei pela primeira vez:
Te amo!
Eu nunca sei bem por onde começar...
Mas falar sobre sentimentos nunca foi fácil,
ainda mais nos dias de hoje.
Será que as pessoas me escutam?
Será que quem lê o que eu escrevo
Angústia,
Frustração,
Ansiedade,
Indignação,
Insuficiência.
Talvez, eu precise de alguém que te ouça e te entenda de verdade,
não alguém me olhe com aquela cara de:
"nossa, de novo falando sobre coisas que ninguém entende?"
Dizem que depois de compartilhar sentimentos sinceros,
o arrependimento vem logo em seguida...
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