Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
O que a boca não ousa dizer,
a vontade grita em silêncio,
um fogo que não pede licença,
um desejo atrevido, irreverente,
que rasga o espaço entre nós.
Não há amarras, não há frescura,
só a fúria doce da entrega,
um vendaval de pele e alma,
que nos arrasta para a felicidade
sem pedir permissão ao mundo.
É ousadia que se faz poesia,
é verdade que se veste de romance,
é o instante em que tudo se cala
para que nós sejamos apenas nós.
Isaque Ramon não pensa pequeno: mentalidade trilionária cria realidades que o mundo ainda não entende.
Às vezes o telefone soa na madrugada
Mas não são as madrugadas de sonhos
Que se perderam noutras madrugadas
Este deserto é um camelo perdido em mim mesmo
Um dromedário que não entende
De cartas astrológicas ou astrolábios
O telefone toca; eu sei mas ninguém mais sabe
Ninguém mais ouve é tudo um deserto galopando
Na insensatez quadrúpede
Que não me deixa sonhar.
Ainda suspira, inda soluça, sussurra uma esperança
O deserto empoeirado cala a madrugada
E eu não ouço o poema,
Eu não ouço as promessas, as juras
O telefone toca, eu sei que toca, mas só eu sei
O deserto continua seu galope,
O silencio é tão intenso que este buraco negro
é amnésia desse pretérito mais que Perfeito
então às vezes, só às vezes soa o telefone na madrugada
"Não se controla o incontrolável, nem se freia a própria ação de tentar. Quem não pesa as palavras, jamais terá freio."
Um cara que tem de ser respeitado é o tal do Sentir. Sobre ele não temos controle: é atemporal, doido, desaforado e vive nos extremos — ou odiamos, ou amamos, sem meio-termo. Não se explica nem se entende. Agora, convenhamos: não dá pra viver sem ele.
Leveza não é fraqueza
Demorei a entender...
que ser leve não é ser frágil...
e morrer todos os dias e renascer em flor...
é ser firme o suficiente para soltar o que pesa.
Carrego dores com delicadeza...
para que elas não arranhem quem passa por mim.
Faço do silêncio, abrigo.
Falo pouco, mas sinto muito.
A leveza é resistência...
Já fui tempestade sem sentido...
hoje sou garoa persistente...
molho devagar...
mas alcanço fundo.
Quem acha que minha calma é passividade,
não viu as guerras que venci por dentro.
A leveza que carrego foi esculpida em silêncio,
entre perdas que calei...
e recomeços que ninguém viu.
“Cuide das suas mágoas em silêncio e trate suas feridas com paciência; não devolva a dor ferindo quem está ao seu redor. Quando a sua cicatriz finalmente fechar, talvez as feridas que você causou nos outros jamais se curem.”
Embora sonhem com eles, as mulheres não gostam de homens muito cordatos, delicados e solícitos. Como amigos sim, mas não como homens. O problema é que essas características, segundo o machismo de nossa cultura, pertencem exclusivamente às mulheres, e elas, quando voltarem a ser essencialmente elas, cansadas de pagar o preço de sua revolução social, certamente reclamarão de volta essas qualidades. Sendo assim, será bem mais fácil consegui-las se não estiverem ocupadas.
As entregas que a vida cobra de quem renega o vazio não têm que ser sofridas, como sempre ocorre nesses casos de vidas que se juntam. É uma regra básica das questões de fusão sentimental e dos encontros amorosos tecidos pela sorte. Urge que as tais entregas de fato sejam trocas. De nada adianta esse velho doar que faz doer pelo quanto se flagra solitário. Pelo que se percebe num aquário tão triste quanto belo.
Esse tal “a dois”, eivado de vantagens para só um, antecipa o vazio que se nega pelas palavras e, no entanto, rega o caminho dos que sobram dessas vantagens. Daí se faz necessário que a verdade se muna do amor que nos une a outra pessoa. Faz-se de fato imprescindível que ninguém ame se não for para ser feliz. Amor não combina com infelicidade, sob pena de não ser amor, mas uma grave patologia.
Só se reconhece e critica a acomodação dos que não lutam por bens, cargos e fama. No entanto, existem muitas outras acomodações, quase todas mais graves, e das quais geralmente são portadores os mais fartos, influentes e famosos. Há aqueles que se acomodam com a distância dos filhos, a mesquinhês, a falta de privacidade, a solidão, a pobreza de caráter... Muitos se acomodam com a obesidade, a falta de conhecimento, a insensibilidade, a arrogância, e uma profunda carência de humanidade. Caso ainda mais grave, existem aqueles que se acomodam com a violência que os cerca, julgando que ela não os atinge. Acomodam-se também com o incômodo sentimento de querer mais e mais aquilo que já possuem com fartura. No fim das contas, não existem pessoas não acomodadas, e sim, uma imensa variação de acomodações que se acomodam em criticar as acomodações mais previsíveis, talvez as menos nocivas.
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