Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
No mundo que eu vivo também vive minha alma
Ela chora, ri e exala
Exausta ela disfarça
Calada ela ezala
Não é flor mas ezala
Não é visível mas tem uma cara
Um rosto
Sofre porque ama
Acredita porque vê
Sente porque têm sentimento
Se alguns pedaços já não lhe são tão bons
Realizo a poda
Se pétalas estão caindo outras novas estão nascendo
Minha alma vive
Minha alma respira.
Quem dera eu deveras quisesse ser a brisa, leve como uma pena suave como uma respiração.
Quem dera eu deveras fosse a nuvem, macia como um algodão, e distante de solidão.
(Perto do que é eterno " Deus")
Quem dera eu fosse uma parede , dura na queda e firme em sua estrutura.
Mas sou só a natureza mesmo uma mistura de terra com um pouco de aventura.
Indecifrável como o vento, carregada como uma nuvem e grossa como uma parede densa e dura.
Que corda amarraram tua alma?
Me diga para que eu possa salva lá
Ou me dê pistas para eu encontra lá.
Daiane & Diane — a história de mim em mim
Durante muito tempo, eu fui Daiane.
Daiane com “i”, de intensidade.
Daiane, a que mordia o mundo antes que ele me engolisse.
A menina que aprendeu a se defender muito antes de aprender a se amar.
Eu tive que ser forte.
Tive que crescer rápido.
Tive que virar mulher quando ainda nem sabia ser menina.
Fui afiada, direta, racional.
Eu falava o que pensava — sem pensar no que o outro sentia.
Não porque eu era má.
Mas porque eu não sabia como cuidar sem me machucar.
Daiane era inteligente, sedutora, estrategista.
Ela sabia sair de qualquer lugar —
mas não sabia ficar em nenhum.
Ela conquistava tudo, menos o direito de descansar.
Ela era potência pura…
mas se sentia sozinha demais para ser verdade.
Até que um dia, em silêncio, ela começou a cansar.
E foi aí que, sem fazer alarde, nasceu Diane.
Diane com "e", de essência.
A mulher que brotou da menina ferida.
A que não precisou apagar a dor,
mas resolveu transformá-la.
Diane é quem eu sou agora.
Não perfeita. Não pronta.
Mas mais leve.
Mais doce.
Mais inteira.
Eu não deixei de ser Daiane.
Só deixei de lutar contra ela.
Hoje, eu abraço.
Hoje, eu acolho.
Hoje, eu escrevo.
Porque escrever me ensinou a sentir sem medo.
Me ensinou a dizer com beleza o que antes eu dizia com dureza.
Me deu a chance de amar sem implorar.
E de me amar sem armadura.
A menina virou palavra.
A mulher virou ponte.
Entre o que fui e o que escolho ser todos os dias.
Eu sou Daiane quando preciso lembrar de onde vim.
E sou Diane quando escolho para onde vou.
No fundo, continuo sendo uma só:
essa mistura de cicatriz com luz,
de silêncio com verbo,
de lágrima com poder.
E hoje, no dia do renascimento,
eu não celebro só o que nasce —
eu celebro o que, dentro de mim, deixou de fugir e escolheu permanecer.
"Enquanto vocês veem menos razões para viver, eu vejo com outros olhos inúmeras oportunidades, pois basta olharmos com o coração!"
Amar alguém de verdade é muito mais do que dizer “eu te amo”. É um ato silencioso que vive nos detalhes, nos gestos, na escuta atenta. Amar é ter a sensibilidade de perceber quando o outro está bem ou mal, mesmo que ele diga “tá tudo certo”. É ter a presença emocional suficiente pra ouvir o que não foi dito, pra acolher com o coração antes de responder com palavras.
Escutar ativamente é um dos maiores presentes que podemos oferecer a quem amamos. É estar inteiro na conversa, não apenas esperando a vez de falar. É se importar com o que o outro sente, com o que vive e carrega dentro de si. Muitas vezes, quem a gente ama não precisa de conselhos, precisa só de um silêncio que compreende, de um olhar que abraça, de um ouvido que acolhe sem julgar.
Amar é cuidar do mundo interno do outro como se fosse um jardim frágil: respeitando o tempo de cada flor, entendendo que há espinhos, e que às vezes o que parece desinteresse é só cansaço ou dor. O amor mora na empatia, na escuta sensível e na disposição diária de escolher o outro, não pra consertar, mas pra caminhar junto.
Se você ama alguém, ouça com o coração. Porque às vezes, o maior “eu te amo” que se pode dizer… é apenas estar ali, verdadeiramente presente.
Orgulha-me filho
Olá meu pai, estás aí! Eu quero abraçar você hoje dia 20 de Abril, meu você nasceu hoje e foste o brilho dos seus pais, e hoje és a estrela dos seus filhos, estou aqui neste mundo, mas eu sei que conseguirei deixar orgulhoso você pai, ainda estou sonhando, eu concretizarei aquele sonho que conversamos, perguntaste se eu conseguirei, quando eu estiver diante do percurso irei responder a sua pergunta mesmo que já havia dito a resposta, que o senhor o tenha pai, feliz aniversário meu amor, eu te amo Domingos João Feliciano Dos Santos.
Vencer
O mais importante hoje é agradecer, eu avistei um pai com sua filha esperando o ônibus, olhei pra ele e ele estava com os olhos fixos no horizonte. Me veio a frase : " EU CREIO NA SUA VITÓRIA!" seus trajes estavam sujos, mas sua postura era de um vencedor! Isso me fez rolar algumas lágrimas, orei por eles e logo senti paz.
Deus nos mostra seuPropósito,só basta dar lugar.
Mais uma vez é domingo
Eu mesmo acordada sonhando!
Com o dia que o terei comigo.
Mais um fim de semana
Que estou na vontade
Em ter você na mesma cena!
Já falei que te quero
Se preferir no escuro também
Mas gosto de ver no claro!
Memorizar suas curvas
Fazer brilhar teu sorriso!
Matando nossa vontade!
Eu lembro da gente, a gente era tão feliz
Nosso amor, nossa vida, parecia até um filme.
Era só eu e você...
Era só você e eu...
Mas o tempo passou, e o que era doce, se perdeu.
Agora o silêncio é mais forte, o que restou nem eu sei.
Eu te vejo nas ruas,
mas te trato como um estranho
O que é que nos separou,
se o nosso amor era tamanho?
Será que foi o orgulho ou só a dor que nos calou?
Eu ainda guardo as lembranças, mas você já se foi...
Eu me pego querendo você,
No silêncio da noite, sem poder te ter.
Contigo eu sonho e fico a imaginar
A verdade é que você é minha,
só quando eu pago pra você ficar.
CARTA DE UM HOMEM INVISÍVEL
Eu acordo todo dia cedo.
Mesmo cansado, mesmo sem ânimo, eu levanto.
Porque tem conta pra pagar, tem boca pra alimentar, tem dignidade que eu não quero perder — mesmo que o mundo tente me arrancar ela à força.
Trabalho duro.
Engulo sapo de chefe, de patrão, de cliente.
Sou cobrado como máquina, pago como lixo.
E no fim do mês, mal consigo comprar uma roupa pra mim. Nem um carro pra chamar de meu.
Enquanto isso…
Vejo político que roubou, mentiu, destruiu famílias… sendo aplaudido.
Vejo gente falsa, interesseira, mentirosa — crescendo, rindo, viajando.
E eu aqui… tentando ser honesto.
Tentando ser bom.
Só que ninguém vê.
Ninguém reconhece.
Quando você é homem, sente demais, sofre calado…
te chamam de fraco.
Mas fraco é quem finge ser forte pra esconder o vazio.
A verdade é que eu cansei.
Cansei de ser invisível.
Cansei de confiar em quem me esconde a verdade.
Até da minha própria mãe…
Eu esperei apoio, e recebi silêncio.
Esse mundo tá todo do avesso.
O certo virou piada.
O errado virou exemplo.
Mas sabe o que mais me dói?
É ainda acreditar.
Ainda ter dentro de mim um fio de esperança…
de que alguém enxergue quem eu sou por dentro.
De que amar de verdade ainda valha a pena.
De que ser bom… não seja burrice.
Talvez eu só precise de um abraço.
Talvez eu só precise de paz.
Mas no fundo, o que eu queria mesmo…
era ser visto. De verdade.
Por alguém que não jogue fora tudo que eu carrego aqui dentro.
Assinado,
um homem que sente demais,
mas que aprendeu a não desistir —
nem quando o mundo tenta calar seu grito.
A roda girou. E levou com ela tudo aquilo que eu achava que controlava.
E por mais que tenha doído, eu deixei ir.
Entre noites mal dormidas e silêncios que gritavam,
eu percebi que o que me machucava…
não era só a ausência de quem foi.
Era a ausência de mim mesmo, tentando segurar o que não queria mais ficar.
Hoje, sou força contida.
Sou o homem que sangrou calado, mas escolheu levantar firme.
Deixei de buscar abrigo onde só havia tempestade.
E construí meu próprio teto, mesmo que só com os cacos que sobraram.
Agora, eu sigo.
Menos romântico, talvez.
Mas mais inteiro.
Mais real.
Mais imperador de mim
Hoje eu acordei me sentindo Davi, disposto a derrotar qualquer gigante que aparecer pelo caminho.
Com fé, coragem, perseverança irei vencer mais um dia!
Pq Deus é comigo!
REZA (soneto)
Eu vi a solidão... Escura e fria
Que no sentimento a sós ficara
E qual o motivo a sorte ignara
Não sei, sei que dói na poesia
Se mais sentia, mais dor escorria
Nos versos com desditosa cara
Cheio de sofrer, poetando para
Cada pesar, que a saudade trazia
O verso fluía e o choro chorava
Pudera neste folhetim literário
Ter prazer que a dita ignorava
Ah! como pudera! Sou sem sentido
Nem mesmo as súplicas no rosário
Me deu zelo pra que fosse querido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 abril, 2025, 17’26” – Araguari, MG
*dia da morte do Papa Francisco
Se eu pudesse voltar ao passado, diria a mim mesma: deixe de ser medrosa e escreva. Essa falta de confiança não te levará a nada.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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