Vc e meu Remedio
Quando minha loucura
Tocou na tua
Pela primeira vez,
Meu peito foi responsável
Pela batida
Do samba
[enredo
De mil carnavais.
Eternamente Amor
Meu amor primeiro partiu
Examinei meu coração pra ver
O tamanho da ferida.
Enorme. Maior que eu podia considerar
Tantos anos depois da nossa separação.
Tenros anos aqueles. Inocência genuína.
Dormíamos, quando ia pra sua casa
Em quartos contíguos
Parede de tábuas
Um buraquinho na madeira
Dedinho colocado ali como se fora
Aquela passagem feita só para isso
Receber o carinho da minha mão
Alisando-o.
Sua irmã, minha amiga era nossa
Cúmplice.
Virava de costas para mim sorrindo
Amadrinhando a nossa relação
Eu no canto da cama. Vira-me para a parede
E ficávamos até adormecer roçando um dedo no
Outro.
Às vezes me atrevia e abarcava aquele
Médio com a minha mão inteira.
Quente. Apaixonada.
Seu pai me apresentava pra todo mundo
Como nora sua.
Fizera ele próprio aquele furinho para seu filho?
Jamais saberei.
De qualquer forma, agora dói demais aceitar.
Que a vida tenha separado
Um amor que poderia ter rompido
E vencido o tempo como agora
Vence a morte.
Pássaro Migratório
Meu coração é um pássaro migratório
Que quebrou as asas e o bando o abandonou
No meio de um denso e sombrio pantanal
Cá debaixo olhando o festival
De revoadas, chora a solidão num ofertório
Das penas traiçoeiras que castrou
Seu voo. Sua busca de um lugar revigorante
Pro acasalamento de corpos e de almas
Já não basta.
Chorar. A dor é tão pungente
Que se alastra
E ele, se enrodilha e de repente.
Prostrado se despede da vida.
E agradece a tristeza tal qual cobra
Que o devora vivo e o socorre
Do tédio de ser só
A aguda agonia despedaça e o dobra
Ai, ai, e é com prazer que ele expira e enfim, morre.
MEU CORAÇÃO
Olhar com os olhos do coração é permitir que o meu coração seja personificado, ele tem mãos que apertam, tem olhos que acalentam, firmes, mas que acalentam. Existem corações que abraçam a gente com o os olhos. Sentimos seu calor. Certa vez pediu-se para trocar um coração novo por um velho. Ao que tinha o coração novo se gloriava de tê-lo sem marcas, lisinho, vermelho viçoso. O outro coração, com marcas profundas, cicatrizes bem aparentes e que este perdeu até a forma de "coração". Mas qual o melhor? O mais belo coração? O lisinho e viçoso não pode ser este, porque não viveu o bastante, não carrega marcas da vida que o fez fortalecer, ressurgir, que o fez coração de novo. Marcas de um amor que não veio. Marcas de um amor que se foi e que não volta mais. Marcas de um pedaço que foi levado e que ainda sangra. Marcas de um coração que insiste em bater porque dá o prazer e satisfação de trabalhar que embora o amor lhe tenha sido tirado, ele ainda ama seu dono, o dono que sofreu junto com ele, que massageou o peito onde ele vive e que disse muitas palavras de consolo e acalentadora para o acalmar. Esse coração que ainda persiste é o mais belo, por sua lealdade, uma generosidade que poucos vinheram conhecer e que outros não terão essa chance. Um coração que tenta demonstrar um amor desmedido, mas que suas marcas não o permitem, porque dói sofrer e ele não aceita mais entristecer seu dono e não quer que ele leve suas mãos para massagear seu amado peito. Acredito nele, cheio de marcas e cicatrizes que o torna um leal vencedor.
Antonio Marcos De Souza
acalmar minha mente subconsequente delinquente meu subconciente me faz pensar e desfocar minha atenção sobre os olhares da ilusao da matéria que reina sobre a terra, minha mente pensamentos eloquentes eu ja nao sei mais oq fazer, essa situação q esta me atrapalhando de montao. eu penso em rimar e bocejar. alegria quero estar meu sorrizo mostrar para o mar e as ondas, toda terra selebrar a liberdade de mais um filho que tenta ser feliz,...
Por mais que eu tenha sofrido decepções meu coração está muito longe de sentirr ódio ou rancor.
Não quero me tranformar em uma pessoa amarga e sem aura.
Tenho em minhas mãos sementes de árvores centenárias para plantar e cuidar, e mesmo que eu não a veja florir , sei que algum dia alguém vai saborear dos frutos que certamente dela colherá.
Que minhas mãos estejam sempre prontas para abençoar..
Meu coração é livre, mesmo amando tanto.Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Quase nunca estou pra ninguém.Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil.Me desinteresso à toa.Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo
Desculpas o meu mal tempo , as minhas tempestades. As vezes eu só preciso nublar , preciso chover para esvaziar, esvaziar nuvens pesadas que quando esvaziam ficam tão brancas que tenho a impressão que elas jamais vão ficar pesadas de novo, depois de vazias elas ficam iguais algodão ,algodão macio capaz de passar sobre a pele sem machucar , mas quando acha que vai ficar pra sempre brancas, elas voltam a se encher de novo, encher ate ter que esvaziar de novo.
Inocências Feridas
O meu olhar,
A minha voz
O meu grito mudo de dor.
O meu eu aflito
A minha inquietude
A minha prece
Vão hoje para as crianças.
Que padecem
Por conta do maltrato,
Dos adultos perversos.
Crianças vítimas das guerras
Das pestes
Da fome
Da exclusão social que extermina seus sonhos
Suas cirandas.
Suas esperanças
Filhas de uma sociedade egoísta
Que nem as migalhas da sua mesa é capaz de repartir.
Dos governos soberbos e tiranos
Desumanos
Que se autodenominam salvadores
Enquanto roubam e mentem,
E se enriquecem
Enquanto apodrecem
Nas ruas e nos lixões
Crianças indefesas.
Que salivam atrás de uma vitrine
E expelem vermes
Enquanto se espremem
Em cubículos ínfimos
Do tamanho das consciências dos governantes.
Nas favelas.
Expostas às dores
Maiores que suas almas.
Enormemente maiores que a nossa bondade.
Crônica para Luíza
Luíza foi meu luzeiro por bons janeiros.
Amiga, derramava no olhar tanto afeto
Para mim
Como se filha dela eu fosse também.
Além do riso, tinha a fala, tinha o gesto
Um certo quê de bem-aventurança
E por ser uma mulher forte, foi meu norte
Em dias turbulentos de adolescente perdida
Sentava-me com Luíza e recebia conselhos
E atenção.
“Filha, por ali não”, ou “sim filha, você está certa,
mas pode melhorar se fizer de outra maneira.”
Ganhava-me, então, e corria a atender sua vontade.
Com uma sólida liberdade.
Transitei na sua casa e na sua vida
Por isso, Luíza esteve no meu coração
Por todos esses anos em que a vida nos separou
E o tempo não apagou minhas doces lembranças
Do amparo que eu recebi de Luíza
Quando eu mais precisei.
Ela esteve lá, presente nos meus domingos
Que seriam vazios e doloridos sem a sua força.
Agora ela partiu para sempre.
Não sem deixar-nos seu legado
De fé e esperança.
Na vida, nas pessoas, no amor.
E eu tenho certeza
Que a beleza da alma de Luíza
Espalhou-se por aqui e nunca mais
Vai se extinguir.
SOU EU
Fiquei perdida entre as tuas coisas
Magníficas ou pequenas. Por pouco
Achavas o meu riso solto ou embrulhado
No papel que escrevias os teus versos.
De amor não pude tecer nosso namoro
Debruçada na janela da tua alma embebida
Nas paixões que entornaste toda a tua vida.
No trovejar da voz que soltas quando atinges
O ápice do amor. Então, navego por telepatia
Na mesma magia.
Não é comigo, mas atinjo, também, grande ironia
O auge de ser troca, ser o outro, ser um só.
E quando sentes o arrepio de uma alma que te busca e
Beija-te até secar todo o desejo.
Afaga-te tanto que desemboca noutro lampejo
De mais querer. E tudo se repete.
Infinitamente,
Em pensamento apenas, lamento.
Ai sou eu. Apenas eu.
POSSE
Meu coração é atemporal amor
Por isso transito
Entre longínquos dias e o agora.
Pouco importa se não possuo no momento
Algo concreto de tua poderosa pessoa.
Guardei no meu coração o teu sorriso
Tua voz. Teu jeito indecifrável de fingir
Desinteresse quando eu sei, querias
Via fagulhas de amor no olhar teu.
Fui tua lua, teu luar, sonar...
Foste meu sol, meu arrebol,
Bastou-me.
Porque eu tenho o mágico poder
Das deusas apaixonadas.
E engavetei na minha alma
A tua essência. E atravessei
Meio século de existência
Sorvendo o teu sabor
Demasiadamente homem
Desumanamente inibidor
De nãos. Talvez, ou quase
Absoluta e resoluta estive ai na tua posse.
Que seria desse ser sem estas lembranças?
Seriam o tédio e o vazio engolidores
De mim.
você é o motivo da minha insônia mas também é motivo do meu sono mais tranquilo, mas sinceramente, a gente tem e sempre vai ter a escolha de pegar ou largar, ir ou ficar, se abraçar ou se soltar de vez.
Eu: Só queria,
que meu dia se findaria e
eu encontrasse mais uma vez
com você que iniciou na manhã
do meu pensamento e me trouxe
tantas alegria...
Mas meu dia foi tão atribulado que
estou quase sem forças pra orar...
Jesus: Eu comecei o dia com Você, segurei
a tua mão, o teu cansaço, mas foi passando
o dia, e você foi soltando da minha mão
quando o telefone tocou e você usou ira em suas
palavras com aquele seu amigo, chegou no seu trabalho e estressou com tantas folhas, agendamentos, com seu chefe...
Sabe porque eu soltei da sua mão? Porque em mim só há amor e eu não gosto de ira, raiva, confusões, porque isso não faz parte de mim, eu passei e passeei na terra, e carreguei todas as suas dores e enfermidades
naquela cruz, e eu sofri muito, mas ressustei e me tornei luz...E não há mão humana que descreva minha imagem de como eu passei na terra, eu me tornei luz para todos e estou com todos, me adore, me dê o seu amor, tenha amor pra dar, afaste-se de mal que rodeia seus pensamentos e sua vida, eu estou voltando pra fazer justiça, olhe pra uma cruz fazia e veja o que eu fiz por você, vazia, imensamente vazia, a cruz está fazia, eu sou o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO.
é como se você fosse meu sol. todos os dias sem você são mais escuros, mais tristes.
Aparece nas manhãs e some aos fins de tarde...
Para meu pai Orizon.
Menino meigo,
risonho.
Humor sempre à flor da pele.
Suas gargalhadas explodiam
Com o encantamento de alguém que descobre o mundo
E está sempre enamorado pela vida.
Colocava o coração
no doce olhar brejeiro
e faceiro
Construía poemas pra amada Mercês.
Talvez
Sem sabê-lo fosse um poeta
Não, talvez não, ele o era de fato
Na simplicidade de suas palavras,
tecia lindos poemas
Cujo tema versava sempre o amor
Grande amor dedicado à eterna amada.
desenhava neles, a menina dos sonhos.
Também foi valente
passou pela vida de uma forma
Magnificamente inteligente!
Homem decente e prudente.
Pois, apesar de muito pobre delineou com exemplos, os perfis dos seus filhos.
Com sua bela herança de honestidade
e generosidade.
Hoje somos todos ricos de valores humanos.
se estivesse aqui entre nós
Teria completado 86 anos de uma exemplar existência.
como partiu, compõe agora lá infinito
86 bilhões de bonitos
Fachos de luz.
Minha constelação de estrelas.
Meu sol
Meu herói imortal.
Meu dilúvio de amor.
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