Vazio
Perdendo-te Aos Poucos
Perdendo-te aos poucos, meu amor,
Vejo a distância crescer,
Um vazio invade o peito,
E não sei o que fazer.
Cada dia parece um adeus,
Cada olhar, uma despedida,
Como se o tempo roubasse
A essência de nossa vida.
Amo-te ainda com fervor,
Mas sinto-te escapar entre os dedos,
Como areia fina ao vento,
Levando consigo nossos segredos.
Coração apertado, olhos marejados,
Pergunto-me onde errei,
Se posso trazer-te de volta,
Ou se para sempre te perderei
Aquele que profere palavras, semeando ódio e discórdia, demonstra ter um coração vazio de amor e uma vida distante da felicidade.
Gonçalvesdarocha
Sabedoria amiúde
sentindo nada eu sentia tudo
acordei
em êxtase
sentei na cama e senti um enorme vazio
nessa lacuna existencial pude sentir todos os meus sentimentos passando por cada centímetro meu corpo
não sei qual deles ecoavam mais alto
a dor da ausência
a solidão em estar só
(...)
e mesmo
sentindo nada
eu sentia tudo
na dor
me senti viva
Ó Amor Infinito, Vazio Eterno
Ó amor infinito, quão vazio és tu,
Tua imensidão, um abismo sem fim.
Promessas eternas, que se desfazem ao vento,
Deixando-nos à mercê do desencanto sem fim.
Neste mar de sentimentos, afogamo-nos sem cessar,
Tentando agarrar-nos a um amor que não pode parar.
Mas, ai de nós, pois esse amor, tão grande e intenso,
É, na verdade, um vazio que nos consome por dentro.
Que ilusão cruel é este amor sem medida,
Que nos faz crer em uma paixão infinita.
Porém, a realidade nos mostra, sem piedade,
Que esse amor, na verdade, é pura vaidade.
Ó amor, quão enganoso és tu em tua grandeza,
Pois, em tua imensidão, encontramos apenas a solidão e a tristeza.
Que nos reste, então, a sabedoria de aceitar
Que o amor infinito, muitas vezes, é um vazio a se contemplar.
Meu vazio chora veemente. Porem nenhuma lagrima escore de meus olhos. Mais profundo que meu amor, só a lacuna em meu coração.
Estou ficando sem ar, com pulmões ínfimos para todo meu respirar.
Sufocando ate desmaiar.
Com demasiado ar para me expressar.
Sinto que vou inflar.
Vertendo sentimentos.
Enjoada de falar, com dores demais para lidar. Que vontade de vomitar.
cuide do vazio que você carrega.
Enquanto você achar que ele sera preenchido pelo outro , nada irá te curar.
Preencha_se de você mesma .
Passarinho na Gaiola
Na prisão dourada que a mão construiu,
Um canto ecoa, mas é canto vazio.
Olhos pequenos, tristes a mirar,
O céu lá fora que não pode tocar.
As asas sonham com o vento a soprar,
Com a dança livre do voo no ar.
Mas as grades frias vêm recordar,
Que o mundo é vasto, mas não pode estar.
Ah, passarinho, por que te prender?
Teu canto é livre, teu dom é viver.
Quem ama escuta, deixa-te voar,
Pois só no infinito é que vais cantar.
Um dia, talvez, a porta se abra,
E tu encontrarás o caminho da alma.
Voarás ao alto, sem medo ou dor,
Levando contigo a mensagem de amor.
Quando o coração dói.
Há um nó na garganta, um sufocamento no peito, um peso, um vazio, um vácuo no coração, o corpo fica pesado, parado, estático, te cansa até de ficar deitado, andar dói o corpo, os músculos, há uma falta de sede, uma falta de ar, há um vácuo no peito, há um nó na garganta, há um desconforto no estômago, cabeça não pensa direito, fica tudo lento, tudo confuso, tudo que se quer é o escuro, nem música anima, nem passear fascina, nem ver gente simpatiza. Nem mesmo o eu se estima.
Não se abandone, não se deixe de viver, não se deixe de cuidar-se.
O coração dói por vários motivos, sei disso, mas insista em recomeçar mesmo sem motivo, mesmo sem amigos, mesmo sem conhecidos, você precisa fazer isso, independente de não haver sentido, motivo.
Procure sentir o que você precisa para sair disso, para saber quais são seus novos reais motivos.
Escrita para viver.
" Estranho sentimento que sinto ao te ver...um vazio na alma que clama por você...vêm...vêm preencher este vazio...me preencha de você...e eu...jurarei te contemplar...por toda vida...vou te amar."💞
A paz que não temos, ou um vazio que construirmos?
Quando pequenos temos a inquietude de querer crescer logo. Ao crescermos, nossos objetivos pesam e aí a necessidade de colo, nos faz querer ser novamente criança. E assim, nos tornamos, definitivamente “humanos”.
A verdade sobre a nossa vida é que nunca estamos de fato, satisfeitos, um dia, queremos conhecer alguém e namorar e quem sabe, casar. Outra hora, queremos nunca ter conhecido ninguém e ficarmos sozinhos.
Sonhamos com o príncipe que vai nos arrebatar do calabouço, que vai nos entregar o sapatinho de cristal perdido e um estalo, lá estamos vivendo como rainhas. Como se isso, fosse mesmo possível.
Entramos em conflito com nossas verdades e vontades. Sair da zona de conforto, é poder sair da casa de nossos pais e poder dizer, enfim: livres. Mas, o que não contaram para gente, que ao sair de nossas casas paternas, nos tornamos escravos de nossas vidas rotineiras e tornamos protótipos de nossos pais. Trabalhar, pagar contas, fazer comida, arrumar a casa e se der tempo, cineminha. É uma luta diária, conviver com tantas tarefas e ainda assim, tentar ser feliz.
Somos uma geração que reclama de tudo e de todos. Temos tempo para o amor? Talvez. As relações estão cada vez mais soltas, querer ter um ou dois relacionamentos simultâneos é o bug do século. Casamento aberto, relação promiscua, sonhos divididos, camas repartidas, é uma loucura o que nos tornamos. O casamento não é mais sagrado, as relações não são duráveis e os filhos não respeitam mais as autoridades paternas. Simplesmente, os valores se perderam ao longo dos anos.
A tecnologia abriu o espaço nas vidas das pessoas, não tem mais natais ou comemorações em família, no lugar as vídeos-chamadas, as telas de WhatsApp, e as mais variadas formas de redes sociais.
Os encontros de domingos foram substituídos pelos grupos de whatsapp, as fotos das grandes comemorações em família, ficaram em selfs solitárias em algum lugar instagramavel. Era uma vez uma família feliz? Será que em alguns anos, terão livros de ficção sobre como eram as famílias? Bem possível.
Não podemos negar que ainda tem pessoas que leem livros de papel, vão ao cinema e ainda frequentam parques. São raridades. Somos a ultima geração que curte essas coisas, eu creio.
Tenho que admitir que a minha geração, a que nasceu entre 60 a 80, está mais acostumada com as adaptações do mundo moderno. Conseguimos nos virar com as modernidades deste século.
O que não se pode negar, que a geração atual, menos adaptada ao trabalho e mais adaptada à tecnologia, anseia em encontrar o tal “emprego dos sonhos”, a “vibe perfeita”, a “a onda perfeita”, os “100 milhões de seguidores” e por fim, ficar rica sem trabalhar. Essa geração é a geração “evolução cibernética”.
Se você acha que isso é um julgamento, não está certo e nem errado. A minha geração também é criativa e confusa em se tratando de trabalho. Ajoelha para Deus conseguir um trabalho ou “bico” e quando consegue, faz corpo mole e reclama das condições contratadas, basta passar na experiência que começa a tormenta. Criaram muitas definições sobre a frequência que as pessoas reclamam de suas tarefas, chefes, escritórios e tudo o que envolvem o mundo corporativo. Ao longo de décadas muito se fala em síndromes diversas, criadas devido ao advento de pessoas insatisfeitas e com baixa produtividade, pessoas com ansiedade, com dores diversas na alma e no corpo. Não vou aqui replicar nomes científicos de síndromes, é apenas uma comparação entre querer e conseguir.
O mundo se revoluciona e as pessoas deixam de querer pensar, devido as facilidades que os “APPs”, sites de busca em geral e internet.
As pessoas não têm mais hábitos de ler jornais, revistas e um bom livro. As escolas não incentivam os alunos a querer ler ou discutir as leituras. Não tem mais rodas de discussão sobre os temas dos livros, jograis ou teatros.
As provas são online, as faculdades são EADs. Não tem mais grau de dificuldades nas escolas, passam os alunos sem saber o mínimo. É um estranho modo de viver.
Hoje é possível, você trabalhar sem sair de casa, como se isso fosse de fato possível. Não acredito em trabalho remoto. Sou daqueles que acredita na estranha presença física nos escritórios ou instituições. As entregas por remoto não são de fato conclusivas. Mas, acredito no trabalho “híbrido”, é o equilíbrio do século. As pessoas precisam respirar. Ter esse vão nas atividades presenciais, talvez ajuda no bom desempenho profissional.
As relações humanas estão cada vez mais difíceis, ninguém se compromete com a verdade, tornamos mais egoístas e centrados em nós mesmos. A quantidade de vezes que nós procuramos algo melhor para nós. Exemplo: no meio do exercício fiscal, um colaborador pede conta, no meio de uma temporada de feriados, uma camareira sai. Ninguém tem compromisso com os contratos assinados. Não se importam se seus empregadores também vão ter dificuldades por isso. Não olhar para os lados nos fazem pessoas más? Podemos ser demitidos, e quando somos nós que demitimos as empresas que trabalhamos? Será que estamos sendo corretos? Sair sem avisar, encontrar nova empresa e simplesmente sair sem olhar para trás.
No final, somos perfeitos? Somos seres compreensíveis? A verdade é que nos tornamos seres sem medos e com ambições exacerbadas. Queremos o melhor, e se possível, sem fazer muito esforço.
Verdade seja dita, o mundo mudou. Quando que a geração 60/80, teria coragem de pensar em saúde mental e se desligar de uma empresa assim, sem temer?
Sensacional! A humanidade aprendeu a entender que não somos eternos e que se for para molhar, precisa tomar uma boa chuva, sem guarda-chuvas.
Em compensação, nos tornamos seres sem paz, inquietos, ansiosos, depressivos e nada de fato, nos faz querer desistir do famoso: “primeiro eu, depois eu e eu”. A paz não está em nós, queremos ter o melhor carro que alguém tem, o melhor emprego que alguém um dia poderá ter e a melhor e maior casa que alguém já sonhou e nada está de acordo com seus padrões.
Ficar famoso sem ter feito algo extraordinário, ganhar dinheiro sem trabalhar muito, sem economizar. A maior geração de pessoas que não quer estudas todos os dias, não lê os materiais, não levam lápis e canetas nas escolas ou faculdades. Não estão dispostas a estudar ou ter trabalho de 08h ou mais.
Passam horas na internet ou jogos. Não entendem porque seus pais são pobres, não ajudam em casa, não arrumam suas camas, não trabalham e acordam tarde e o pior, são visitas em sua própria casa e não curtem finais de semana em família. Estão dentro de casa e mesmo assim, não praticam diálogos saudáveis com os pais. Rola conversa pelo Whatsapp, mas pessoalmente são invisíveis e até inimigos.
Medo, é uma palavra que não existe nesta geração. Parece que a formação da 5ª série prevaleceu e se integrou ao nosso mundo atual.
Paz? Ninguém tem uma fé real, brigam por tudo, não aceitam as diferenças sociais. A famosa “inclusão”, não é possível, pois cada um tem uma visão sobre o tema. A inclusão é possível entre seus iguais. Como explicar uma sala de aula de 25 alunos e uma inclusão? Seria humanamente possível que o tratamento de educação seja igualitário?
Em uma empresa, a inclusão tem outros problemas, mesmo que tenham que os tratá-los de forma mais natural possível e não julgar suas limitações profissionais, sempre tem problemas de adaptações, o que causa desconforto.
A vida na terra está cada dia mais estranha, as pessoas não preservam a natureza, escolhem morar nos grandes centros, sujam as cidades com seus acúmulos de lixos diários, invadem propriedades alheias e causam danos, escolhem o crime a uma vida digna, roubam, xingam idosos, maltratam crianças, provocam danos morais e corporais nas mulheres, não respeitam o próximo, não trabalham as horas que foram acordadas, depreciam a natureza, praticam o preconceito, denigrem as imagens por mero prazer em destruir pessoas e seus sonhos, criam imagens mentirosas nas redes sociais, são egoístas, mesquinhas, cruéis e são capazes de enganar para conseguirem o que querem.
Depois de tudo isso, é possível ter paz na terra em que vivemos? Talvez, se pararmos de acreditar somente no que nos faz melhores que os outros, se pudermos ser melhores juntos, talvez a humanidade tenha jeito.
Se os pais pudessem ser mais flexíveis com seus filhos e amá-los como pessoas e não como propriedade, se os filhos amassem seus pais como pessoas e não como caixa bancários, se os chefes amassem seus subordinados como profissionais que estão em busca de uma melhor condição de vida e se os subordinados vissem seus chefes como aliados nesta busca. Se as religiões fossem respeitadas e se pudesse escolher qualquer lugar do mundo para praticá-la, sem medo do terrorismo ou retaliação, se......São tantas dúvidas e medos, que não, não é possível este mundo ter paz.
Primeiro a paz deveria ser algo que partisse de um para o coletivo. Afinal, paz é equilibro, tranquilidade e harmonia. Não pode prevalecer a paz em zona de inveja, ansiedade, conflitos sociais. Não dá para ter paz se acho que sou melhor que o meu próximo. Não dá para ter paz, se ponho fogo no quintal e esqueço que pode ter alguém em outro lugar que pode estar doente, lavado roupa. Ser feliz é não pensar no outro? Se for assim, a paz não nunca existiu, nem mesmo nas grandes igrejas ou templo do mundo. As diferenças religiosas esqueceram o protagonista principal que deveria ser: “Deus”.
Para que o mundo possa ter paz, é preciso redescobrir o amar o próximo. Sem julgamentos, sem preconceitos, sem racismo, sem lutas religiosas, sem hedonismo, sem protagonismos e assim, podemos encontrar um mundo melhor e deixar que as próximas gerações continuem a trilhar um caminho tecnológico, porém com a visão de melhorias para as pessoas, com erradicação das doenças, descobertas de novas vacinas e um mundo onde criança é criança e não trabalha e nem namora. Jovem estuda e acredita no amanhã e adultos tem mais qualidade de vida e saúde.
Eu sou Cida Vitório e acredito em um mundo melhor.
Hoje senti que parte de mim morreu um pouco, um vazio imenso me afligiu.
Busquei um sentido e tudo que encontrei foi silêncio.
"Somente no silêncio...naquele momento...no tempo...no espaço...no vazio do presente...perdido...solitário...você...eu...o mundo...girando...rodando...acontecendo...vivendo...somente isso...vidas vivendo...vidas morrendo...sofrimento."🌜💔🌛
Um "NÃO", sem o seu respectivo "PORQUE",
será sempre "VAZIO" e
"INCOMPREENSÍVEL",
principalmente para uma criança!"
"O vazio é tudo o que me habita, e eu anseio sentir a vida, mesmo que através do pecado."
Do livro - Quase Santa.
O migrante é um significante vazio?
Hoje, 18 de dezembro, data que se pretende alusiva ao migrante, é importante questionarmos a própria ideia de migração e o significado que atribuímos a ela. No discurso dominante, o migrante é frequentemente visto como o "outro", aquele que transgride as fronteiras físicas, culturais e sociais que delimitam o que consideramos "normal" ou "legítimo". Mas seria a migração uma ruptura, ou, uma continuidade de práticas espaciais que sempre existiram, mas que só recentemente passaram a ser definidos e marcados como anômalos?
A migração, então, não é um fenômeno isolado, mas sim um constructo discursivo que reflete relações de poder, controle e identidade. O ato de migrar não pode ser entendido apenas como uma decisão individual, mas como uma ação atravessada por forças históricas, políticas e econômicas, que moldam a maneira como vemos o migrante e a migração. O "migrante" se torna um sujeito categorizado, fragmentado, ora apresentado como vítima, ora como ameaça, dependendo da retórica utilizada.
O pós-estruturalismo, ao possibilitar desconstruir essas categorias fixas, nos convida a refletir sobre as múltiplas identidades que emergem dos processos de migração. Quem é o migrante? Ele é apenas aquele que sai de um lugar para viver em outro? Ou ele também é aquele que habita as margens dos discursos, que transita por entre identidades e pertencimentos, que desafia as fronteiras de raça, classe, gênero e nacionalidade?
No fundo, a migração é, talvez, um espelho das nossas próprias limitações em compreender o movimento humano, a fluidez das fronteiras e a incessante reconfiguração do que entendemos como "o lugar".
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