Vandalismo

Cerca de 106 frases e pensamentos: Vandalismo

Com a bela Caetana
Bom encontro pra você,
Que o galope do sonho
E o riso a cavalo
Me ensinaste a ter.

Que me livrou do peso
De não ter imaginação,
De ser doido e mentiroso
E mesmo assim ter razão.

Me fazendo encontrar
O realista esperançoso
Dentro de mim,
Em paz com o meu
"só sei que nada sei"
E meu "só sei que foi assim."

Inserida por VandalismoPoetico

Receita para
Manter essa calma:
Nescau no copo,
Cal na alma.

Inserida por VandalismoPoetico

No lugar do absurdo que se transformou o Brasil, de hoje, só é feliz quem não sabe e não quer saber de mais nada.

Inserida por RicardoBarradas

Há várias maneiras de se manifestar e a de hoje não me representa.

Sejamos pacíficos... manifeste de forma adequada... sem tentar prejudicar as outras pessoas.

Todos temos direitos e deveres.

Percebi que entre meus amigos há opiniões divergentes sobre as greves de hoje.
Mas espero que todos concordem que o respeito é mais importante que tudo.

E ainda continuo a pensar:
Greve não é feriado.
As pessoas aproveitaram o feriado do dia 1 para estender e aproveitar para viajar.
Não trabalhar.
E aos que querem trabalhar, muitos não puderam porque os seus direitos de ir e vir foram corrompidos por pneus queimados, barricadas e vandalismo.

Inserida por naomynishi

O Galo

As sirenes gritam entre vielas e becos
Enlouquecidamente.
Já eu carrego sentimentos
Separados em gavetas.
Minhas lembranças pueris rimam com a poeira nos móveis.
Neste final de tarde
A velocidade da cidade
Não me faz vítima.
De longe ouve-se
O desespero de uma gata no cio.
De cá nenhuma resposta.
Sei que as seis acordarei
Com o galo da vizinha me lembrando
Que habito uma metrópole provinciana.

Inserida por VandalismoPoetico

Felizes de nós, esquecidos,
Pois sabemos tirar proveito
De nossos equívocos,
E nos alegremos por sabermos
Que a culpa e a moral
É o que temos de menos natural.

Para viver é preciso esquecer
E somente assim
O novo sempre poderá vir a ser.

Inserida por VandalismoPoetico

Politicamente incorreto,
Adormece minha alma,
Ditosa lira,
Desperta na madrugada,
Ressaqueada,
Do pudor que a poluíra.

Inserida por VandalismoPoetico

como para Drummond,
há uma pedra em meu caminho,
e uma quadrilha na qual
sempre acabo sozinho.
quero ir embora como Bandeira,
para uma terra na qual sou amigo do rei,
onde por poetas e filósofos é guardada a entrada,
e o amor das mais belas prostitutas provarei..

Inserida por VandalismoPoetico

Nem mesmo milhões de margens gráficas
comportariam minhas imagens pornográficas...

Inserida por VandalismoPoetico

Poesia feita de pó de histeria,
com pitadas de revolta e anarquia,
duas colheres de insatisfação coletiva,
untada com distorções e microfonia
dissolvidos em um megafone que berra
contra o inerte e apático padrão de vida pseudo estético
e esta pronta a receita de um Vandalismo Poético...

Inserida por VandalismoPoetico

Febre da alma,
tarde de cama,
um trago no café sem sabor -
inflamação na garganta.

Manoel Bandeira
me acompanha,
pelas horas entre cobertas,
no rádio noticias me atingem
de falcatruas descobertas.

presos políticos de outrora
são políticos presos de agora,
e nada mais me surpreende
nem a desilusão cada vez mais frequente.

dormente,
não vejo nada que mereça meus versos com urgência,
a não ser um maldito mosquito
Com quem travo uma luta por conveniência...

Inserida por VandalismoPoetico

Não da para ficar falando
das palmeiras de nossa terra,
quando o povo não tem acesso a ela,
para sobreviver ou se enterrar.

Não da para ficar falando
do canto do sabiá,
quando a saúde pública é saúva,
e aquilo que a pátria recebe
não é o que a pátria nos dá.

Inserida por VandalismoPoetico

É em noites como essa que pessoas se matam,
noites de insight's, noites de insonia,
noites que não se acabam.

Noites em trevas,
Em uma cidade que é um cú,
e nós, suas pregas.

Nós que nos esbarramos,
em grupos, como gados,
acorrentados ao cotidiano,
nós nos encurralamos.

Noites em que a vida, sem via,
segue seu plano,
enquanto nós ingenuamente acreditamos,
que somos nós que a planejamos.

Inserida por VandalismoPoetico

Memória

A memória que desnuda profunda
Mas sobressalta e flutua
Na boca do abismo do esquecimento.

Esquecimento

O esquecimento que sôfrego
Enlaça um combate
Que ao menos almeja um empate
Mas que falha e se cobre
Com o véu de maia do perdão.

Perdão

O perdão que martiriza a alma
Que internaliza a ferida
Ao tentar apagá-la
Mas que não cumpre sua promessa.

Promessa

A promessa criadora de elos,
Passível a traições tal como Eros,
Que busca manter o acordo
Mas não controla a revolta,
Do que dentro pulsa latente,

Memória.

Inserida por VandalismoPoetico

Estou por ai,
No pantarei da vida,
Na sociedade alternativa,
Viajando no transe intransitório
Da minha maionese artesanal.

O cotidiano é afronta
À minha potência intuitiva
Mas meu córtex trabalha
Ininterruptamente
À margem do real.

Inserida por VandalismoPoetico

Toda manhã faço I Ching,
não por brincadeira,
até porque o Tao Te Ching
é meu livro de cabeceira.

sempre que possível,
tento praticar o tantra,
e quando em desespero me sinto,
entoar um mantra.

O Bhagavad Gita escolhi
para canção de minha vida,
E a doutrina de Siddharta Gautama
faz minha alma instruída.

Para a paz no amor
e o oposto dela,
me guio em Sun Tzu
e sua arte da guerra.

toda energia negativa
que até a mim vem,
tento devolver
de uma maneira Zen.

aceito de bom grado
o que o Yin e Yang
vem me reservado
e para a fluidez desta vida
que efêmera vai,
tento imortalizar o momento
nos três versos de um Haikai.

Inserida por VandalismoPoetico

As borboletas vivem 24 horas,
as baratas sobrevivem a bomba atômica.
- beleza efêmera.

Inserida por VandalismoPoetico

Vim de dois partos,
O materno e o mundano.
Duas criações distintas,
Não sei qual a correta.

Por minha mãe
Seria eu padre,
Mas o mundo me quis poeta.

Inserida por VandalismoPoetico

P(ê)q(ê)
V(ê)c(ê)
T(ê)b(ê)
T(ê)c(ê)

e assim mesmo
conseguimos
nos entender...

Inserida por VandalismoPoetico

Direitos humanos
libertam animais,
enquanto verdadeiros humanos
são trancafiados
por seus ideais.

Inserida por VandalismoPoetico