Vai Ficar na Memoria

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With you

Eu finjo que o passado não é real
Agora estou preso nessa memória
E eu estou abandonado na vigília de um erro
Lento a reagir
Mesmo que você esteja tão perto de mim
Você ainda está tão distante,e eu não consigo te trazer de volta
É verdade como eu me sinto
Fui prometido por seu rosto
O som da tua voz pintado em minhas memórias ,mesmo que você não esteja comigo eu estou com você

Inserida por PedroFigueiredo18

Morrerei sentado sobre o silêncio dos vestígios de minha memoria na buscar da verdade, ou viverei eternamente na memoria de minhas palavras.
Ainda que no silencio do esquecimento, deixarei a minha manifestação de existência pelo sigilo destas palavras.

Inserida por ruisdaelmaia

''Espero que quando minha hora chegar e olhar para trás, ainda me reste na memória, nem que seja pequena, de algo que bom eu possa ter feito, já que minhas batalhas na maioria das vezes foram intensas e por muitas vezes cruel, não por aqueles que combati, mas por mim mesmo não saber a diferença entre o ódio e o amor''

Inserida por origamigoiano

" Esquecer é uma capacidade da memória."

Inserida por WalisonAlmeida

" Esquecer é uma capacidade da memória. Nós conseguimos e podemos aprender a esquecer."

Inserida por WalisonAlmeida

COMBUSTÍVEL


Do poço
do tempo

extrai-se
o combustível

que move
a máquina
da memória.

Inserida por RMCardoso

Na límpida calma de uma madrugada de abril...
Faz-se o silencio na memória
Sou pássaro de voo... Jardim de primavera...
De ti já tentei em muitas outras estações...
Nunca te esqueci... Nem nunca parti...
E nesta distancia infinda jaz a tua lembrança
Nas noites e nos dias... Em todos os crepúsculos
Sonho com noites de luar... Em chama acesa...

Na fulgente placidez de uma manhã de abril...

Inserida por celinavasques

“De todos os erros que cometi, não cabem arrependimentos, guardo na memória apenas lembranças dos bons momentos.”

Inserida por SebastiaoJardim

LEMBRANÇAS: MEMÓRIA EM ÓRBITA DOS TEMPOS.

Inserida por RMCardoso

Deus, perdoa o que tenho vindo a fazer. Oro a Ti porque só Tu entendes o que sinto. A memória da alma e do coração guardam aquele que me fizeste amar com todo o meu ser e para toda a minha eternidade. Sou feliz e agradeço-Te por isso. Não saberia amar assim. Não teria nos meus lábios o gosto efémero do amor único e verdadeiro. Não possuiria no meu olhar a luz surpreendentemente transcendente da tranquila essência que me faz vibrar. Tenho fé, paciência e o grandioso sentimento que sempre vem de Ti e que sempre adorna e suaviza o meu quotidiano. Perdoa-me por afastar de mim tudo o que me faz lembrar. Afastar, amando. Basta-me a saudade que mordisca subtilmente as minhas noites e se transforma em secreta e divina leveza nos meus dias, tão linda e suprema como a minha vontade de viver e de seguir, rindo e chorando, caindo e levantando, lutando e descansando. Obrigado. Amém.

Inserida por MariaAlmeida

Perdoar não apaga o que foi feito. Não se pode, simplesmente, passar uma borracha na memória e apagá-la completamente. Isso é impossível. O possível é determinarmos-nos a andar com a mochila vazia de ressentimentos e de compreendermos, claramente, que não podemos transformar o acontecido no tempo.
Perdoar é um presente. E é-o para nós mesmos.

Inserida por MariaAlmeida

O segredo da felicidade é ter boa memória para os momentos alegres e amnésia para os de tristeza

Inserida por recollyer

Quem está próximo do seu coração, nunca estará longe da sua memória.

Inserida por FabioMeirelles

Eu gosto de guardar lembranças
Guardo lembranças na memória
Guardo lembranças no coração
Guardo
Lembranças eu guardo
Coração sente e não chora
Lembranças eu coleciono
Miudagens
Papéis de bombom
Rosas desidratadas
Emails (cartas modernas)
Discos
CDs
Tudo eu guardo
O meu tudo é selecionado
O meu tudo é o melhor a ser lembrado
Mas, eu guardo

Inserida por MARTAPACHECO

Só adquira na memória, lembranças boas de quem te fazem sorrir!

Inserida por ClarinhaSilva

A memória, através das lembranças, se transformou na mensageira do passado que trabalha arduamente no presente e que já tem o seu ofício garantido no futuro.

Inserida por Gracaleal

Ingratidão tem memória curta e em alguns casos, até amnésia.

Inserida por swamipaatrashankara

Retalhos da Memória
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(O CONTRASTE DO GARI MAIS POLITIZADO DA PARAÍBA)

Por: Anna Paula Oliveira. jornalista



No dia 11 de janeiro de 1972, num barraco da maior favela da cidade, a Cachoeira, nascia José Martins de Paiva, O Gari . Sentindo-se um pré destinado à miséria, com ar de tristeza e desolamento, contou-me sua história, definindo suas lembranças de criança como “infância do pesadelo”.

A fome, maior bandida de sua vida, o devorava e enfraquecia. Sua refeição diária era um prato preparado com um bocado de farinha, cebolas cortadas em pequenos pedaços e uma pitada de sal o banquete descia goela abaixo acompanhado por 3 ou 4 copos de água. Em dias que nada tinha para preencher os buracos do estômago espetado pela dor que roncava, o menino dormia anestesiando a fome que atormentava , e que apunhalando forte, por vezes o fez desmaiar.

As lágrimas presas no semblante escurecido ficaram nítidas, ao falar sobre o sonho de criança: ir à escola.Mas, seu desejo foi roubado pelos ratos que além de morde-lo durante à noite, roeram seu registro de nascimento , documento que na época custava caro e era imprescindível para matricula na escola. Angustiado , lembrou-se ainda do diálogo com a mãe:
_ Mãe, me bote na escola!
Que aos tapas lhe respondia:
_ Pra que que tu quer estudar miserável? Caderno de pobre é o roçado e a caneta a enxada. Vai trabalhar vagabundo!

Já que filho de pobre não ia à escola, sua rotina se alternava entre as esmolas que pedia nas ruas e as víceras de galinha procuradas entre as penas nas sarjetas das granjas.Entre as lembranças remoídas , falou com olhos distantes sobre a história da galinha preta, morta, abandonada em um córrego sujo.Obrigado a descer à margem, a mãe o apedrejou, por ele não ter forças de trazer o jantar do dia para cima. Um engenheiro que trabalhava em uma obra observou a cena e chocado,e aos prantos o ajudou a subir. Passando as mãos carinhosamente pelos cabelos do menino que chorava disse:

_ Minha senhora, não faça isso com seu filho...Tome esse dinheiro e joga isso fora, que isso não é comida de gente. Agradecidos, mãe e filho se despediram do homem generoso, e enfim, quando já não havia mais ninguém à vista, voltaram ao córrego, apanharam a galinha e comeram.

Crescendo dentro da favela, recebeu os beijos de rejeito e viu-se em um dilema: a revolta ou a conformação. Entre lutar para crescer ou roubar par viver, trilhou os dois caminhos _mas não sem medo. Afinal sua mãe o repreendia com palavras duras, ditas sempre com um facão em punho:
_ Olha desgraçado, no dia que você roubar, eu meto essa faca no teu bucho e corto seu pescoço, seu infeliz miserável.

As palavras secas e cruas ecoaram por muito tempo em sua cabeça perturbada pelo destino difícil. Quando adolescente, apesar das ameaças da mãe, passou a viver como menino de rua. Sem trabalho e oportunidade de estudar, acompanhado por uma tropa de meninos, quebrou vidros de carros, pegou morcego em ônibus e derrubou muitos tambores de lixo, onde o proibiam de catar os restos.

Aos 15 anos, mesmo sem registro de nascimento, começou a freqüentar clandestinamente a escola. Porém a hostil bagagem das ruas o tornou agressivo ao ponto de em uma briga na escola, furar com um lapiz um colega de classe. Mais uma vez o sonho de aprender, escapou de suas mãos.

Com o tempo, muitos amigos morreram tragados pela criminalidade das ruas ou assassinados pela polícia_ polícia essa que na favela da Cachoeira, entrava batendo nos “ciladrões”, porque ali todos eram culpados até que provassem o contrário.

Aos poucos com ajuda de amigos, aprendeu a ler e aos 18 anos, passou no concurso para gari, onde foi batizado com nome que o tornou conhecido, Gari da Cachoeira. Durante as coletas do lixo, os livros que para uns não tinham mais utilidade, eram levados para casa como peças valiosas. As obras eram lidas entre os intervalos do trabalho e as folgas no fim de semana. Ao longo dos anos tornou-se sindicalista atuante na categoria. Através de programas sociais de alfabetização de adultos concluiu o ensino fundamental e posteriormente o ensino médio por meio de supletivo.

Sua participação na luta por condições dignas de moradia aos moradores da favela da Cachoeira, foi determinante nas ações sociais que foram aplicadas na habitação e saneamento básico da comunidade.

Hoje a favela já não existe mais, A Cachoeira virou bairro da Glória, e embora as paredes sejam de concreto e não de taipa, o desemprego, a fome e o sofrimento causado pelas diversas faltas, permanecem ainda ali impregnados nas pessoas que continuam sem efetivas oportunidades de mudança.

O Gari da Cachoeira, casado, pai de 4 filhos, sindicalista, político atuante, candidato por duas vezes a cargos públicos, estudante de Direito, continua engajado em ações sociais que contribuam para mudanças no quadro infeliz de miséria sentido na pele, onde carrega ainda muitas cicatrizes.


Burrice do Saber
"Nada muda na vidaDe quem não quer mudar,Nascer burro e morrer cavaloÉ mera utopia,Pois a pior fantasiaÉ não querer aprender.”

José Martins de P, gari da cachoeira

Inserida por martins_gari_poetapb

Na memoria da minha existência, tu moraras eternamente.

Inserida por TiagoAmaral

E assim foi dito e eternizado na memória:
"Pensar em você é pensar em transar."

Inserida por barbbaratenorio