Urbano

Cerca de 357 frases e pensamentos: Urbano

A moda é o berrante que controla o gado urbano

Inserida por Coldeph

A Lenda do Guerreiro Urbano

Sua cama o pavimento,
Seu cobertor a lua minguante,
As paredes de cimento
Com grafite cintilante,

O tapete do seu quarto
É o córrego borbulhante.
O pontilhão é o limite
Cortando as artérias.

Rompendo o fatigante,
Nos becos crescem bromélias.
Um fato relevante,
Um relato fascinante !

“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.”

Em sua carruagem
Revestida de papelão,
Recomeça a viagem
Costurando o ribeirão.

As vielas são inseguras,
Mas já foram o seu lar,
Identifica as figuras
Rascunhadas num pilar.

Seguindo o segmento
Sua pupila se dilata,
Quando vê e fica atento
A um latão em movimento,

Descendo violento
Na enxurrada que arrebata.

Se aproxima desconfiado,
Em um instante repentino,
Ao latão agarrado
Ele nota um menino.

Se atira no rio sem pensar,
Então pensa em não se afogar
E nadar, nadar e salvar.

Descendo a corredeira
Depois da trovoada,
Atitude guerreira,
Um arco-íris na alvorada.

Não pretendia ser famoso,
Não almejava ter dinheiro,
E um desafio fabuloso
O transformou em um guerreiro.

Ele nadou, venceu e salvou
E o menino viveu e voltou,
Para contar a lenda...

“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.

A Lenda do Guerreiro Urbano.”

Inserida por michelfm

"Me diz se é ou não uma loucura deixar de canalizar o esgoto Urbano."

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Nascimento

Poema em homenagem ao missionário sacramentino Pe Ivo Urbano Moreira sdn)

É noite!
Chove lá fora,
sinto cheiro de terra molhada!
Ouço rumores, murmúrios,
revivo um nascimento.
é o amor de Deus,
molhando o mundo lá fora.
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Penso no impreciso, imprevisível,
angustio-me em intento a decifrar.
Quantas noites me perco, no infinito,
querendo a uma dedução chegar?
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Aconteceu em maio,
mês em que uma mãe concebeu.
Deu a luz um filho,
e que filho o seu?
É noite!
Chove lá fora,
Fico aqui a meditar!

( Poema dos escritos Fragmentos D'Alma Solange Malosto)

Inserida por 1solangemalosto

Quem no chão joga lixo, com um "cesto urbano para lixeira" ali bem perto, é bicho e sem educação.

Inserida por ze_vilela

⁠A degradação do tecido urbano em uma economia de circulação globalizada resultou em uma dissociação entre o material e a cultura, transformando a construção em uma forma de consumo, onde a reciclagem é a única esperança de interromper a dissolução do tecido social e ecológico.

Inserida por GabrielDeor

⁠Antes de elucubrarmos acerca do lazer urbano para às pessoas, precisamos pensar de que maneira, essas, terem condições de se chegar até lá.

Inserida por LuizVentura

⁠Do caos
Mental e
Urbano
Crio
Cresço
Transcendo

Inserida por tonioloneto

⁠[AS ESCRITAS DO TEXTO URBANO - a Cidade como texto]



⁠A aplicabilidade da metáfora da “escrita” à cidade pode incorporar, certamente, diversos sentidos. Existe por exemplo a escrita produzida pelo desenho das ruas, monumentos e habitações - em duas palavras: a escrita arquitetônica de uma cidade. Trata-se de uma escrita sincrônica, que nos fala daqueles que a habitam, e também de uma escrita diacrônica, que nos permite decifrar a “história” da cidade que é lida através dos seus ambientes e da sua materialidade. A cidade em permanente transformação, em muitos casos, vai dispondo e superpondo temporalidades, ao permitir que habitações mais antigas convivam com as mais modernas . Em outros casos, a cidade parece promover um desfile de sucessivas temporalidades, quando deslocamos nossa leitura através de bairros que vão passando de uma materialidade herdada de tempos antigos a uma materialidade mais moderna, nos bairros onde predominam as construções recentes.

É também importante notar que os próprios habitantes reelaboram a escrita de sua cidade permanentemente. Por vezes imperceptível na passagem de um dia a outro, este deslocamento da escrita urbana deixa-se registrar e entrever na longa duração. Os prédios que em uma época eram continentes da riqueza e símbolos do poder, podem passar nesta longa duração a continentes da pobreza e a símbolos da marginalidade. Os casarões do século XIX, que eram habitações de ricos, degeneram-se ou deterioram-se em cortiços, passando a abrigar dezenas de famílias mal acomodadas e a configurar espaço habitacionais marginalizados. Nesta passagem marcada pela deterioração do rico palacete em cortiço miserável, deprecia-se também a imagem externa do bairro e o seu valor imobiliário, de modo que o espaço que um dia configurou uma “área nobre” passa em tempos posteriores a configurar uma zona marginalizada do ponto de vista imobiliário.

Este ‘deslocamento social do espaço’ também acaba por se constituir em uma forma de escrita que pode ser decifrada. As motivações para este deslocamento podem ser lidas pelo historiador: a história da deterioração de um bairro pode revelar a mudança de um eixo econômico ou cultural, uma reorientação no tecido urbano que tornou periférico o que foi um dia central ou um ponto de passagem importante. Ou, ao contrário, pode ocorrer o inverso: um bairro antes periférico ou secundarizado no tecido funcional urbano torna-se, subitamente, valorizado pela construção de um centro cultural, pela instalação de uma fábrica, por uma mudança propícia no eixo viário, pela abertura de uma estação de metrô, ou por diversos fatos de redefinição urbana. .Enfim, de múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.42-43]

Inserida por joseassun

⁠⁠[O CAMINHANTE E O TEXTO URBANO]


Ao caminhar pela cidade, cada pedestre apropria-se de um sistema topográfico (de maneira análoga ao modo como um locutor apropria-se da língua que irá utilizar), e ao mesmo tempo realiza este sistema topográfico em uma trajetória específica (como o falante que, ao enunciar a palavra, realiza sonoramente a língua). Por fim, ao caminhar em um universo urbano onde muitos outros caminham, o pedestre insere-se em uma rede de discursos - em um sistema polifônico de enunciados, partilhado por diversas vozes que interagem entre si (como se dá com os locutores que se colocam em uma rede de comunicações, tendo-se na mais simples ‘conversa’ um dos exemplos mais evidentes).

Enfim, se existe um sistema urbano - com a sua materialidade e com as suas formas, com as suas possibilidades e os seus interditos, com as suas avenidas e muros, com os seus espaços de comunicação e os seus recantos de segregação, com os seus códigos de trânsito - existem também os modos de usar este sistema. A metáfora linguística do universo urbano aqui se sofistica: existe a língua a ser decifrada (o texto ou o contexto urbano), mas existe também o modo como os falantes (os pedestres e habitantes urbanos) utilizam e atualizam esta língua, inclusive criando dentro deste mesmo sistema de língua as suas comunidades linguísticas particulares (dentro da cidade existem inúmeros guetos, inúmeros saberes, inúmeras maneiras de circular na cidade e de se apropriar dos vários objetos urbanos que são partilhadas por grupos distintos de indivíduos)


]trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.43-44 ].

Inserida por joseassun

⁠Longe do tumulto do motor e do surrar urbano,quero ser despreocupado. Eu quero ficarquieto ! Estou cansado de fazer coisas, cansado de palavras quero ser um com as flores e os pássaros.

Inserida por CesarKaabAbdul

⁠Eu sou indigena, indigena em contexto urbano.

Dentro do meu corpo território, também já houveram invasões.

Primeira invasão foi ao nascer nesse mundo e ser arrancada do pertencimento da minha cultura.

Segunda invasão foi na infância, saquearam minha inocência de achar que éramos todos iguais.

Em todos lugares, tentaram me marginalizar, escantear e dizer que eu era menos, apenas por ser na indígena.

A terceira invasão foi na adolescência, onde acharam que meu corpo tinha que ter dono, pois uma mulher indigena é considerada apenas objeto de dominação.

Cor do pecado, olhos que hipnotizam, exótica, selvagem, são palavras usadas pra normalizar a violência e o abuso sob nosso corpo território.

Dominaram e destroçaram meu espírito mais vezes do que eu saberia contar, mas eu nunca abaixei minha cabeça, ando com nariz empinado em qualquer lugar que eu passo porque apesar de me tratarem como invasora da minha própria terra, eu resisto e insisto em mostrar que estaremos aqui.

Sempre estaremos aqui, na nossa terra, com nossos ancestrais nos levantando em cada caída rumo a nossa re(tomada). ✊🏽

Inserida por ingridribeiro

⁠Devemos continuar nos desenvolvendo em todos os aspectos…
Cada processo urbano em andamento ou finalizado, é um marco e uma conquista para todos.

Inserida por E1i31

⁠Matemática do Combatente Urbano
"Para cada bandido morto, dez Pais de família a salvo."

Inserida por Lobo_Branco1606

⁠"Lixo não é mais só lixo, é resíduo sólido urbano e tem grande valor econômico dentro de uma cadeia de produção global."

Inserida por MariaGabiGrohl

Um ser da montanha, mesmo que desça e viva no meio Urbano não deixa de ser montanhista. Tua alma o conecta a sua verdadeira casa e assim foge a todo instante, a qualquer pretexto, para o lugar onde sente o amor, a força e a paz que alimenta suas veias e pulsa vida.

Inserida por ascaldaferri

“Ainda há sentido na vida de um mateiro urbano, planta no concreto e encanta no abstrato.”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Uma das formas de fazer com que o imbecil anti cívico atire com o lixo para o cesto urbano é colocar no mesmo caixote um autocolante com a inscrição "Chão".

Inserida por ze_vilela

No sertão urbano
mais uma criança chora
de fome,
que já perdura
por uma semana.

A sociedade
segue indiferente.
Silêncio das
horas mais
agudas da noite.
A desigualdade
faz vítimas inocentes.

A periferia
alimenta
rostos sem formas,
gentes sem nome.
Mas outras crianças,
gulosas e
inconscientes
se empanturram
descontraidamente.

A alegria
burguesa
contrasta
com a tristeza
dos olhos cinzentos
e das bocas sem vozes
da vizinhança.

O choro desperta
o condomínio.
Nasceu mais um João
que ninguém esperava.
Mais um no meio
dessa multidão,
que calada,
ordinariamente
vive.
Mais um
sem esperança.

Inserida por dohrds

⁠Para um propósito,
um planejamento urbano
através do desenvolvimento Humano.

Inserida por AnselmoOliveiraJr

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