Uma Menina Simplesmente Apaixonada
Haverá sempre uma data, uma palavra, um olhar, um filme, uma música, um ponto, um sorriso, um motivo que me fará lembrar de você.
Ela tem uma bagunça enorme no peito e uma paz ainda maior no olhar. Ela é assim, um poço de paz em um oceano de caos.
Deus certamente não estava fazendo uma experiência com minha fé nem com meu amor para provar sua qualidade. Ele já os conhecia muito bem. Eu é que não. Nesse julgamento, ele nos faz ocupar o banco dos réus, o banco das testemunhas e o assento do juiz de uma só vez. Ele sempre soube que meu templo era um castelo de cartas. A única forma de fazer-me compreender o fato foi colocá-lo abaixo.
Depois de algum tempo você aprende a diferença, sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma...
Nota: Trecho adaptado do poema de Veronica Shoffstall.
Você já viu um girassol?
Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é
por essa razão que é popularmente chamada de girassol.
Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas,
procura imediatamente pela luz solar. É como se soubesse, instintivamente, que a
claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.
E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura?
Certamente, em pouco tempo, ela morreria.
Assim como os girassóis, nosso corpo também necessita da luz e do calor solar,
da chuva e da brisa, para nos manter vivos.
Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para que prossiga firme. O
espírito igualmente necessita da luz divina para manter acesa a chama da
esperança. Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos
que vem do alto.
Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das
circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.
Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e
definhamos dia-a-dia como uma planta mirrada e sem vida.
Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do amolentamento e
ficamos a reclamar da sorte sem fazer esforços para sair da situação que nos
desagrada.
É preciso que compreendamos os objetivos traçados por Deus para a elevação de
seus filhos, que somos todos nós.
E para que possamos crescer de acordo com os planos divinos, o criador coloca à
nossa disposição tudo o de que necessitamos.
É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as
horas...
A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os
passos e a nos impulsionar para a frente.
São as possibilidades de aprendizado que surgem a cada instante da caminhada
tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a
tomar.
Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou
da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?
É possível que em pouco tempo nossas forças esmoreçam e não nos permitam sequer
gritar por socorro.
Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada
um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso que busquemos os recursos
disponíveis.
É preciso que imitemos o girassol. Que busquemos sempre a luz, mesmo que as
trevas insistam em nos envolver.
É preciso buscar o apoio da família nos momentos em que nos sentimos fraquejar.
É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas
forças enfraquecendo.
É preciso, acima de tudo, buscar a luz divina que consola e esclarece, ampara e
anima em todas as situações.
Ensinar religião a uma criança talvez seja a maior das violências que se pode cometer a um ser indefeso e sem discernimento.
A crença em uma fonte sobrenatural do mal não é necessária.
O homem, por si só, é capaz de toda maldade.
Poema do Menino Jesus
Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
(...)
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
(...)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
(...)
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?
Estou cansada de pessoas que precisam de uma razão para fazer tudo em suas vidas. Faça porque você quer. Porque isso é divertido. Porque isso te faz feliz.
A flor perfeita é uma coisa rara. Você pode passar a sua vida inteira procurando uma e, ainda assim, não seria uma vida desperdiçada.
A amizade surge quando aprendemos a adimirar as qualidades de uma pessoa que com sua presença nos faz crescer e sentir-se especial.
Essa é a história do garoto que conhece a garota. Mas você deve saber, que não é uma história de amor.
Saberás que não te amo e que te amo posto que de dois modos é a vida, a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio. Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca.
Nota: Trecho do Poema XLIV Link
A culinária é uma das maiores expressões do comportamento humano, do saber humano,da criatividade humana, muito do saber humano está naquilo que você come.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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