Uma grande Amizade Nao tem Dinheiro que Pague

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Nada na vida,existe sozinho,
tudo tem que ter... seu par.

Incrível...
como tem pessoas meigas,
gentis, delicadas,atenciosas...
e para elas, eu tiro meu chapéu.
Psiu!...estou falando de você.

Você tem o dom
de me fazer sorrir.
Um dia desses vou te roubar
pra mim.

Tem dias que me sinto exausta
cansada de tudo, até de mim mesma.

⁠Tem gente...
Que semeia bondade
Que abraça com palavras
Que espalha amor, e mansidão
E faz esperançar...
O nosso coração!


Tem oportunidades que Deus dá somente para você usufruir. São bênçãos desenhadas sob medida, com seu nome escrito nelas.
Não entregue a outros aquilo que Deus confiou a você. Não desperdice dons, nem transfira a missão. O que é seu, é seu por propósito. Valorize. Honre. E viva com coragem o que só você foi chamado a viver.

Tudo tem seu tempo certo e hora certa para acontecer, mas podemos fazer nossa parte para tudo dar certo.

As pessoas mais fortes, são aquelas que mas precisam de atenção e carinho, mas são as que menos tem . Por tenta ser sempre fortes mas frágeis elas podem se tornar por dentro .⁠

⁠Você tem que se colocar onde quer chegar, atitude vencedora para vitórias certas!

⁠Se te machucou, se te feriu, se te marcou e se doeu, você tem o direito de ter seu período de luto, de sofrimento, de tristeza, de isolamento e de pesar. E você não tem que se sentir fraco, exagerado e sensível por ter a sua forma de sentir as coisas... Você é responsável por curar as suas próprias dores e feridas, não as outras pessoas. Então demore o tempo que quiser para colocar os curativos e fazer as suturas, desde que você se cure do que te deixa mal e volte a ficar bem, não há mal algum nisso.

"" No fundo do poço tem a areia que é fundamental para ajudar a purificar a água...

"" Algumas pessoas tem a essência perfumada, linda. Por onde passam deixam raios de luz e amor. São anjos à mostrar que a vida é bela... ""

"" Tudo que te é de graça, tem maior valor...
O beijo, o abraço, o ar , o amor
O olhar apaixonado da pessoa amada
Quanto vale?
O ar que você respira
Qual é o valor?
a vida que você possui
mensure?
Por isso, não coloque valores apenas em bens materiais
Eles são úteis
Mas existem coisas que você realmente precisa
E só você pode ter e dar o valor...""

"" Tem horas que a vida nos coloca em situações que é preciso muita elegância para suportá-las...""

" Benditas as pessoas que têm no amor a essência da vida...

" Tem sorriso
que esconde a saudade
segura a lágrima
e é até um pouco falso
mas é ele, mesmo assim
que faz a gente suportar...

⁠⁠Contigo aprendi
que a dor tem que ser vivida
que a saudade é atrevida
solidão é real
resisti na esperança
me fiz criança
e brinquei de te amar
talvez isso tenha sido a diferença
porque todos que disseram que te amaram,
te usaram
e eu apenas te desejo
plena, sorrindo e feliz...

Sentir que tem alguém que se importa com a gente, que faz carinho de forma gratuita e verdadeira, que está ali sempre, como um anjo, só pode ser coisa de um nível superior onde a materialidade dá vez a espiritualidade, onde o corpo pouco importa, onde o amor habita, onde há fé num amanhã melhor. Sou muito grato por ter sua amizade, acreditando sim que um dia iremos de fato trocar em forma de carinho tudo que nós é reservado por Deus. A vida que tenho me leva a crer que ainda irei viver muitas mudanças, que não sei quais serão, mas espero de coração que sejam boas e intensas, como é o anseio do meu coração. Espero que nossa amizade esteja lá, sempre fiel e plena, como tem sido...

O ato gratuito

Muitas vezes o que me salvou foi improvisar um ato gratuito. Ato gratuito, se tem causas, são desconhecidas. E se tem consequências, são imprevisíveis.
O ato gratuito é o oposto da luta pela vida e na vida. Ele é o oposto da nossa corrida pelo dinheiro, pelo trabalho, pelo amor, pelos prazeres, pelos táxis e ônibus, pela nossa vida diária enfim – que esta é toda paga, isto é, tem o seu preço.
Uma tarde dessas, de céu puramente azul e pequenas nuvens branquíssimas, estava eu escrevendo à máquina – quando alguma coisa em mim aconteceu.
Era o profundo cansaço da luta.
E percebi que estava sedenta. Uma sede de liberdade me acordaria. Eu estava simplesmente exausta de morar num apartamento. Estava exausta de tirar ideias de mim mesma. Estava exausta do barulho da máquina de escrever. Então a sede estranha e profunda me apareceu. Eu precisava – precisava com urgência – de um ato de liberdade: do ato que é por si só. Um ato que manifestasse fora de mim o que eu secretamente era. E necessitava de um ato pelo qual eu não precisava pagar. Não digo pagar com dinheiro mas sim, de um modo mais amplo, pagar o alto preço que custa viver.
Então minha própria sede guiou-me. Eram 2 horas da tarde de verão. Interrompi meu trabalho, mudei rapidamente de roupa, desci, tomei um táxi que passava e disse ao chofer: vamos ao Jardim Botânico. "Que rua?", perguntou ele. "O senhor não está entendendo", expliquei-lhe, "não quero ir ao bairro e sim ao Jardim do bairro." Não sei por que olhou-me um instante com atenção.
Deixei abertas as vidraças do carro, que corria muito, e eu já começara minha liberdade deixando que um vento fortíssimo me desalinhasse os cabelos e me batesse no rosto grato de olhos entrefechados de felicidade.
Eu ia ao Jardim Botânico para quê? Só para olhar. Só para ver. Só para sentir. Só para viver. Saltei do táxi e atravessei os largos portões. A sombra logo me acolheu. Fiquei parada. Lá a vida verde era larga. Eu não via ali nenhuma avareza: tudo se dava por inteiro ao vento, no ar, à vida, tudo se erguia em direção ao céu. E mais: dava também o seu mistério.
O mistério me rodeava. Olhei arbustos frágeis recém-plantados. Olhei uma árvores de tronco nodoso e escuro, tão largo que me seria impossível abraçá-lo. Por dentro dessa madeira de rocha, através de raízes pesadas e duras como garras - como é que corria a seiva, essa coisa quase intangível e que é vida? Havia seiva em tudo como há sangue em nosso corpo.
De propósito não vou descrever o que vi: cada pessoa tem que descobrir sozinha. Apenas lembrarei que havia sombras oscilantes, secretas. De passagem falarei de leve na liberdade dos pássaros. E na minha liberdade. Mas é só. O resto era o verde úmido subindo em mim pelas minhas raízes incógnitas. Eu andava, andava. Às vezes parava. Já me afastara muito do portão de entrada, não o via mais, pois entrara em tantas alamedas. Eu sentia um medo bom – como um estremecimento apenas perceptível de alma - um medo bom de talvez estar perdida e nunca mais, porém nunca mais! achar a porta de saída.
Havia naquela alameda um chafariz de onde a água corria sem parar. Era uma cara de pedra e de sua boca jorrava a água. Bebi. Molhei-me toda. Sem me incomodar: esse exagero estava de acordo com a abundância do Jardim.
O chão estava às vezes coberto de bolinhas de aroeira, daquelas que caem em abundância nas calçadas da nossa infância e que pisávamos, não sei por quê, com enorme prazer. Repeti então o esmagamento das bolinhas e de novo senti o misterioso gosto bom.
Estava com um cansaço benfazejo, era hora de voltar, o sol já estava mais fraco.
Voltarei num dia de muita chuva – só para ver o gotejante jardim submerso.

Nota: peço licença para pedir à pessoa que tão bondosamente traduz meus textos em braile para os cegos que não traduza este. Não quero ferir os olhos que não veem.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Tem um momento na vida que você precisa olhar onde está, decidir onde quer ir e deixar algumas coisas para trás, isso te fará crescer

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