Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
Biblioteca
Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.
Em meio às pedras...
Em meio às pedras havia um caminho
E no meio desse caminho havia mais pedras
E por entre essas pedras no caminho, mais caminhos
E dentre esses caminhos, sobre pedras no caminho,
Havia mais caminhos além pedras em seu caminho.
Homenagem ao poema: No meio do caminho.
De Carlos Drummond de Andrade.
DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO?
A experiência em anos de pinturas me ensinou que um artista, por mais genial que seja, não tira as suas boas idéias apenas da própria cabeça. Mesmo que ele não tenha a exata consciência disso, sua inspiração vem em grande parte da vivência e experiência, ou seja, do que ele já viu, ouviu, sentiu ou leu. Certamente o talento de pintores, músicos, poetas, escultores, escritores é que faz a diferença entre uma obra-prima e a produção sem graça dos artistas de fim de semana. Mas mesmo os gênios da raça bebem de uma fonte que vem correndo desde que o ser humano representou, pela primeira vez, uma idéia que tinha como único objetivo despertar prazer estético. "A arte se alimenta da própria arte", diz o coordenador do Serviço Educativo do Museu de Arte de São Paulo, Paulo Portela Filho.Concordo com ele.
Militão dos Santos
Ela é um poema brega que ninguém se cansa de ler.
Tudo o que ela fala
Parece um poema
Tudo o que ela faz é arte
Tudo o que ela sonha é magia e encantamento
Mas tudo o que ela realiza
É desalento
Tudo o que ela dança
É sereia flutuando na água
São ondas no mar
Doce liberdade
Acrobacias no ar
Tudo o que ela respira
É o seu oxigênio
É aroma de flor
Tudo o que ela expira é medo e dor
Mas tudo o que ela inspira
É canção de amor
Tudo o que ela ama
É arco-íris
São mil cores, mil coisas para fazer, mil coisas para se dedicar,
Mil coisas para se apaixonar
E, enfim, descobrir o seu pote de ouro.
Tudo o que ela mais quer
É aprender a voar
Ser livre
Sem culpa e castigos
Sem medo de amar.
Sejobem
Veja bem:
Independente
Do que queira ser
Seja pelo bem
Se quer ser um raio
Que seja para iluminar
O céu que anoitece
Não para partir
Meu coração
Se quer ser o ar
Seja a brisa que afaga
Não o vento que arrasta
Se quer ser a água
Que seja aquela que hidrata
Não a maré que devasta
Se quiser ser o fogo
Não seja aquele que queima
Mas aquele que aquece.
Não sei onde estou,
Não vejo um palmo a minha frente,
Talvez estaja morto.
Ainda sim, sinto!
Sinto a areia sob meus pés,
Sinto o vento frio em minha face,
Sinto o cheiro de maresia,
Sinto tudo a minha volta.
Ainda sim, ouço!
Ouço o farfalhar das folhas,
Ouço as ondas quebrando,
Ouço os insetos cantando,
Ouço tudo a minha volta.
Se assim é a morte,
Não sinto problema em morrer.
Me sinto em paz.
Oque nos falta?
Sinto que a vida é um jogo de nós contra nós mesmo aonde tudo já está perdido. E oque nos resta durante este período é se apegar aos pequenos detalhes, observar o essencial e dar valor a cada pequeno gesto do dia a dia. Somos tão apressados, ansiosos e muitas vezes egoístas buscando um caminho mais rápido. Mas pra onde ele vai e o que fazemos com o tempo que sobrou? Nos acostumas a ser comercializados, quando saímos nas ruas vemos cartazes, propagandas, pessoas oferecendo oque tem para nos prender a atenção. E quando vamos para o virtual a situação é a mesma, somos objetos ofertados, estamos sempre sendo impactados por anúncios e comerciais. Estas pequenas coisas vão nos afastando do que realmente importa e fazendo com que não nos percebamos que estamos deixando de viver momentos, pessoas, alegrias e amores. A nossa passagem por este plano é muito rápida então precisamos fazer algo para aproveitar mais esta janela de tempo e existência, fazendo com que cada detalhe se torne importante e inesquecível. Façamos mais carinhos, abraços, beijos, boas ações, empatia e simpatia. Quem sabe assim quando chegarmos no final de tudo e olhar para trás possamos nos sentirmos realizados e orgulhosos por amar e ter feito amar mesmo com a perca que é o tempo, talvez amigo ou não que sempre chega.
"Era assim...toda cheia de alegria! Se maquiava, se vestia de sorriso e caia na folia, tinha um coração tão grande que no seu mundo, cabia o mundo que existia.
Era assim...que todos a viam! Só não imaginavam que ela também chorava e sofria.
Eles não sabiam, mas, por vezes, ela se sentia tão miudinha, que imaginava ser esse o motivo que ninguém enxergava as suas entrelinhas."
Abstinência do amor
Um dia encontrarei um amor tão verdadeiro e tão intenso que jamais duvidadei de sua veracidade.
Pois o amor é relativo de quem ama.
É como uma droga viciante que não se consegueviver sem, e aos que se decepcionaram a fase da abstinência é a pior, ainda se tem sede de amor, mas tem medo de amar.
Um dia eu encontrarei um amor verdadeiro para chamar de meu,melhor do que conto de fadas, conto real.
E se esse dia não chegar, eu me amarei tão intensamente que não sentirei mais a dor da abstinência de um amor, eu serei meu amor.
A agitação do dia a dia:
"Na época em que vivemos se parar-mos um pouco para perceber, notaremos que as pessoas estão cada vez mais agitadas. E demonstram isto refletindo nos seus semblantes o que se passa em seu interior. É a agitação da cidade grande. Quer um exemplo: você já reparou que a maioria dos jovens gostam de ouvir musicas agitadas, como funk,rock e etc...Sabe por quê? Porque
é o reflexo de suas mente que se manifesta através destas musicas. Mentes agitadas,comportamento
agitado, por isso escolhem musicas agitadas.É o que acontece com a agitação da cidade grande, ela gera
em nossa mente uma ‘’agitação inconsciente’’ou seja,você não percebe.Por isso muitas pessoas
ficam estressadas por mínimas
coisas,é o impulso causado pelo que chamamos de ‘’estresse coletivo’’.
Pense, cada vez que você fica
estressado, gasta energia "emocional’’ alem do que se deve, e nesta energia gasta vai se criando um esgotamento mental. Quer um conselho, evite o esgotamento mental, se ficar estressado Por algum motivo reflita sobre o ocorrido, pense porque agiu desta forma e tente se corrigir, faça sempre um exame de consciência, desta forma você irá aprender a lhe dar com seu lado interior.Evite que seu semblante reflita o que se passa no seu interior,lembre-se mente sã,corpo sã.Muitas pessoas que não seguiram esta regra teve que ir ao consultório de algum especialista no assunto.Sabe qual foi o resultado de algumas terapias? Um conselho para procurar um lugar mais calmo, como passar férias no interior do estado ou em uma cidade pequena, ou até se mudar para lá de vez."
Alma
Alma de criança inocente
Com um caminho em mente
Achando que vai percorre-lo facilmente
Mal sabe os desafios e perigos que vem pela frente
Enfrentando cada dia sorridente
Mas falo pra ela ser resistente
E nunca desistir até
Seu objetivo conseguir
Mas até lá você terá que persistir
E nunca se deixe cair
porque isso não te deixará subir.
Jamais deixe suas derrotas fazer você parar de sorrir
E se um dia você não conseguir acredite
Que eu vou estar a te ajudar
E vou aguardar a hora de
Te apoiar e te consolar.
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
Troquei o semblante sério por um sorriso no rosto, tornei-me mais acessível porque já não receio sentir-me exposto.
Abdiquei da postura que separava a mim das outras pessoas, retirei a minha figura de mau e expus a minha essência que graças a Deus é boa.
Adotei uma atitude mais social de forma consciente, e demoli uma parte do muro que havia entre eu e as pessoas e fiz uma porta onde todo mundo que deseja partilhar e agregar valores possa entrar desde que bata educadamente.
olá! entrando neste site
li um monte de poesia
sobre fotografia
então decidi fazer a minha
assim mesmo de improviso
teclando e dando um sorriso
pois lembrei de um caso
por um acaso
Minha amiga por tabela
me mostrou uma foto dela
quando era criança e ainda banguela
que me fizera rir bem na cara dela
Pedi desculpas e ela aceitou claro
mais por pouco não fiz dela um esparro
pois além da banguelice
tinha muita cálvicie
sobrancelha de taturana
os olhos eram bem bacanas
mais as orelhas eram de abano
e o pescoço parecia que havia engolido um cano
ainda bem que ela cresceu
de rosto ficou mais bonita que eu
mais o culote apareceu
e nas laterais tem também dois pneus.
sei que parece insulto um monte de asneiras
mais é só uma brincadeira
pois já são cinco da manhã
só me sobraram estas besteiras.
desculpe se a piada foi pesada
mas foi só uma desestressada
amo as mulheres pois são de grande valia
que todas vocês tenham um bom dia.
O amor não julga, não mente, não trai.
Tem um outro olhar, o cheiro da seara, o gosto fresco da romã.
O amor não faz intervalos, não se envergonha, não tem uma segunda opção. Tem uma imensidade de gestos, as palavras que embrulham, o sorriso nas mãos.
O amor não é impaciente, não põe à prova, não exige perfeição.
Tem o interfixo de Deus, a aceitação incondicional, a leveza da alma em ser e acreditar.
Porque o amor é isto: é não saber dizer, é tão - e somente - sentir.
RARIDADE
Tem dias
que a gente acorda alçapão,
um medo danado da vida...
Uma saudade misturada
com uma baita solidão!
...Mas tem dias que a gente acorda
levinho, levinho
tal qual passarinho longe do ninho.
Hoje despertei assim,
ternura sem fim.
Invocando sonhos distantes...
Raridade no corpo
na alma e
no coração.
Notas sobre mim.
Esse que você vai ler sou eu. Um homem, muitas vezes menino. Daqueles moleques faceiros que caem, sacodem a poeira e levantam sorrindo. Muitas vezes quis ser tudo. Outras, espaço vazio. Mas sou mesmo, um infinito a ser descoberto. Liberdade. Serei futuro, sou presente, fui saudade. O que vê é o que tenho, é que sou. Não muito, mas dono de tudo. Simples assim. Gosto do roçar das pernas no mato serenado, do amanhecer ensolarado, do café na soleira da porta, do cheiro da relva e do mugir do gado.
Sou muito mais que essa embalagem física, mais que esse olhar que imprime esperança colorida e empatia em preto e branco. Sou chuva quente. Agua fria. Sou fechado, mas sou franco. Por trás desse meu rosto e em frente meu coração, encontrarás meia dúzia de cicatrizes bem fundas, que talvez você possa não ver, mas te digo que elas me definem bem. Elas traçam meus caminhos, sem seguir planos iniciais, nem cartilhas ou calendários. O que planejo e desenho, vai além do programado, no perfeito não me encaixo. Dessas listas e metas, me esqueço. Mas não esmoreço e não me afasto dos desejos, por mais ilusórios que venham ser. Minha visão é limitada, enxergo pouco com os olhos, mas muito pela alma. Careço de desafios e, por sorte ou destino, tive os melhores que poderia ter. Me engrandeceram. Fui pequeno, me tornei gigante, na essência do viver. Disfarço e dissimulo meu cansaço, vou seguindo passo a passo, devagar quase sem pressa. Pra se tentar vencer uma corrida, a gente só precisa estar nela.
Passeio com o peso da honra de alguns merecidos troféus, que balanceiam essa vida e não me deixam tombar. Nem pra lá, nem pra cá. Não me julgue apenas pelo que vê, nem pense que me conhece apenas por ouvir, apenas por mergulhar nesse meu raso mar que mostro. Sou formado por meus muros, glaciado por meus tombos, liquefeito por meus sonhos, adocicado pela vida. Não se deixe levar pela aparência. Minha essência vale mais. É a imagem do espelho, as mal traçadas linhas que escrevo, meus versos, desejos, abraços, beijos, poesias e devaneios. Os avessos, uso para esconder a tristeza. Prefiro escancarar alegrias e explicitar meu acreditar. Pecador como todos. Servo como poucos. Sou da reza, sou do orar.
O que demostro é um punhado de sentimentos delirantes, que pego em fuga e os prendo coarando sob o sol. Quando vê esse meu meio sorriso, quase que imperceptível, é que fases duras já passei, algumas lágrimas enxuguei, muitos tombos já tomei, mas aqui estou porque venci. Sigo sorrindo para a vida. Inveterado sonhador. Imparável vitorioso. Incansável. Nem melhor, nem pior. Quero ser diferente. Poucas vezes vazio. Muitas vezes, infinito. Ganhador de mim. Retroceder nunca, render-se jamais é o meu lema. Sempre em frente, até o fim. Sou Inquebrável!
FALANDO SOBRE PRECONCEITOS
Marcial Salaverry
Falando em preconceitos, existe um tipo de preconceito que é o mais triste de todos. É aquele praticado contra pessoas portadoras de alguma deficiência, seja de nascença, seja provocada por acidente. Pode-se até considerar que não lhes seja dado um tratamento diferenciado, mas pelo menos devem ter as mesmas oportunidades de sobrevivência que todo e qualquer ser humano merece.
Não podemos conceber que, apenas por não dispor das mesmas condições, sejam rejeitados. E muitas vezes por seus familiares mesmo. Justamente por aqueles que mais deveriam apóia-los, que deveriam oferecer todo auxílio, ajudando-os a vencer na vida apesar da deficiência adquirida, seja ela auditiva, visual, mental, física.
Normalmente a falta de condições normais, poderá provocar bloqueios de personalidade, alguns chegam a se julgar inúteis para a Sociedade, principalmente quando as restrições e o desprezo começam em casa. Se forem tratados como inferiores desde criança, lhes será mais difícil superar os traumas.
O ponto mais importante, é sua aceitação. Apenas isso já é um grande passo. O fato de não serem considerados um estorvo por causa de sua deficiência, mas sentindo-se amados, não por causa, mas apesar da deficiência, já será de grande ajuda. Não se trata de piedade, trata-se de amizade, carinho. O mesmo tratamento dispensado a todos. A mesma atenção.
O que mais lhes dói, é sentir que são discriminados, e até menosprezados, simplesmente porque não estão no parâmetro de “pessoas normais”. Talvez a pior de todas as deficiências seja de quem os trata assim, ou seja, a deficiência espiritual. Todas as outras tem solução.
Para os deficientes auditivos, já existe uma série enorme de recursos que lhes permitem “ouvir” quase tudo. E até melhor que muita gente. E se entendem muito bem. E ninguém reclama porque estão gritando...
Para os visuais, não só Braille deu um jeito, mas hoje até já conseguem escrever ao computador.
Para os mentais, existem diversos tratamentos e muitas oportunidades que já conseguem coloca-los em um bom nível de vida.
Existem deficientes físicos campeões de diversas modalidades esportivas. E são melhores atletas que muitos atletas não deficientes. As Paraolimpiadas estão aí para prova-lo.
Não podemos deixar de falar de um sem número de artistas plásticas que sequer conseguem usar as mãos, no entanto suprem essa dificuldade com sua vontade férrea, usando a boca, os pés para nos brindar com telas maravilhosas.
Agora os infelizes deficientes espirituais não tem jeito. Não se consegue entender o que se passa na cabeça de pessoas capazes de discriminar um filho, um irmão, um amigo, um vizinho, apenas porque não é “normal”, segundo sua mesquinha concepção de vida. Ponham a mão na consciência. Sintam a injustiça que estão praticando. E vamos tratar de salvar suas almas, em seu próprio beneficio.
O Amor - Rafael Kenji
"O amor é um querer bem acima de tudo,
É um desejo de proteger, cuidar, ser presente.
Não se ama apenas, se vive o amor!!
Menosprezar o sentimento que se recebe de alguém por acreditar ser infinito
é prova de não ser recíproco,
Amar é entender, compreender, preservar,
É ser gentil, ser firme quando necessário e doce na adversidade.
E mesmo bravo, cuidar,
E mesmo apaixonado retroceder,
É cultivar a amizade,
Se dessa semente nascer algo mais forte
e a vontade de estar ao lado do outro for maior que o receio,
Se a pessoa for o primeiro e o último pensamento
ou pelo menos o pensamento que te faz sorrir feito bobo,
Ai sim é o AMOR."
Que triste ser humano em mundo de guerras, onde um destrói outro, o mais forte se aproveita do mais fraco.
Que triste ser humano em mundo sem amor, sem alegria, sem esperança cheio de bombas, ódio e dor.
Que triste ser humano em mundo sem humanidade, onde crianças inocentes não vão crescer, nunca irão sonhar, nunca vão amar.
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