Um Poema para as Maes Drummond
Eu faço o meu possível,
Na medida certa, as vezes incorreta
Tentando driblar o destino
Mas no decorrer do caminho
Aparecem os desafios
Passado e presente de cruzam
E o futuro fica sombrio
Em uma sacada da sorte
Em meio ao desatino
Escuto, engulo as palavras
Enfrento meu maior desafio
Enterro o passado num vaso florido
E vivo o presente sem pensar no amanhã
Pois na vida cada dia se escreve
No momento vivido.
Ahhh!!! E eu ainda sou
Apaixonada por você
Não me importo com a aparência
Se tem sangue de anjo ou de demônio.
É a visão perfeita, o homem que ronda
Meus sonhos.
Onde a paz se esconde
Tem medo de aparecer
Dar as caras e enfrentar
Esta onda fervorosa
De destruição que o
Mundo sofre ...
Onde está a paz
Que muitos procuram
E não encontram.
Está em nosso coração,
Dentro de nós
Nem todos querem a paz
E quem a encontra
Guarda pra si
Mas o mundo precisa
Que todos a encontrem.
Posso até pensar em você
Assim, aleatoriamente
Sentir sua falta
Querer conversar,
Contar sobre o momento
Sobre meus sentimentos
Sobre a razão de eu estar muda
Posso até querer sua companhia
Conversar sobre a época de menina
Reviver lembranças nunca esquecidas
Sorrir, brincar
Passar um momento
Sem nada pra se preocupar
Posso, eu posso
No meu isolamento
Em meu mundo invertido
Ter uma história só minha
Onde você é minha vida
E nada muda este capítulo
Pois eu sou a protagonista
E nesta minha história
Você é o único
E não há ninguém no mundo
Que desfaça está história escondida.
A vida não é uma competição onde se vive para ser melhor que o outro.
Todos temos defeitos, todos temos qualidades, ninguém é igual a ninguém. Ninguém é melhor que ninguém.
Todos cometemos erros, todos somos pecadores. A vida é uma montanha russa, cheia de altos e baixos e é você que decide se quer viver com emoção ou não, se quer ser bom ou não, se quer viver se espelhando no outro ou não.
O melhor seria cada um na sua caixinha sem desmerecer ninguém.
O relógio marca
O ponteiro descarta
E a vida passa
Sem a gente perceber
São muitos momentos
Desejos
E o tempo não ajuda
Corre em disparada
Como se estivesse atrasado.
Com os minutos contados
E assim passamos a viver
Um dia de cada vez
Dezoito horas por dia
É o que temos para sobreviver
Tolo, aquele que acredita nas 24 horas
Pois o tempo comeu as horas
E o que nos resta
É correr contra o tempo
E fazer por merecer.
O tempo é cruel
Castiga sem dó
Se houver oportunidade
Agarre... Pois se passar, passou.
Nem sempre temos a sorte
Dele voltar a nos perceber.
Sinto falta da época,
Que andar na rua, era sossego.
Que brincar, era com brinquedo.
E amar, era momento (eterno)
Sinto falta
Das conversas, as risadas sem medo.
Das piadas sem preconceitos.
Do caminhar de qualquer jeito
Sinto falta
De cantar sem entender
De pular sem perceber
De amar sem corresponder
Sinto falta
De um mundo imperfeito
Mas que no fundo, todos tinham respeito
E não viviam com medo de viver
Essa história é de um tempo
Em que a tecnologia não havia
Corrompido vida.
Pois hoje se corrompe até
mesmo o feto antes de nascer.
A VERDADE NUA E CRUA
Corri, me escondi
Sonhei, ainda estou aqui!
Andando em círculos
Em uma rua escura
Rostos estranhos
Sorrisos maliciosos.
Procuro uma saída,
Não encontro.
Portas que se abrem
Que não chegam a lugar algum
Escadas longas,
Pessoas que ferem sem tocar.
Desespero, loucura
Um lapso de verdade
E o tumulto se acumula.
Novos rostos
Pessoas desconhecidas
Ninguém me vê
Ninguém me sente.
A verdade é nua e crua
Um corpo aparece.
E uma vida é destruída.
Mesmo diante das transformações
A vida em si, não muda.
Pode-se dizer que com a idade
Os pensamentos mudam
Que a maturidade, nos tornam diferentes
Mentira, a maturidade só nos tornam
Silenciosos, em alguns casos, falantes.
Nada muda ao acaso... Dentro de nós seremos sempre
Os mesmo.
Não sonho mais com você
Nem faz parte mais de meus pensamentos.
Não crio mais historias,
Nao escrevo mais poesias
Minha inspiração foi embora
Você não faz mais parte da minha vida.
Não foi uma escolha própria
Foi o acaso do ocorrido.
Deixei de sentir, deixei de amar
A partir do momento que resolvi escutar.
Pode parecer estranho, pode até pensar ser mentira.
Mas sei que se quebrou, tudo que eu sentia.
Não haverá remendo que conserte
Pois a porcelana é uma peça fina.
O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?
Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?
Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?
Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.
Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas
Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore
O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.
Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.
Qual o motivo de tanta tristeza
Desse olhar distraido, caido, lacrimejado.
Por que tanta falta de coragem, de se levantar, seguir em frente. A vida muitas vezes nos apedreja, e não entendemos o porque, não aceitamos.
Tudo que recebemos é por mérito nosso mesmo. Pois nada cai do céu, se não tivermos força e coragem para levantar e seguir, quem fará por nós.
As vezes é preciso cair para entender o que é se levantar.
Novamente mudo meu caminho
Sigo uma rota diferente
Tampo meus olhos
Sem olhar nem sequer
O mínimo.
Não ganhei rosas
Mas sim, um filhotinho.
Novamente apago tudo
Minhas lembranças
Sonhos e desejos.
A lua continua redonda
Ilumina o olhar da gente
Novamente mudo o assunto
Esqueço que um dia te amei
Olho somente para o futuro
Onde seu nome eu apaguei.
O mundo esta confuso
Mas não mais o tanto em que
Em minha mente deixei.
Não preciso que tenha pena
Sei que pra você sou apenas
Alguém que nada significou.
Sei os porquês de cada caminhada
De cada escolha definida
E o porque de minha partida.
Sei tambem que o amor é para todos
Não em suas formas e metas
Mas sim em sua simplicidade.
Sei que fiz a coisa certa
Pois no fim dessa caminhada
Percebi que o amor não é uma promessa
Sei que posso ter me confundido
Me perdido muitas vezes
Mas meus pés nunca sairam do chão.
Sei é confuso tudo isso
Mas em fim sinto- me liberta
E a liberdade é uma grande lição.
Pra que sentir o peso dos olhos
Se posso fecha-los e voar pra bem longe.
Onde toco as estrelas e chamo pelo teu nome.
Sei que podes me ouvir
Sei que quando dorme minha imagem assombra teus sonhos.
Sei que ao contrario de você, não tenho medo do que vejo.
Mas sim do que sinto em meu coração.
O mundo pode ser um labirinto
Onde anda-se em circulos rumo a lugar nenhum
Temos nossas promessas, mentiras e desatino.
Temos nossas fontes de esperanças e cortinas que se abrem para uma nova plateia.
Os sonhos podem ser um tormento, quando levados ao pé da letra.
Mas pode ser apenas um sonho, uma miragem de algo que não se completa.
Até o proibido pode se concretizar sem que ninguem perceba.
Apodere-se
Permita-se... Deixe-me entrar.
Depois é só fechar os olhos e sonhar.
Eu sabia que seria assim
No final você viria ate mim.
Tive meus medos, minhas duvidas.
Esperei por você a vida toda
Em cada segundo de meu desespero.
Mas minha certeza era a única força
Que me fazia levantar todas as manhãs.
Depois do desastre, do fogo, dos gritos.
Depois de tudo e todo peso que se formou.
Achei que o silêncio seria a solução.
Foi minha desgraça, quase te perdi
Vazou-me pelas mãos. Mas o destino
Nao quis assim, então lhe trouxe de volta
Ao meu coração.
Inpirado em,
Ben e Fallon... Novembro 9
Teus olhos buscam os meus
Teus beijam pedem meu sabor
Teu corpo busca o desejo
Matar a sede que dentro de mim
Se formou.
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