Um Poema para as Maes Drummond
Poema de Finados
Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.
Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.
O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.
Gijeólis
(Poema para Bóris)
Bom dia,
Deus te abençoe,
Vá com Deus.
Boa noite,
Durma com Deus,
Deus te abençoe.
Fosse quando fosse,
As palavras portavam
Sinceridade.
Fosse quando fosse,
Transportavam
Divinidade
E iluminação.
Poema não tem que ser grande...
também não tem que ser pequeno...
alguns poemas tem sentimentos...
oque sente ou oque
sentiu por um tempo...
tudo oque viveu ou
tudo oque você passou...
não especificamente de
um rosto mão ou uma cor
a maioria é feito com amor...
mais nunca deixará de ser poema
por ter algumas frases de
medo ou rancor...
também não será um lindo poema
só por falar de amor...
Tipo meu poema
é simples e discreto
e de alegria repleto...
dependendo da ocasião
pois alguns poemas choraram.
Poema Paralelo Para Ela
Ansioso para te ver
É o dia de te encontrar
Esperando você vir
Sorrindo e me abraçar
Como se eu fosse o teu lar.
Tudo o que eu quis
Foi ver você do meu lado
Deitada nos meus braços, protegida.
Estou indo agora,
Já pensando no amanhã
E a saudade já se aflora
Nesta breve manhã.
Quero te encontrar
Quando o sol estiver nascendo
Para aproveitar a beleza florescendo
Do lado de um ser estrelar.
O meu coração arde de paixão
Tendo você em minhas mãos
Você faz parte da minha vida
Te quero para sempre querida.
(Lima de Albuquerque).
Poema Cearense
Grandes terras áridas
De onde saem os melhores frutos
Mesmo com toda secura
São trazidos pelos ventos.
De onde são soprados
De uma flor de cacto
Que vem flutuando
Como um dente-de-leão.
Para as terras irrigadas
Pousando em corações duros
Para transformá-los em moleza
Que se derretem apenas com olhares.
(Lima de Albuquerque).
Poema: Canto do sabiá
Por que és tão cruel destino?
Por que desta forma me tiraste deste mundo?
Lembrado e esquecido,
Lembrado pelas minhas contribuições
E esquecido em um navio
Nas águas frias me pego a pensar
Nas terras de palmeiras
E no canto do sabiá
Agonizando vou indo ao fundo do mar
Imaginando minha terra de palmeiras
Onde canta o sabiá
Meu pedido atendeste
Me permitiu voltar antes que eu morra
Para ouvir o canto do sabiá
POEMA DAS PÉTALAS 24/03/2016
No primeiro dia do outono
quando o sol ia se pondo.
Na rua o vento contido
entre as paredes dos prédios
se fazia arredio.
Pôs se a dançar invisível
na valsa do solo
que procura o frio.
Rodava em círculos concêntricos
em seu dançar excêntrico.
E sozinho valsava
sem que ninguém o visse
e a sua felicidade se fez prece
no desejo de companhia.
No caminho de uma mulher
que se deu por passagem
ali naquela hora,
um outro enamorado
cedeu lhe uma chuva de pétalas
vermelhas como deve ser
a cor do amor.
A dama se foi sorrindo
e do intento desse enamorado
depois de findo
restou em espólios
espalhadas pelo chão
o que já foram rosas
e agora eram sobras.
O vento em seu caminho,
naquele momento
tirou para dançar
quem já se achava no lixo.
E nos caminhos concêntricos
onde os pensamentos
transformam-se em sentimentos.
Ficaram na memória
a poesia do carinho
e da sua momentânea glória.
Como o flutuar de pétalas no ar
vermelhas como amor
que se puseram a rodopiar
em um final de tarde
de um primeiro dia de outono.
Tornou-se mais uma memória
guardada para sempre
em sua maneira terna
da forma mais etérea.
Um presente em poesia
homenagem aos lembrados
que se fizeram ausentes.
O poema é transcrição de sentimentos, onde o poeta transforma em palavras seus sentimentos.
Deixa escorrer sobre o papel suas angústias, coloca nos traços suas alegrias e tristezas e nas linhas suas paixões.
O poeta, por sua incessante paixão na escrita, escreve para aqueles que são amados e para aqueles que não são.
Coloca ternos sentimentos nos versos, e neles expressa sua esperança de oferecer amor em forma de poesia.
POEMA MARGINAL
Poeta,eu? Eu não !
Meu poema não tem poesia
Não tem bandeira
Não tem corrente
Não tem escola
Tremula no meu terreiro poético
o mastro nú. Pau de sebo.
Meu poema é cheio de falhas
Meu poema é vazio
Meu poema mente.
Discretamente como o moço
lúcido no ponto do ônibus.
Meu poema não tem sentido
Não tem boca
nem ouvido
Vai como um rio sem direção
à margem da cidade acesa...
do livro "Licença Para a Vida " Editora do Escritor
🎇⿻̸̣˖໋݊·ᜒᜓ⸙𝅄݊꒺࣪࣪ꫬ.⁕✾ᰰ۪{nosso mundo} Poema XLVII
Nosso planeta vaga por esse universo abundantemente solitário
Tão silencioso mas cheio de outras formas de vidas
Tantos planetas
Tantas galáxias distantes
Tantas estrelas brilhantes
Portanto nós,minúsculos seres
Somos nada vagando ao eterno esquecimento
Mas para um ao outro
Somos tudo
Um só até o fim.
𖦹໋᪶۫·ꥈ୭𖢻ֹֺ໋᳝·݊🍁⃨ຳི{alma livre} Poema XLVIII
O mundo irá mudar
Quando eu for me tornar aquele que desejo ser
Então por favor
Não diga o que eu devo fazer ou devo dizer
Pois eu sou livre
Nasci num mundo belo apesar das interferências
Apesar das circunstâncias atuais
Não sou mais uma criança para me lamentar de minhas derrotas
Sou um adulto que anda com a graça e a sabedoria de alguém que sabe o que é aprender
Viver sem medo de se perder no meio do processo
Então não me prenda e não me subestime
Cuidado, mundo
Você conhecerá o meu nome.
Apego por Saik
Eu escrevo poema sem notar
E penso "Porra, isso eu devia anotar"
Eu nem ao menos tô tentando disfarçar
Sincero? Minha vontade é de gritar
Já escrevi despedida
Já escrevi reconciliação
Já escrevi desculpas
Já escrevi perdão
Estou cansado disso tudo, já estava, antes mesmo de começar
Foi tudo tão natural e difícil de imaginar
Nem em meus sonhos mais loucos aconteceria coisa similar
O que é meu e está com voce, peço que devolva
Se isso tudo for apego, que se dissolva
Mas se for amor, eu espero que logo se resolva
Guardei
Declarei-te o poema que, a ti, fiz
Pois queria guardar-te para mim
Pois Cícero, aquele infeliz
Fez-me querer-te pertinho assim.
Agora certe estás de que te amo
Oh, céus! Como isso me apavora!
Sabe que, por anos, te aclamo
Como temo perder-te de vista
Como temo ter-te à minha vista
Como temo amar-te agora…
Eu ganhei uma carta de amor
Gostei do poema que nela estava escrito
Li em voz alta, quase que gritando
Depois guardei e informei a você
Para vim jantar comigo
Pensei em ligar a lâmpada para iluminar
Mas você preferiu as velas.
*Ansiedade*
*Introdução do poema*
O que é o que é, aquilo que não tem cor, não tem cheiro, não é sólido e pode te matar de algum modo?
Opa pelo que eu percebi você pensou água, que pode causar afogamento, mas tinha me esquecido de um detalhe, ele também não é líquido, Sim, essa é a famosa ansiedade...
*Poema*
Ansiedade, é como uma brisa que passa pela sua mente e te deixa levar pelas fantasias, como uma criança de mente fértil percebendo o que é a noite, e o que é o dia, sem ter explicações sobre aquilo, começa a desenvolver euforia, fazendo recorrer ao colo da sua mãe. Nada mais se define a ansiedade como uma emoção, como uma angústia ou como uma frustração, de algo que você se esforçou, e no final foi em vão, fazendo suas perspectivas cair sobre o chão. Tendo em mente tudo aquilo que você deveria ter feito, que causa uma enorme dor no peito e uma vontade de voltar atrás. Ah a ansiedade… pode ter pontos positivos ou pontos negativos, mas não deixar de ser um sentimento que pode te deixar aflito, fazendo você ter atitudes sem sentidos, que no final faz você se perguntar "por que eu fiz aquilo" em procura de uma explicação. Mas não devemos nos preocupar, é só pensar em uma maneira que você possa controlar, fazendo sua mente e coração se acalmar, para uma nova ansiedade que daqui a uns vinte minutos pode voltar.
Relatividade por Saik
Poema de amor
Poema de dor
Poema só por compor
Pra aliviar o autor
Sou oscilação
Sou o bem e o mal
Sou razão e emoção
Sou um ser dual
Nada é permanente
Pois a mudança é iminente
Por isso triste fico contente
Tudo é relativo por que depende
Poema para Surya
Existe mistério no que é sagrado!
Algo que não se explica e se bem olhar nem precisa…
É precioso e não é ouro, mas brilha!! Reluz!! Transcende!!
Das magias divinas do amor do supremo por ti… ele te mandou Surya…
Meu poema não tem soberba nem requinte.
Só vai a lugares que não precisam de convite.
Senta, pede uma bebida qualquer, conversa
com todo mundo.
Depois fica só, fim de festa,
olhando o fundo do copo e
pensando na besteira que é viver.
Poema infantil
Estou fazendo esse poema para tirar a minha dor, a dor que está no meu amor.
Faço isso com o fundo do meu coração, brincando isso vira uma canção.
Sou estudante e muito brincalhão, gosto de ir para escola fazer a lição.
Faço isso para a professora que ajuda os alunos, ela é a melhor do mundo, e esse poema não acaba por aqui, quero ler ele para minha sala de aula.
Capricho no poema para vocês falarem ualll...agora neste final dou um tchau.
Luan Felipe Maccherini de Souza
10 anos
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