Um Poema para as Maes Drummond

Cerca de 283001 frases e pensamentos: Um Poema para as Maes Drummond

Eu poderia declamar mil poemas,
Poderia escrever mil canções,
Poderia cantar mil cânticos,
Mas nada disso diria o quanto
[te amo].

Inserida por iagolira

RIME DEL BUON VIVERE

Molti anni di vita ancor hanno da venire
Molto tempo per piangere,
Molto tempo per sorridere

Se avresti la leveza di una piuma
La belleza di una farfalla
Il candore d’un sorriso infantile: manterresti la belleza giovanile.
-------------------------------------------------
Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
-----------------------------------------
Ma, da che serve la gioventù?
Se per viverla dobbiamo tèssere il nostro futuro
E, molte volte, scegliere il camino più duro?
--------------------------------------------------
Non basta appena vivere,
Abbiamo l’obbligo della felicità
Senza sentirci il grande peso: dell’età.
-------------------------------------------
Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
------------------------------------
Se avresti la leveza di una piuma
Il candore d’un sorriso infantile
manterresti per tutta la vita la belleza giovanile.
----------------------------------------------------------
Perché non siamo appena numeri
O, date inespressibili...
Siamo come libellule: essenzi di vita.
--------------------------------------------------
Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere

Inserida por AngelicaRizzipoeta

Acima das nuvens

Lá, muito acima das nuvens,
O pensamento se alonga,
Vislumbrando a esperança,
De uma vida mais amena.

Tira do céu a ferrugem,
Onde a saudade se alonga,
Volta a alma a ser criança,
Numa manhã bem serena.

Foge o sol muito ligeiro,
Neste céu tão anilado,
E o sonho que vem primeiro,
Mesmo não realizado.

A força do pensamento,
Traz à tona a realidade,
Respiro pra dar alento,
Jogo tudo na saudade.

Inserida por PaolaRhoden

𝐁𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚

Pólvora espalhas pelo ar, de todos
Rindo e chamando aliados febris. Soldados.
Imprimes tua marca em espasmos e soluços.
Formas nasais a expandir-se ao vento.
Entre surtos e espirros e febres,
Endoudecido.

Vislumbro nenhuma coberta,
Esconder-me já não posso.

Desejo uma trégua apenas
Mais duradoura e distante desses dias
Blindados e frios,
Onde a rinite e a paciência se enfrentam,
Rasgando o espaço, molhando, avermelhando,
Olhos e nariz, sem trégua.

Já não posso aguentar, te peço agora,
Vá e tarde a voltar.

Inserida por scriptorium

𝐁𝐫𝐮𝐦𝐚

Entre palavras procuro minha dorsal,
Tento encontrar o alinhamento perfeito.
Talvez, num ou noutro espaço imaginário
Espero o vento me levar a navegar,
Por mares nunca antes visitados,
Dentro do ciclo lunar guardado pelo sol.
Antes de o pensamento chegar e dormir.

Outra espera guardei, no entanto,
Qual animal em outubro entre folhas,
Uivando ao céu diurno.
Entre auroras espreitando
Tudo o que não encontrei.
Talvez, alimentando a ilusão de saber
Estério e surdo qualquer sabor divino.

Doravante, sei... qual fumaça ou bruma
Dispersa nos campos
Entre cipós e fungos,
Há gotas, alucinações reais,
Matemáticas improváveis,
Magias a confundir
O inocente marginal de pastos.

Inserida por scriptorium

𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞

Não há tempo, não há espaço.
Só cores de Almodóvar ou Frida Cahlo.
Desejo apenas a cantilena nordestina
Que me explique estrelas e violas enluaradas.
Schubert me acompanha bem de perto,
Qual Virgílio noutras pastagens
A lembrar de outro amigo perdido.
Qual Nina quando me diz alguma coisa
Coisa que não posso entender.
E Veríssimo que faz rir da miserável
Humanidade do meu ser.
Entender-me é como navegar por Fernando
E seus outros que nada querem além de ser-se.
Pensar em Deus não seria tolice?
Dos meus pés ao horizonte, tudo é meu.
Agora um homem rico e vil.
Qual Cezar embriagado
Pelo tempo de si mesmo entre outros vilões.
Cadê a cantiga, a lua e as estrelas?

Inserida por scriptorium

𝐒𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨

Esparsados escuto os passos
A marchar sobre o cadafalso,
Marcam borrados os desacertos
Que camuflados disfarçam
A sombra espraiada sob os pensamentos.

Não saberei da morte prematura
Mastigarei os dedos descartados
Escarrarei a palavra incerta
Com as entranhas escreverei
A tripla santidade da vergonha.

Se me arrasto ainda é pela esperança
Que deixei escapar sorrateira,
Sem saber dos sabores que a vida trouxe
E eu não souber manter.

Queria saber o que fazer com as palavras
Se aos ouvidos só é dado saber
O que o mundo fala em segredo.
Segredo eu tenho que o mundo possa querer?
Duvidosa essa boca só cala.

Saber, não saber?
Viver, não viver?
Prefiro a questão que faça sonhar
A uma certeza que faça matar.

E quão certo está todo o mundo,
Sei não me chamo Raimundo,
Mas tenho a solução e a rima
Guardadas na palma da mão
Saberei transformar em canção?

Deixo às linhas meus nós, que na palma da mão,
Duvidam, tentam bradar o mesmo não,
Dos pesadelos que se vão pelos vãos
Breves, entre as horas que me assombram,
Esperança, utopias, ilusão.

Inserida por scriptorium

Guerreiros

Minha nação e feita de guerreiros!
Minha gente é o povo brasileiro!
Sou fruto desses, daqueles,
e de muitos outros indígenas que aqui viveram...
das muitas tribos que aqui existiram... Existem... E persistem!

O meu povo é guerreiro
não fogem a luta
e mesmo assim levam a culpa
por serem abusados!
por serem explorados!
por serem enganados!
por serem escravizados!
Nunca tiveram seus direitos respeitados

Salve a verdadeira família brasileira
os primeiros habitantes
dessa terra tão gigante
Somos todos imigrantes
com a fantasia ignorante
que somos proprietários de tudo por aqui,
mas é tudo ilusão
pois antes mesmo de qualquer colonização
os povos indígenas já viviam nessa nação.

Possuem sabedoria e cultura tão importante
cheios de pureza, alegrias, de uma força tão gigante.
Que nunca se cale o vosso cantar
pois são os verdadeiros donos desse lugar.

Inserida por john_alecrim

A música toca a alma
elevando-a até o infinito,
toda boa música é a voz
pela qual Deus fala conosco

Inserida por neusamarilda

O que é verdade

Hoje fui perguntado se eu a conhecia
Falei que tinha uma
A verdade é assim
Cada um tem a sua

Para uns, a verdade é suprema
É voraz
É letal
Algo que faz mal
Usadas para bater e agredir alguém
Tratando-o como mero animal

Outros a reserva para si
A distribui em doses homeopáticas
A conta-gotas
De forma simpática
Pois ela não é
Nada mais, nada menos como acreditamos
Conhecida, amada e quiçá odiada
Da forma que a interpretamos

A melhor forma de amá-la
É ser o que é
Guardando-a dentro do coração
E mostrá-la para quem nos respeita
Sem mentirmos, mas nos protegendo
Sem ferir ou enganar,
Ninguém que venha nos amar

Amo com minha verdade pura
Um amor que não permite machucar
Por isso, minha verdade dou
Meu coração quero dar
Sem malícias, mas minha verdade
Só com você vai ficar

Inserida por Poetaantonioferreira

Agora que o disfarçado trem
atravessou a neblina da noite
com seus silenciosos versos
estou pronta para a incompreensão
dos desencontros no tempo e espaço,
para o mistério que paira sobre nós.
Tenho olhos enevoados em excesso
no entanto , sei que sinto e assim
escrevo o que extravasa e não cabe
mais dentro do peito. E isso é o que sei:
A vida toda é uma miragem e é o acaso
quem joga os dados no tabuleiro do tempo.

Inserida por elisangelabankersen

Na poesia me disfarço
e a teu lado navego
nos versos que te escrevo
ternuras ancoradas
mastros de espuma
você, uma pergunta ao vento
eu, nuvem fugidia
nós, apenas um poema onírico...

Inserida por elisangelabankersen

a poesia escorre das mãos do poeta
e derrama-se em forma de palavras

a poesia incendeia a alma do poeta
e alimenta o sentimento que lá habita

a poesia afaga o coração do poeta
e faz acreditar que a vida é um presente

a poesia , o poeta , a vida , o amor ...

Inserida por elisangelabankersen

"De ponta-cabeca"

Grade de valores pelo averso
Gigante, razão, anão, mal dormir,
Presente no futuro, no passado
Mas sempre ausente de si
Uma errata ambulante
Um loop de idealizações...

O vacilo do não, era o sim.
De toda as formas
tentava enxergar
Através de uma lente míope
O que jamais poderia existir.

Um amigo, sempre oculto
Um amor ausente, em luto
A repetiçãoofegante do nado
Em busca de uma
onda isolada de afago.
Até, a exaustão
penetrante do enfado.

Todavia, uma nobre iguaria
de apelido carinhosos
viciante, encantador.
Porém, já não brilhava como antes.
Tornara-se um pentagrama de letras, Admiravelmente irritantes.

De ponta-cabeça sorridente
Gêmea, da primeira.
Antepenultimamente quente
Mas, apagando-a solenemente
Não encontrava-se dor
Ansiedade, desejos nem sabor
Nada se achava, literalmente nada.

"Nando Fraga "

Inserida por NandoFraga

FOLHAS DE PAPEL

Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa

Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique

Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva

Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.

Inserida por elis_barroso

SOU FÃ

Sou fã das pontuações
Elas mudam os versos
As orações
Mudam até minhas preces
Com as vírgulas fico leve
Às vezes sou admiração (!!)
Encantamento
Por um momento sou dúvida (??)
Aliás, na maioria do tempo

Contrariada preciso por ponto final
Só assim vem novos textos
Recomeços

Sou fã das pontuações
Mas vou contar um segredo
Que as outras não saibam

Adoro fazer reticências...

Inserida por elis_barroso

RESULTADO

Sou a soma de tanta coisa
De todos os meus medos
Meus dias nublados
Dos meus equívocos
Resultado dos livros que li
Cada pensamento louco
Todos os papos bobos que me fizeram sorrir

Sou a soma de cada imagem que guardei na retina
Cada palavra que resolveu morar em mim
Cada amigo
Cada sim que me acalentou
Cada não que me fez crescer
Cada beijo doado
Dos roubados também

O resultado ainda não sei
Em pequenas doses posso ser cura
Em grandes talvez seja veneno.

Inserida por elis_barroso

SÓ EU SEI

Só eu conheço o peso de minhas bagagens
As trilhas que percorri
Cada beco
Encruzilhada em que me perdi
Cada vale que cruzei
Estradas que me achei e me perdi outra vez

Só eu sei de minhas andanças
E cada mudança que sofri no caminho
Cada vez que deixei de lado a razão
E ter a sensação de se estar sozinho

Sim! Só eu sei
Da delícia e da tortura
De jamais voltar a ser quem fui.

Inserida por elis_barroso

POR AÍ

Andando pelas calçadas
Encontrei poesia onde não previa
Nos pombos que disputavam pipocas caídas
Em pequenos botões que brotavam no canteiro
Em formigas andando em fila
Nos corações pichados em um muro de escola

Andando pelas ruas
Quase tropecei em poesia
À encontrei em uma rachadura no asfalto
No badalar dos sinos da igreja
No tabuleiro da baiana
No cheiro doce de uma laranjeira

Andando por aí
A poesia quase tropeçou em mim.

Inserida por elis_barroso

Aprenda uma coisa:

O tempo é escrito por Deus, a felicidade escrita por suas escolhas e o amor mora dentro do coração.
Portanto, faça do tempo seu poema, da felicidade sua canção e do seu coração solte gritos de amor pelo arco-íris da vida.

Inserida por charlan_fialho