Um Poema para as Maes Drummond
Vou pra Minas apanhar Tanajura
Que é fim de outubro
E 'cê jura que eu aguento tanta saudade de casa?
Se num quer ficar só, vem comigo
A gente vai comer mingau de milho
Pescar dois lambari naquele riachinho.
Vem que lá cabe 'nois' dois
Ou então deixa estar
Que la deve ter chuva e ainda tá frio
Não é julho, mas sei onde tem fogueira pra me esquentar.
São João não me deixa na mão
Mas se não tiver tem cachaça,
Cana, uns trem assim amargo que esquenta o peito quinem quando a gente ama
E o que não falta lá é amor, sabor
Que o coração fica maior que manga
Espada ou rosa.
Em Minas quase ninguém chora
Se tem algo que o meu povo sabe,
faz direitin
'inda ensina é amar.
Há amores que se escondem
debaixo de uma camuflagem
com receio de se declararem
e perdem o tempo, que bobagem!
Querem que o outro advinhe
quais são seus sentimentos
correm risco de que tudo definhe
porque são teimosos jumentos !
Afinal qual o problema da sociedade de consumo?
Será muito volume e pouco conteúdo?
Ou talvez muita conexão mas pouca informação?!
Século XXI é só apertar um botão que se compra uma emoção
O mundo é um computador
A vida algo inovador
E o fim, um código de barras que não passou
A mídia martirizou a mente
O cérebro deixou de ser coerente
O consumo passou a ser inconsistente
E o dinheiro, um mero assistente
Cada país tem sua invenção
Para esconder a miséria de sua nação
Um coração é apenas um órgão sem função
Em um mundo onde comprar virou obsessão.
Kay é uma menina
Muito Engraçada
Diverte o Leo
Só fazendo palhaçada
Na frente dos amigos
Ela é feliz
Mas por dentro
É triste até o nariz
A gente vai e ajuda
E ela aceita
Mas não dá
Huff,nem tenta
Não fique triste
Tenha felicidade
E por favor
Não encare a realidade
Temos que parar,
Se concentrar,
Não deixar nada
A nossa felicidade
Estragar.
Não deixar se afetar,
Por afetos errados,
Não deixar se abalar,
Por algo que te atinge
Sozinho (a).
Temos que parar,
Às vezes de olhar,
Da internet sumir,
Dar uma volta e ir,
Para não sucumbir.
Dar um tchau
E partir...
(09/02/2018)
Escritor,
Escrevi dor.
Escritor,
Escri ator.
Escritor,
Escrevi ardor.
Escritor,
Escrevi amor.
Escritor,
Finge dor e amor.
(10/02/2018)
Ninguém disse.
Eu não espero mas me engano mesmo assim
Logo me desespero...
Lidar com o invisível é tentar enxergar no escuro
Sempre encontro "Amor" onde não procuro
Me abraça o vazio, me encanta tudo aquilo que não posso ver ou ter
Reconheço minha necessidade de me ganhar
Por eles, me perdi de mim
Não me atrevo dizer que amei não sei amar
Póis só é amor quando é recíproco e nunca senti isso enfim
Uma bela saudade ou uma grande burrice
Um ciclo vicioso ou simples tolice
Só sei que gostaria de ouvir um "sinto o mesmo" mas... Quem foi que disse?
As músicas que gostávamos tocaram na rádio
Na primeira noite em que fizemos amor.
E eu te dizia enquanto nos beijávamos: eu amo essa musica.
Desacreditados que o universo já compunha a trilha sonora da nossa união.
E depois você me levou pra sua casa e pegou aquele seu velho violão
Todo rabiscado, passado de geração a geração.
E você tocou com entusiasmo, as músicas do nosso passado em comum.
Ali descobri que tínhamos a mesma afinidade, as mesmas nostalgias
As mentes parecidas
E os corpos ali apenas para consumar
O que a alma já sentia.
E a trilha sonora dos nossos dias
É a minha playlist preferida
Depois do som da sua voz.
Voz que eu já não ouço, que não faz mais parte do meu dia.
Mas ninguém pode me roubar a trilha
Que compôs a história do nosso amor.
Essa eu ouço todo dia, sonhando que um dia
Seja de novo o som da tua voz.
Você ainda mora em mim, e de você eu não quero sair.
De alguma maneira eu não quero deixar de me abrigar em ti.
Teu abraço imaginário é onde eu faço morada;
E quando eu fecho meus olhos, é nos teus que fico mergulhada.
Teus olhos, tão verdes, vistos tão pouco pelos meus.
E o mar tem a cor do teu olhar,
e pra ele que olho quando quero me lembrar,
do quão bom era você me olhar, antes de me dizer Adeus.
O Adeus que saiu tão friamente dos teus lábios,
estes mesmos que me beijavam,
como se nunca fossem se despedir dos meus.
E Eu viveria tudo de novo, mesmo sabendo como iria terminar,
só pra poder vivenciar cada encontro do teu corpo com o meu.
Se a condição de te ter de volta nesta vida
fosse passar por cada momento nosso de novo,
até pela despedida,
então eu iria ao teu encontro de maneira repetida.
E eu ficaria neste ciclo, sabendo que depois de cada fim,
nosso recomeço viria em seguida.
Eu teria infinitos começos e fins com você,
vários encontros e desencontros,
vários últimos beijos de boa noite,
milhares de primeiros olhares de bom dia.
Eu teria as caricias no cabelo a cada manhã,
e os beijinhos rápidos de “Até a próxima vista!”
Eu teria a gente na cozinha no lanche da madrugada,
e você me esperando no posto de gasolina.
Eu teria os encontros com os amigos, as risadas, as piadas;
E você me dizendo: mais 10 minutinhos e já vamos pra casa.
Tua casa!
Minha morada nos fins de semana,
minha paz com hora marcada.
Mas agora tive que fazer do meu coração o teu lar,
e te abrigar em cada parte do meu ser.
Porque agora pra te encontrar eu tenho que olhar pra dentro de mim.
É o que resta de um amor que chegou ao fim,
sem nem ter chegado a ser amor enfim.
Ao cruzar comigo
pode ter a impressão de que sou doce
Mas perceba que no final de todo doce , há um gosto amargo.
Livro exclusivo
Guerra, países, ambos em crise/
Direita, esquerda, aumenta audiência /
Imprensa inocenta a violência/
Religião e ciência, buscam a carência/
Opiniões, obrigações, falta de opções.
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Senso comum, não vai a lugar algum/
Acorrentado, calado, impedindo qualquer ato/
Mentiras, vendidas até em revista/
Politica ilícita, governo sem vida/
Indigno trabalho, problemas com salário?
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Tempo de sofrimento se vai com o vento/
Mundo em caos, pedindo o mal/
Vingança gerando esperança/
Sem paz, sem mas?/
Laços leais, ilegais/
Favela, referência de terror com plateia.
Mundo perdido, como um romance mal lido/
Ou nova releitura, cheia de loucuras?
Flores, trazem amores/
Dores, favor, sem vigores/
Buscar entendimento, ah o conhecimento!/
Imaginação trazendo uma nova ação/
Aventura surgindo como cultura/
Um poema?
...
Não,/
Um dilema/
A realidade parece mortalidade,/
Mas a esperança, é um mantra,/
Renasce a cada dia, sem palavras perdidas,/
Surge todos os dias, para sempre demonstrar a vida!
Mundo novo, escrito por todos/
Pergaminho popular, que chamamos de lar.
Encanto
Despretensiosamente
Assim como quem nada deseja
Encanto todos ao meu redor
Pois no fundo
Este alguém tudo almeja
Talvez seja este o problema
A grande falta de expressão
Ou talvez seja a sorte
Pois cativei sem querer
Querendo o seu coração
Eu te amo
porque te amo,
essa é a única explicação!
o meu amor sempre proclamo
sob as ordens do coração ...
Vida,
que te quero em mim,
almejando realizar sonhos,
sonhos que os quero sim,
devaneando louca
Louca...
que nem sou, enfim,
mas grito palavras em ecos,
que as vezes como espinhos ferem,
mesmo tendo
a voz de cetim,
sonho...
vivo...
sou assim...
assim...
assim...
Sonhos
Minhas memórias lesam meus sonhos
Que tramam tramas em tom abstrato
E em tais sonhos apenas me basto
Bobo, sofrido, esquecido, inato
Pulsa o romantismo perdido
E meu eu lírico tornou-se amigo próprio
Aflito é o coração lesto
Perde-se devasso
No ritmo acelerado
Um pensamento sem rota indeciso
Me torna inconcluso
O subconsciente conciso
É apenas um visitante amigo
Ou um invasor em forma de sonho.
Está frio.
Tempo cinza,
segunda fria,
dia vazio, sem cor,
feito meu peito que bate em Preto e Branco.
Na terra da garoa o meu nome é solidão como no refrão,
tudo está sem sabor,
e eu espero que o sol venha me aquecer
pois esse outono frio só me lembra do que partio,
e me partio.
Sou a sombra de um alma sem Sol num descanso vendo a semana começar. PAULOROCKCESAR
De; Álvaro
Para; Joyce
O nosso amor nunca envelhece, renova-se a cada instante em que vivemos juntos. Vamos cresce mentalmente e envelhecer fisicamente juntos. O conhecimento envelhece, a memoria enfraquece junto com as forças, mas a vida é renovada quando encontra o amor. Que Deus permita que possamos envelhecer juntinhos, e que a cada ano junto com a nossa idade cresça o nosso amor. O tempo passa e com ele envelhecemos juntos! Quem ama sonha com isto. Envelhecer junto na amizade, no respeito, no companheirismo, no amor e na paixão.
DO NADA
Imaginações! Aquelas que é fértil,
Que dura, até se possível uma vida.
Uma vida que pode ser inteira, ora outra pensada,
As imaginações que até todos há de ter.
Várias vezes, que se vícia,
Nos profundos, profundos pensamentos imaginários,
Que até mesmo ali pode pode estar,
E outras vezes não está.
12/03/18
Te amo tanto que dói
amo que arde
é amor sem fundo
amor sem fim
sem mundo
amor sem tamanhos e nem dimensões
amor sem comparações
"Vejo agora você
Mas parece que você não me vê
Tento me aproximar
E vejo você se afastar.
Se pelo menos eu soubesse se esse sentimento é mesmo correspondido
Se pelo menos você parasse de me confundir
Uma hora diz que está a me amar
Na outra no meu rosto nem quer olhar.
Diz que comigo ama conversar
Mas quando te chamo estas apenas a vizualizar
Nenhuma resposta recebo
E isso está começando a me causar medo.
Quero pelo menos um sinal
Pois o amor é um sentimento fatal
Fatal para meu pobre coração
Que já cansou de sentir a solidão."
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