Um Poema para as Maes Drummond
Enquanto você dorme eu te olho.
Imagino o quanto foi bom te conhecer
Comemoro!
É magnífico te ter.
Porém, terrível saber que posso um dia te perder.
É justo meu viver?
Não acho. Justo seria se, pela eternidade eu tivesse você.
Um dia vou morrer, você também irá perecer.
Nós dois fecharemos os olhos pra sempre.
Mas te olhar dormindo me faz ter o meu amor eternizado.
Nesse pequeno instante
O infinito se torna presente, é envolvente.
Vou fechar os olhos contigo, te encontro no paraíso, nos nossos sonhos, e por ali viveremos, sem lei, sem regras, apenas nos amando, infinitizando um momento
finito.
Como nosso amor é bonito!
Como viver é esquisito!
Como é injusto sermos finitos!
Como te olhar é algo bonito!
Como morrer é esquisito!
Como queria que fossemos infinitos!
Eu sou teu rei, te torno minha rainha, se curve perante a mim, que eu me curvarei perante a ti.
Juntos não somos um, juntos somos dois, duas almas completas, não duas metades incertas.
Eu sou teu sol, tu és a minha lua.
Brilhe por mim, que eu brilharei por você.
Lua
Atraente e brilhante.
Guia da meia noite.
Sobre mim, carrega,
e como o mar me leva.
No escuro é a luz.
No meu pensamento reluz.
Dizem que tu és magia,
e, de fato, me encanta.
Para crianças é de queijo.
Para o sol, um lampejo.
Conjunta ao frio,
presencia abraços e beijos.
Te vejo refletir no mar,
e deitado na areia,
com tuas ondas em mim,
minha mente anseia.
Pensei em dar-te a lua
Com a luz do sol toda vestida
Queria que fosse sua
Mas para muitos já foi prometida
Então te darei Saturno
Pois ele me faz sonhar
Com seu sorriso inesquecível
E o brilho de seu olhar
Sua beleza que fascina
Como um disparo no peito
Esse seu jeito, menina
O imperfeito mais perfeito
Uma alma nova então ascende
Mostrando toda sua beleza
Contra tudo que há na natureza
Acordando um antigo arcanjo
que costumava ficar em toda mente
Para o mal fazê-lo
Nada digo eu para aquelas plumas
quando as vi caindo
Enquanto jogadas nas ruas
passava dançando, sorrindo
e nenhum pingo de mágoa escorria
E as noites foram passando
cada vez mais as plumas brilhando
E cada vez mais o corpo decaía
e nenhum sorriso mais -senão o delas-
naquelas ruas surgia
Almas Perdidas
Alguns dizem que nada que é valioso pode durar para sempre
E eu acredito nisso, não preciso de provas
Eu testemunhei tudo o que era puro em mim
Ser mudado por aquilo que os homens maus podem fazer
A inocência possuída pelas crianças
Certa vez viveu dentro da minha alma
Mas sobreviver anos com colegas criminosos
Transformou meu coração quente em frio
Eu costumava sonhar e fantasiar,
Mas agora eu tenho medo de dormir
Petrificado, não para viver ou morrer,
Mas para despertar e ainda ser eu
É verdade que nada de valioso pode durar
Todos nós um dia veremos a morte
Quando os corações mais puros se despedaçarem,
Almas perdidas são tudo o que resta
De joelhos, peço a Deus
Que me salve desse destino
Deixe-me viver para ver o que havia de valioso em mim
Antes que seja tarde demais.
SE TONAR NORMAL?
NÃO SEI PRA QUÊ?
E TÃO BOM SER DIFERENTE,
DOS DEMAIS SER.
ME TORNEI IMPERFEITA
DISSO EU JÁ SEI!
TENHO EM MENTE SAUDADES DE ALGO,
CONFESSO QUE VAI ALÉM DE UM PENSAMENTO VAGO!
LÁ NA ETERNIDADE FUI GERADA,
COM CONSCIÊNCIA PRESERVADA
DE QUE SOU PEREGRINA
E QUE PERTENÇO AO DONO LA DE CIMA!
PAI PUDE CHAMA-LO
POR EXPIAÇÃO DE SEU FILHO,
QUE MUITO ME AMA
E EM QUEM ME APROXIMO.
HOJE ME TORNO MAIS FELIZ
PORQUE ATÉ AQUI CHEGUEI
SE NÃO FOSSE ELE, EU NÃO SEI!
TALVEZ ME PERDESSE OUTRA VEZ...
O sol foi descansar
Surgiu o anoitecer
A Lua saiu devagar
Para te envolver
O amor está no ar
Para nos enlouquecer.
Os bancos de areias
- a festejar -
A loucura boa de fazer
Nas águas de abençoar.
O céu de seda a se abrir
Receptivo aos versos
De natureza atentatória
Íntimos e completos.
Estrelinhas tilintando
- testemunhas -
Da nossa agarração
Repleta de paixão.
Ah! Se eu pudesse apressar
Os ponteiros do meu relógio
- Só para te abraçar! -
Ah! Se eu pudesse correr,
Junto com o tempo
Para nunca mais te perder.
Ah! Se eu pudesse revelar
A cor dos teus lindos olhos,
E por eles me declarar...
Ah! Se eu pudesse me aproximar,
Para recuperar o tempo perdido,
- E resgatar o tempo de amar! -
Os teus olhos são tão lindos...,
Eu não vou contar como eles são,
Só sei que por eles, entreguei tudo;
Entreguei a minha vida e o coração.
Os teus lindos olhos tão íntimos,
Tão castos e repletos de cores,
Por eles morro sempre de amores;
Com direito a todos os mimos.
Ah! No pestanejar e no brilhar,
Os teus olhos me tocam inteira;
Como plumas a me acariciar...
Ah! Não conto o que sou capaz
De fazer por estes olhos;
Sim, darei a volta ao mundo,
E por eles sou capaz de ir atrás.
Estou cercada por você,
Sob o teu jugo doce,
Estou por ti dominada,
Porque as tuas curvas,
Feitas de montanhas,
Repletas de histórias,
De revoluções e glórias,
Não esmoreceu, sempre lutou;
Até o veludo entrou em revolução
Para cumprir o destino, e fazer de ti
República Eslovaca uma NAÇÃO!
A delicadeza das horas,
E o vai-vem dos oceanos.
A repletude dos perfumes,
E o abandono das madrugadas.
Assim nos completamos,
Nos compreendemos, nos amamos
Ao ponto de nos perdermos em nós;
A vida se fez como uma foz.
Lira da loucura santa,
Coisa de quem ama,
Só compreende, e se entrega,
Ao teu jeito viril,
Que semeou amor na Terra.
Sempre eu nos preciso,
Bendiga o nosso desejo,
Surgiu mesmo sem beijo
Apenas no teu olhar
O cancioneiro se fez nascido.
Ter mais amor que o amor,
Ambição dos poetas e dos amantes,
Em versos borbulhantes
Para que nada se perca,
E no poemário tudo se cometa.
A minha poesia faz a teia,
Faço graça ao teu olhar,
Despeço-me ansiosa:
Carregando uma vontade ímpar
Que incendeia, e que não vai passar.
Não me distraio
Do nosso jardim.
Teço mil enredos,
Sublimes, enfim.
Não me culpo:
O desejo brotou
Bem imponente
Como um lírio.
Talvez seja delírio
Ou, apenas poesia.
Não me importo,
Registro em letras
Para que me leves,
E nunca me deixes.
Camponesa de alma,
E também de corpo,
Você é meu solo,
E eu a tua segurança,
Tenho a esperança
- da semente do amor
Que não desiste
De brotar sereno,
E crescer contente.
Não me distraio de nós,
Jamais!...
Semeio letras puras,
Versos incandescentes
Em busca dos beijos
- intermitentes -
Como um riacho em turbilhão
A tomar conta das pedras
Para amansar o teu coração.
Desvende-me em teu olhar,
Eis-me aqui para te contar:
Nos teus olhos celestes
Resolvi uma estrela buscar.
Surpresa doce e íntima,
Com o tom de revolução,
Por ti vivo a sorrir...,
Viraste a minha doce canção.
Entregue-se ao meu tocar,
Eis-me aqui para te amar:
Os nossos corações solares
Um dia hão de se reencontrar!...
Talvez no alto da montanha,
Ou na beira do mar;
Talvez, talvez, talvez...,
Quando a gente não planejar.
Agarre-se a nossa glória,
De escrever entre os beijos
A nossa história...,
Indizivelmente nossa.
Em salto e altura,
Não haverá queda livre,
Porque sinto-me tua;
Contigo estou segura.
Não vim parar à toa,
Surpreendendo-te
No céu de (Bruges),
Em queda livre,
Libertando-te,
Pairando leve,
Envolvendo-te
Para que o teu coração
Nos faça (entregues).
Amar o amor faz parte
Da honra, da vida,
Da poesia e da arte;
Da nossa ida
Pensando na volta;
O amor abriu a porta...
Toco o céu com a mão
Com tanta inspiração...,
E tão puro contentamento
Vou ao sabor do vento
Em busca de alento...
Alma forte como [ventania,
Assim é a alma austríaca.
Alma leve que rodopia...,
Ao som da valsa é [alegria.
Artesã da palavra poética,
Filósofa do tempo poema,
Amante de vida em expansão,
Escrevendo a poesia própria,
Cheia de paixão e sentimento.
Alma forte tão [alpina,
Assim é a alma austríaca,
Alma doce que fascina...,
De um acorde que [harmoniza.
Sabe ser feliz ao seu jeito,
Como poesia que [valsa
Talvez não tão perfeito,
Mas amor não faz [falta].
Os teus lábios sedutores
Por eles morro de amores
Tão lindos e doces lábios
De todos os lábios que ousei
Tão meus e róseos lábios
Os lábios que por eles pequei.
Ah!... esses lábios róseos
Tão lindos e repletos de sol
Por eles esqueço do mundo
Vejo no céu os tons mais flóreos
Todos por esses lábios de sol
Dourados e etéreos lábios...
Os meus lábios pecadores
Pelos teus lábios morrem de amores
Tão ternos e repletos lábios de calor
Se eu ficar com os teus lábios
Juro, que eu sou capaz de viver
Somente de amor - e nada mais!...
A sedução também é campo de estudo,
Ser gueixa é compromisso com o luxo,
De ser a mais bela flor do salgueiro,
Exibindo o seu milenar encanto,
E assim seduzindo o mundo inteiro...
A gueixa é um jardim de bonsais,
É uma flauta doce que se escuta,
- e ninguém poderá tocá-la jamais
Ela é sedução e música,
Capaz de arrancar os bons ais.
A sedução é a arte milenar de amar,
É arte que jamais poderá ser vendida,
A sedução é arte instruída,
Ela é arte que pode ser ensinada,
Para fazer a paixão arrebatada...
Uma gueixa não nasce do nada,
É a instrução que faz a gueixa,
Como a lapidação faz a joia,
Toda gueixa é uma joia,
E nem toda joia é uma gueixa...
Uma gueixa é um anjo oriental,
É uma estrela luminosa,
É a sedução mais saborosa,
Uma harpa celestial,
Que faz o mundo ainda mais especial...
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
Querendo viver
uma vida normal
ouvindo o som
de Miss Anthropocene
na minha sala
ao redor deste
isolamento social,
Parece piada
por aqui eu li
que 'o dilema
é bíblico',
há quem defenda
trabalhar,
há quem defenda
ficar em casa,
e até agora nada
está resolvido;
Apenas o quê
me resta é
ficar reclusa,
dançar a música
na mais plena
figuração
da linguagem,
escrever poemas
sobre a Lua
para não morrer
de doença
ou ir para a cadeia,
Esperando sigo
perguntando
qual será a próxima cena,
porque quem lambe
a borda da taça,
a alma não cala
e não busca
por 'indulgência' barata.
Marte, Saturno e Vênus,
distraem o meu peito
em alta rotação
no mundo em viração,
todo o dia renovo por ti
a romântica devoção.
Meteoros Eta Aquarídeas
pela minha terra bailarão
como partes do cometa
Halley que eles são,
nesta peregrina da chuva
que não há como se molhar,
dela dá para fazer um colar.
Talvez tudo isso seja
o prelúdio alvissareiro
do nosso alinhamento
cercados por estrelas,
pelas aves noturnas
e do amor e suas loucuras.
Visível como Lua crescente
e Júpiter entusiasmado
com as suas quatro Luas
esperando o verão quente,
vivo diariamente sonhando
com o teu beijo fervente,
e nutro este sonho renitente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesias de Carlos Drummond de Andrade
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Poemas para o Dia dos Pais (versos de carinho e gratidão)
- Poemas de Carlos Drummond de Andrade
- Perda de um Ente Querido