Um Filho Pergunta a Mãe

O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.

Quando você levantar o braço para bater em seu filho, ainda com o braço no ar, pense se não seria mais educativo se você descesse esse braço de forma a acariciá-lo, em vez de machucá-lo.

Que a gente possa ser mais irmão, mais amigo, mais filho e mais pai ou mãe, mais humano, mais simples, mais desejoso de ser e fazer feliz.

A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.

Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.

Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas.

A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.

Quando eu me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta?

Pergunta errada

Se eu acredito em Deus? Mas que valor poderia ter minha resposta, afirmativa ou não? O que importa é saber se Deus acredita em mim.

Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo...

Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar.

A quem me pergunta se sou pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista, mas a minha vontade e a minha esperança são de otimista.

Nenhuma pergunta é tão difícil de se responder quanto aquela cuja resposta é óbvia.

O mestre disse: Não quero nada com quem não se pergunta: como fazer, como fazer?

Uma pergunta prudente é metade da sabedoria.

Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela.

Todo o conhecimento é uma resposta a uma pergunta.

Volto para me aporrinhar. Para responder a esse tipo de pergunta. Para ser um dos 5% de brasileiros que pagam imposto de renda. Para perder o apetite ou morrer de indigestão. Volto porque nunca saí daqui.

A pergunta idiota é o primeiro vislumbre de algum desenvolvimento totalmente novo.

Quando um filósofo completa uma resposta, já ninguém se lembra qual foi a pergunta.