Um dia Serei Amada
Tudo o que eu preciso é de um soco de realidade para a depressão voltar, e só assim conseguir deixar de ter esperança, pois nada existe além de ilusão.
Quem nasceu com tendência à comiseração, (sobre)viverá e morrerá com esse peso. Quem nasceu um nada e acredita no nada (porque lhe é conveniente) tirará o máximo de todos a sua volta no decorrer de sua existência, mas um nada continuará, como um nada padecerá.
Amizade é uma coisa. Interesse é outra.
Admiração é uma coisa. Baba-ovos é outra.
Andar junto é uma coisa. Fazer que anda junto é outra.
Diferenças gritantes. Condutas discrepantes.
Conveniências chocantes. Vidas hesitantes.
me perco fácil
as vozes da rua
me exaustam.
de longe segui a canção
como um leão faminto
segue a caça
a moça tocava,
quanta graça
a gaita enorme
em seus braços pequeninos
não estava lá por obrigação
ria. sorria pra todos
sorri pra ela
ganhei o dia
ecoa a melodia
da alegria
da risada no olhar dela
as vozes sessaram
encontrei o caminho
pra casa fácil
o que quero da vida?
não suporto rotina
quero ter os olhos
emocionados
eufóricos
daquela artista
As pessoas que tem poder não são aquelas que te fuzilam com um olhar, mas aquelas que te levantam com um sorriso.
É o final de mais um domingo em que fiquei assistindo filme com a minha irmã mais nova, todos finais de semanas tem sido assim, aliás quase todos os dias. Não estou murmurando eu até gosto disso. Mas o que me vem pertubando ultimamente durante as madrugadas, é o fato de eu não conseguir deixar as coisas fluírem, vocês me entendem?, se não, tudo bem, nem eu mesmo me entendo. Enfim o que quero desabafar aqui é que eu gostaria de ser mais espontânea, isso espontânea. "Não crie expectativas, crie animais." eu sempre uso essa frase, hipocrisia de minha parte, já que, não consigo não criar expectativas com algo, principalmente com alguém. Embora seja difícil eu me interessar por uma pessoa, quando eu me interesso, é intenso, e oculto ao mesmo tempo, já que não demonstro isso para o mesmo. Mas à questão é que eu estou sempre fantasiando momentos com a tal pessoa, que talvez nunca vá acontecer. Mas no momento em que as fantasio me faz bem tão bem que quando a realidade vem, chega até a doer. A verdade é que gostaria de não me iludir com olhares, com sorrisos - quem diria que até sorrisos, alguns tão belos poderiam chegar à esse ponto de causar sofrimento à alguém.- ou com qualquer outro gesto que o ser humano usa para disfarçar as suas reais intenção para com o próximo. As vezes eu queria ser bem direta em relação à tudo, e gostaria que isso fosse recíproco. Se tratando de relacionamentos eu adorava a fase da conquista, mas à verdade é que hoje em dia eu já não sei mais o que o " carinha" quer. Poxa ele te olha ( encara até você cair), ele diz qualquer besteira só pra falar com você, e ele te olha, te olha, te olha e te olha. Eu particularmente não tenho mais cabeça pra esses joguinhos de troca de olhares(mentira haha eu gosto sim, quem não gosta? É tão bom saber que tem alguém te " comendo com os olhos" alguém que você gosta claro, alguém que quando seus olhos encontram o dele, você já não sabe mais quem é , onde está, é nessa hora que ficamos tonta e não sabemos mais o que estamos fazendo ali. ( meu senhor imagina a cara de boba que a gente fica... Melhor nem imaginar.)
O caminho que forja o guerreiro que existe em cada um de nós, por vezes é extremamente sinuoso, solitário e com muitos obstáculos.
UM SOPRO DE VIDA
- Como você consegue? Me diz.
- Como você consegue ser tão sensível?
- Como você consegue ter todo esse carinho?
- É como um perfume que exala constantemente.
- Chega até a me enjoar às vezes.
- Será hipocrisia sua?
- Falsidade?
- Não é possível alguém ser assim.
- Você não odeia?
- Não sente raiva?
- E inveja?
- Me diga, vamos!
- Bom, não sei (risos modestos)
- Digamos que eu creia que entendi o quanto nós somos miseráveis.
- Miseráveis no sentido que a vida é trágica.
- E quanto esforço é necessário para dizer que não.
- O quanto o cosmos é indiferente a nós.
- Mesmo que nós continuemos dizendo que não.
- Ou seja, que existe sim uma finalidade para tudo isso chamado vida, afinal.
- Uma vez me perguntaram se eu acreditava em milagre.
- Eu disse, claro!
- Toda vez que eu vejo manifestações de amor.
- E por favor, não me peça para definir de que amor estou falando.
- Quando alguém realmente se dispõe a ajudar alguém sem procurar algo troca.
- A não ser o puro prazer de fazer o bem, mas que mal a nisso?
- Novamente por favor, não me peça para definir bem e mal.
- Acho que a gente não entra muito em contato com esse tipo de sensibilidade corriqueiramente.
- A gente vive hoje sentindo que tudo é competição, guerra, conflito.
- Que precisamos estar defensivos sempre.
- Que precisamos sempre desconfiar primeiramente.
- Sim, talvez a vida seja tudo isso mesmo.
- Mas só isso?
- Não!
- A vida é mais que isso.
- Acredito que cheguei em um vazio e em um sofrimento tão grande por ter tido um contato cara-a-cara com a tragédia que aprendi a valorizar certas coisas.
- Como, por exemplo, o fato de poder estar dizendo tudo isso para você.
- Enfim, acho que o que quero te dizer é o seguinte...
- Sim, há momentos em que eu não sou sensível.
- Sim, há momentos em que eu sinto raiva.
- Sim, há momentos em que eu sinto tudo isso que você me disse.
- Porém eu não cultivo essas coisas em mim.
- Sinto porque é humano.
- Sinto porque não há como passar na vida sem sentir.
- Porém eu escolhi – em alguma medida – viver assim, sensível, carinho.
- Me faz bem.
CONFISSÃO LITERÁRIA
Você é como um livro.
No qual falta um capítulo
Talvez seja o "Quem é você?".
Acho que por isso te leio tanto.
Procurando seus vestígios.
Em todas as páginas.
UM CAFÉ, UM SORVETE E UMA CONVERSA (PART I)
Era hora do sol sair de cena vagarosamente – bastava que oferecêssemos nossa atenção a ele e lento fazer-se-ia -, pois assim podíamos apreciar a chegada do ocaso. E assim o foi. Neste dia preferi por passear sozinho. Nada como uma tarde em boa companhia, a minha própria. Longe desta ser uma postura egocêntrica, mas apenas uma atitude de alguém que aprendeu a apreciar a sozinhez de quando em vez. Enfim, já andando por horas decidir sentar-me para sossegar as pernas. E com isso permitir com que os ventos dos 4 cantos apossassem-se de meu corpo. Fiquei ali e relaxei por alguns instantes. Já saciado do banho das brisas fui até uma loja para comprar algo para beber, pois a “sede” fez-se presente. Olhei, olhei novamente, contudo tantas eram as opções com as quais me deparei no cardápio que me fizeram não conseguir nada escolher. A atendente – que por sinal fora educadíssima – disse-me a seguinte frase: “O que acha de um simples, saboroso, clássico e não tão quente café?”. Claro, disse eu. Como não pensei nisso antes. Adorei a pedida. Escolhi, então, um lugar distante e silencioso – como de costume - para acomodar-me e degustar pacientemente o meu café. Nisso, vejo chegar ao mesmo estabelecimento em que estava uma “amiga” – essas aspas que sempre me amparam. Sabe aquela moça pela qual você já foi apaixonado nos tempos de escola, entretanto para a qual nunca se declarou? Aquela pela qual você suspirava em silêncio? Aquela pela qual noites em claro ficou? Aquela pela qual você conseguiu apenas uma amizade? Pois é, essa mesma, vítima de nosso amor platônico. Bons tempos essas paixões infantis – como se toda paixão não tivesse essa marca piegas, enfim. Ela entrou e pareceu-me procurar por alguma coisa. Procurou, virou e revirou a cabeça e os olhos por todos os lados, entretanto nada encontrava. Vi que ela estava para sair de lá com ares decepcionantes, porém não a deixei ir. Solicitei à garçonete que a fosse chamar para que me notasse. Foi ai que ela me viu e trocamos acenos e sorrisos. Fiz gestos para que ela viesse para perto de mim e assim pudéssemos conversar. Ela veio – para minha alegria. Ficou de pé diante de mim que, automaticamente, fez-me levantar também. Perguntei-lhe se ainda lembrava de mim, pois já faziam alguns anos que não nos víamos. Ela disse: “como poderia esquecer de você”. Abraçamo-nos. Nessa hora fui tomado por uma euforia interna. Perguntei a ela o que fazia naquele lugar e ela me disse que estava esperando uma amiga, porém que até aquele momento não havia chegado. Propus-lhe que se sentasse comigo para espera-la e quem sabe tomar ou comer alguma coisa até lá. Ela, inicialmente, relutou, disse estar com pressa e que não queria me atrapalhar. Disse a ela que seria um prazer tê-la como companhia e fazer-me de companhia a ela até a possível chegada de sua amiga; que em nada atrapalharia, pelo contrário. Ela, então, finalmente, disse sim – mais uma vez para minha alegria. Perguntei-lhe se desejaria pedir alguma coisa e apontei a ela o cardápio sobre a mesa. Com o tom de voz delicado, disse ela: “Acho que vou tomar um sorvete de açaí com tapioca”. Excelente! Que venha o soverte paraense, disse eu tentando ser engraçado – com louvor. Gargalhadas e risos surgiram em nós nesta hora. Com um ambiente mais descontraído instalado, perguntei-lhe como estava a vida. O que andava fazendo. Planos. Projetos, enfim. Queria saber dela e como encontrava-se naquele momento – uma forma de matar uma saudade dantes inexistente. Conversa vai e conversa vem e nós já tínhamos sabido muita coisa um do outro. Ela já havia terminado de tomar o soverte e eu já havia terminado de tomar o meu café. E adivinhem só? Perfeito, ela não apareceu – para minha felicidade. Ela me disse que já estava ficando tarde e que teria de ir, pois seus pais haviam combinado de irem busca-la para um aniversário. Antes de irmos – disse eu - o que acha de apreciar a saída do sol? Veja, está acontecendo. Ela aceitou e percebi o quão alegre ela e eu estávamos naquele momento. A boca dela não conseguia conter seus lindíssimos dentes. Escoramo-nos na orla e lá permanecemos até o cair da noite. De repente o celular dela toca e ela o atende. Adivinhe só quem era? A amiga? Errado. Eram os pais dela a chamando para ir embora. (CONT...?)
“O começo, às vezes, pode parecer difícil, mas quando os obstáculos forem vencidos, o final terá um sabor muito especial.”
Indignamos- nos recentemente com uma jornalista húngara que chutou um pobre refugiado, e aplaudimos de pé aqueles que ainda sob sorrisos, nos chutam o traseiro todos os dias".
Procura-se um amigo
aquele que me ame e se deixe amar,
que me cuide e se deixe cuidar,
que me dê aquele sorriso, que causa uma sensação
de leveza, alegria e conforto.
Alguém que tenha a alma transparente
e um coração sincero e puro
onde eu possa encontrar aconchego e paz.
“A palavra é um instrumento valioso, porém, nem sempre tem sido devidamente utilizada. As línguas têm geralmente muito veneno para verter. Quase todos nós somos muito maliciosos a apontar defeitos alheios, mas raramente nos apercebemos dos nossos.”
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