Um dia Percebemos Mário Quintana
Mais um ano que se passa
Mais um aniversário para vim
E não percebemos que o tempo voa
E com ele vem as alegrias e tristezas
Esses momentos, são coisas da vida
E Deus sempre está no controle de tudo!
Portanto viva as alergias, chore de felicidade
Por que a verdadeira tristeza
É quando nos damos conta da nossa realidade!
Quando estamos em um lugar sentimos saudade de outro. Quando voltamos, percebemos que não somos mais de lugar nenhum.
Algumas coisas estarão no mesmo lugar, nossa visão sobre elas não.
Muita vezes passamos pelo Amor, viramos as costas para ele e desviamos o olhar. E não percebemos que o Amor está em qualquer lugar, em qualquer esquina ou quarteirão. Quando Jesus de Nazaré colocou os pés no solo da terra, foi para mostrar para o mundo que a palavra Amor se resume em pequenos gestos, atitudes e ações. E ele está engajado em palavras como: Dignidade, Gentileza, Bondade, Humildade, Fidelidade, Solidariedade, Harmonia, União, Honestidade, Tolerância, Compaixão e Respeito. E quando esse elo de palavras se fecham, ali está formada a corrente chamada de Amor. E nesse mundo tão apressado; as pessoas esquecem de percebê-lo ou, melhor fingem não enxerga-lo. Para muitos o Amor é estarem bem e pronto! Todavia, "As pessoas só procuram ver a beleza que lhes faz bem ao olhos. Mas esquecem que a beleza realmente está guardada no coração. E essa, só enxerga quem tem pureza de alma". Portanto, o Amor está por aí mendigando atenção, e alguns se envaidecem dizendo que o Amor morra dentro deles. Pois o Amor de fato é aquilo que exala do coração, e alguns só vão enxerga-lo, quando a alma permitir isso. Porque para Deus, "Beleza sem virtude é rosa sem cheiro". Então, se olhe no espelho e foque em sua imagem, e não se veja sendo Amor, porque Amor não é o que vemos do lado de fora, isso é chamado de vaidade. Amor é o que o coração exala. É aquilo que vai trazer satisfação pro outro. E isso é chamado de virtude, semente que se traz consigo em que germinam, brotam, e faz crescer da alma, e seus galhos se ramifica e se unem no simples nome: Caridade. E ninguém nunca vai realmente senti-lo se não mostra-lo e pratica-lo. Procure por Ele, porque o Amor é tudo o que se faz de bonito ao seu redor e ao próximo.
De fato, infelizmente e de maneira geral, é somente na dimensão da falta que percebemos e entendemos o quanto aquilo era tão caro para nós. Às vezes penso que ainda não compreendemos a essência da vida.
Bonito de doer! Nossa senhora! Assim percebemos, eu e minha amiga, um jovem de altura [in]desejável (para elas que apreciavam os pequenos) pedindo “seiscentos gramas de queijo coalho fatiado, por favor”!
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Acostumas a ouvir seiscentas sempre...Seiscentos gramas foi demais! O suficiente para fazer voar a imaginação de nós duas sobre aquele rapaz na padaria, véspera de feriado e sozinho às 7 da noite.
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Minha amiga (Yah) é do mundo, mas nasceu em Caruaru, interior de pernambuco(logo alí), terra do famoso Mestre Vitalino, jovem(vinte e poucos anos), artista(atriz das boas), desinibida, linda, cult, inteligente, urgente, emotiva, estudou ballet, piano, leu mil livros, escreve e é quase realizada na vida.
Eu (Adriana)também do mundo, nasci em Serra Talhada, sertão do mesmo estado(lá na "baixa da égua", como dizia vovó quando o lugar era longe) terra de um cangaceiro chamado Lampião. Estudante, chata, pragmática, apressada, intolerante, às vezes engraçada, apaixonada por cinema, quadros, tintas, pincéis, artesanato, adereços, saias, havaianas, livros...
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- Acho que é de fora, tinha sotaque diferente.
- Será que é solteiro?
- É nada. Um gato daquele não ia ta sozinho nunca!
- Ele pode ser novo na cidade, tem cara de estudante.
- Será gay?
- Não, acho que não. Mas se for, não parece.
Sim porque, em Recife, fora noivo, casado, gay, padre e os mal educados que comem de boca cheia, falam seiscentas, arrotam e peidam sem cerimônia, não sobra nada que se aproveite.
- Acho que é estudante de mestrado vindo de algum lugar.
- Estudante, inteligente e pelo jeito mora só, pois pediu queijo fatiado, sinal de quem não tem empregada e não queria ter trabalho na hora de assar.
Para quem não sabe, queijo coalho só presta assado.
Assim a conversa rendeu por horas a fio.
O fato é que elas chegaram em casa e só então lembraram o feriadão e a falta que o pão que elas esqueceram de comprar faria nos dias seguintes em que tudo era fechado. Mas não pareciam se incomodar, pois o gato da padaria pedindo seiscentos gramas de queijo coalho-fatiado- compensava qualquer necessidade de comer.
Mentira!
Elas cozinharam como nunca, inventaram pratos ótimos e passaram muito bem, mesmo sem pão e sem romance.
Depois Yah comentou que ele poderia ser de fato solteiro e estava em companhia de amigos em um apartamento mal arrumado qualquer ali pertinho.
Eu achei por bem acreditar, considerando a quantidade generosa de pão e queijo comprados a suposição me pareceu apetitosa para uma viagem rápida ao mundo fantástico de bobby.
Eu e Yah tínhamos vasto histórico de romances fracassados parecidos e mesmo não apreciando os aproximados 1.80m de altura do rapaz, era bom imaginar que ele servia para qualquer coisa.
Uma amizade, um rolo e por que não, um namorado?
Que sonho!
Ele era fofo, gentil e doce no modo de falar, não parecia gay e àquela altura do campeonato solitário de nós duas, com a chuva daquele fim de semana tão longo...
O cansaço da busca pelo ideal -inexistente- [bonito, inteligente, pequeno, solteiro, independente e hétero] deu lugar ao essencial.
A importância de ter alguém na vida que (lógico, entre outras virtudes indispensáveis à nossa exigência) naquele momento soubesse apenas pedir por favor 'gentilmente' e falasse: seiscentos gramas.
Estamos confinados e nem percebemos, e a cada instante vários são os eliminados. E nessa lida, quem poderia salvar a própria vida?
Os filhos crescem. Em algum momento da vida, percebemos que os filhos crescem, ganham asas, queremos mesmo que voem alto. A nós, eternos pais protetores, só resta acreditar que eles deixarão em terra firme todos os valores que procuramos ensinar e todo o amor que tentamos dedicar, porque é lá que se descansa do voo.
Eu realmente acho incrível o poder que a ausência tem;
E percebemos esse poder quando, de repente, lembramos de alguém que era tão presente em nossa vida pra logo em seguida nos espantarmos por enxergar então, nada mais do que lembranças embaçadas;
Ou também pelo esforço que fazemos pra tentar lembrar de momentos que um dia tiveram alguma importância mas que foram puxados por esse poder da ausência, para um lugar da memória o qual você não consegue ter mais acesso.
Até então, lembramos da figura... do ser;
Mas os momentos esquecidos, fazem com que essa pessoa vague nos seus pensamentos sem vida, sem histórias. Por ora, é intrigante;
Mas logo em seguida, um alívio imediato toma conta;
Sendo assim, é possível entender que as pessoas, as lembranças, enfim, tudo nessa vida tem de ficar no seu devido lugar.
Percebemos o que é essencial a nossa vida quando estamos perdendo aquela motivação do início. Todos temos nossas fases, umas boas outras nem tanto, mais para que perder o foco, continuar sonhando ainda nos é permitido o problema é quem ou o que você esta incluindo nesses sonhos.
Quando examinamos o Evangelho logo percebemos que é perfeito a liberdade que Ele da as pessoas. Se alguém examina bem o Evangelho de Jesus e não o esquece, mas coloca-lo em pratica no chão da vida, aonde a nossa existência acontece de fato, o Eterno vai abençoa tudo oque você fizer. O Evangelho é a Lei perfeita que da liberdade a todas as pessoas.
Essa é pra refletir.
Percebemos que as pessoas mudaram porque nos acostumamos com as atitudes delas, e se acostumar, não é demonstração de Amor, de repente, Ela percebeu que não está sendo mais Amada, e por isso mudou.
Nós sequer percebemos, mas somos "ensinados" a não pensar LIVREMENTE, sempre há "alguém" nos influenciando, nos conduzindo ao "PENSAMENTO COLETIVO", ao "COMPORTAMENTO PADRÃO" e nós acabamos por adotar tal postura, a ponto que, quando nos surge um "outro alguém" pensando diferente, nós o ROTULAMOS de "anormal", "revolucionário" ou "louco"...
Esta corrente é tão intensa, tão oculta e tão silenciosa que sugerir beleza em uma lagarta é QUASE UMA INSANIDADE!
Ás vezes, durante a árdua caminhada percebemos algumas mudanças. Antes tudo era aceitável, inclusive, a má sorte dos dias. Hoje estar feliz parece um dia de sol no inverno, algo estranho, passageiro e inacreditável. Mas, simplesmente, os dias passaram e com eles pessoas inconvenientes ficaram longe. A partir do momento que percebemos que a ausência de alguns, trazem a presença da paz, enxergamos os melhores lugares a frequentar. Não investir em caminhos obscuros, tem sido, o melhor remédio para futuras dores de cabeça.
Percebemos que, no fim, precisamos aprender a perdoar a nós mesmos. Esse é o maior fundamento do perdão.
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