Um dia Percebemos Mário Quintana
MORADA DA DOR
A DOR RESIDE NO CORAÇÃO DE QUEM ABRE A PORTA PARA ELA ENTRAR , A DOR ELA MORA NA VIDA DE NÃO SABE AMAR , A DOR HABITA NA MENTE DE QUEM NÃO SABE PENSAR ,MAIS NOS APREDEMOS A AMAR A PENSAR A DOR TEM QUE SE RETIRAR DONA FELICIDADE COMEÇA A SE MUDAR PARA O SEU DEVIDO LUGAR QUE É O NOSSO CORAÇÃO E A NOSSA MENTE DE ONDE ELA NUNCA DEVERIA TER SAIDO , MAIS NÃO VOU MAIS CHORA DE TRISTEZA PORQUE VOLTEM AMAR.
NOSSO RÉVEILLON
Permita-me lhe escrever, antes que se finde o velho,
uns versos meio tortos para um
novo ano.
O que terei eu a dizer
senão que é tudo tão novo,
e que eu te ano e te ano?!
Não esqueça, por favor,
e não exclua, meu amor,
este velho - que tão logo morrerá em champanhes -
para dar vida a um novo. (Em branco!)
Vamos dar pausa no hoje,
e brindar juntos o novo
que somos nós.
Por que esperar um futuro se ele ainda é nada?
O nosso novo tá aqui,
na Lua,
na calçada.
Nosso Réveillon é todo dia,
e o branco que a gente veste
é por dentro, é nossa festa,
nosso circo,
nossa alegria.
V e m a m o r, n ã o f i q u e n u n c a a s s i m l o n g e . . .
colaemmim!
Fica comigo e faz tardar para sempre este 'amo'
Por que, não minto, é muito.
Este amo, amor, é até o todo,
Por que te ano para sempre
e o nosso sempre é sempre novo!
O POVO
O Povo
O Povo,
cego, surdo, mudo,
nada.
Nada aos lás e cás,
aos gozos e ais,
aos fundos e rasos,
aos menos ou mais.
O Povo,
ópio de si,
glória de outrem,
mora imerso no Mar.
Alheio à praia lotada,
perde a festa, o pulo, a luarada.
- O resto dança.
O Povo nada.
Partiram, os Tiranos,
o Povo.
Deram-lhe anéis quantos fossem os seus braços,
e tiraram-lhe a força, (o abraço)
Tiraram-lhe à força pro “regaço”.
Pobre Povo,
dos Pescadores Tiranos da Praia
Partido no Talher da jogada:
eles tirando muito
e o Povo, Tadinho, virando nada.
...
Lá, mundo de muitos mudos,
Mundo de muitos tudo,
mundo de tantos nada.
Cá, pobres obras paradas,
cofres empobrecidos
e uma hierarquia encravada:
Eles com todo o tudo,
E o povo, contudo, nada.
In Feliz Cidade...
Se ela existe eu mal sei,
certo é que não a vi.
Se for sabor não provei,
se cheiro não cheirei,
se ela existir, não senti.
Onde está a Felicidade?
Mas, quem é essa afinal?
Procurei na cidade,
na prisão, liberdade...
ninguém sabe da tal.
Achei que a visse no mar...
só vi brisa e beleza.
Não sei onde ela está.
Se num circo ou num bar,
n'alegria ou tristeza.
De verdade, me cansei
e desfiz sonhos de outrora.
Se até então não achei,
ou se achá-la eu irei,
o certo é que vou embora.
Vou buscar ao menos o eu
que mal sabe onde está,
quero ao menos o que é meu
estou indo pro breu
quiçá eu me ache por lá.
Ninguém merece um homem
ou uma mulher ao seu lado.
Merece um amor.
Por que nem mesmo o amor
merece um homem ou uma mulher,
merece ser amado.
[ Eu Até esperei ]
O tempo abrir, o sol brilhar,
a tarde chegar, nuvem sorrir.
Relógio correr, pessoa do ônibus descer,
Barco seguir.
Homem correr, Mulher chorar,
Quem não ama, amar... Trem partir.
Senhora andar, criança engatinhar,
Grávida parir.
Coruja voar, cílio pestanejar,
Bebum beber, parede ceder, saliva engolir.
Dorminhoco sonhar, brigão brigar
Ladrão escapar, escola abrir.
Cego enxergar, coração dilacerar
Fé se abalar, perdedor admitir.
Mulambo se limpar, calçado esfrangalhar,
calado: gritar, dor na coluna sentir.
Estrela do mar, cometa passar
Galinha cacarejar, flor... florir.
Corpo padecer, lua aparecer,
Pôr do sol chegar, noite triunfar
... Você não vir.
Como eu gostaria de construir uma máquina do tempo e mudar o seu futuro, para que nunca deixasse este mundo.
Quero morrer de manhã cedo
Antes que a morte possa vir
Não...porque dela eu tenha medo
Mas, para dela eu me rir!!!!
É sempre bom pensar, analisar e agir com a razão nas decisões, pois muitas ou apenas uma podem mudar completamente sua vida, seja ela para o bem ou para o
mal, boas escolhas requer reflexão e sabedoria, se precisar decidi algo pense bastante no resultado final desta decisão, pois arrependimento só te fará mal!
É ilusão achar que uma pessoa vai melhorar com chances excessivas.
Ao contrario, ela contunuará errando acreditando que sempre haverá outra chanse.
Amor...
É doença manhosa,
Que tudo leva pelo outeiro.
Lá pra longe num silvado,
Por baixo de um sobreiro.
