Um dia a Gente Aprende Mario Quintana

O homem é um animal sociável que detesta os seus semelhantes.

Eu não quero um homem que só diga sim trabalhando comigo. Quero alguém que fale a verdade – mesmo que isto lhe custe o emprego.

O poeta deve ter um só modelo, a Natureza; um só guia, a verdade.

A morte não é um mal: porque liberta o homem de todos os males, e ao mesmo tempo que os bens tira-lhe os desejos. A velhice é o pior dos males: porque priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe deles todos os apetites; e traz consigo todas as dores. Não obstante, os homens temem a morte e desejam a velhice.

Um única demonstração impressiona-me mais do que cinquenta fatos.

Rico ou pobre, todo preguiçoso é um cretino.

Os erros de um grande espírito são mais instrutivos que as verdades de um pequeno.

Um homem que lê muito nunca cita com precisão [...] A citação errada é o orgulho e o privilégio da pessoa culta.

Sou como um paralítico que encontrou na imobilidade o meio de evitar as suas quedas.

O mundo não poderá tomar um novo caminho se não conseguir uma união íntima da técnica e da moral.

Todos os grandes homens são dotados de intuição: um verdadeiro chefe não necessita de testes psicológicos nem de informações para escolher os seus colaboradores.

O mundo é como uma escada: um homem sobe enquanto outro desce.

Um expert é um homem que parou de pensar. Para que pensar, se ele é um expert?

As pessoas com privilégios preferem arriscar a sua própria destruição a perderem um pouco da sua vantagem material.

A boa educação da juventude é a prenda mais segura da felicidade de um Estado.

Não importa o que tenhamos a dizer, existe apenas uma palavra para exprimi-lo, um único verbo para animá-lo e um único adjetivo para qualificá-lo.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

Não é verdade que a morte é / o pior de todos os males; / é um alívio para os mortais / que estão cansados de sofrer.

O amor é um som que reclama um eco.

Na verdade um livro que não merece ser lido duas vezes não é digno de ser lido nem uma vez.