Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida
Um coração bom, quando regado com uma gota de amor que seja, aínda que morto por conta das decepções, renasce pra vida novamente!
Noite fria
Em pé, vivo!
Vento forte a arrebatar um morto, talvez vivo, talvez sinto, frio... Muito frio... Meus dentes tremem, estou vivo... Minha mente sente, me sinto vivo... Existe uma diferença entre viver e ter consciência do viver, afinal de que adianta a dor que não me faça aprender?
Frio, muito frio... Mas ele não me abate, mas bate, será que é dor? Frio... Meu sangue ferve, uma multidão acabou de passar, passei junto... Passeei junto... Vivi separado, nunca entendi tais falsos afagos... A riqueza deve ser fria como essa noite, pois me sinto só, mas me sinto bem, que bom que é só uma noite e ela não é comprada com o que tem... Quem tem poder pra comprar a noite? Frio... Esse papel é frio e morto, mas essa noite é viva, vivo... Me sinto vivo em mais uma noite fria... Frio... Estou vivo.
"Seria tão insignificante ser um morto vivo, mas por um outro lado estaríamos livre de todo esse apego aos sentimentos, as centelhas da vida. Ser, estar morto vivo, poderia ser a morte em vida de todo sentimento que eu pudesse ter por você. Será eu tão devoto de um sentimento que só encontro em todos lugares sombrios por onde percorro? Sou ingrato ao dizer que em cada grão de arroz que procuro pelo amor, só encontro dor e angústia? Dentre esse história toda, o quarto que mais me conforta é o quarto do desespero. É lá que me encontro."
A estátua de um poeta morto
Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.
Eu sinto o brilho de um corpo morto em meu coração;
Eu vejo meus sonhos escorrer como sangue em suas mãos;
Não consigo mais enxergar a felicidade;
Não vejo nada além de cinzas sobre corpos decapitados;
Não vejo a luz da lua e do sol;
Tudo esta tão sem vida;
Nas minhas lembranças teu sorriso escureceu;
Por de baixo de disfarces eu camuflo a minha dor;
A dor e o frio da solidão já assombram meu peito;
Nos meus olhos já é possível ver a minha alma destruída;
Sozinho não tenho com o que me preocupar;
Mas sozinho eu não quero ficar;
Você me faz tão feliz;
Mas acho que a felicidade não é pra sempre;
Com a solidão vem a dor;
E com a dor vem a morte;
As imagens falsas de uma vida invisível nas redes sociais ressalta a brutalidade de um mundo morto.
Nós não pregamos a um deus que estava vivo e agora está morto, mas pregamos a um Deus que estava morto e agora está vivo!
Nunca fui morto, para explicar melhor, mas estou vivo e sei que da morte só um voltou de facto embora seja lenda para alguns o texto é claro e a morte é real.
Esse supremo horror de existir...cada um de nós, mesmo morrendo, mesmo morto, estará condenado a nunca morrer? E, ao morrermos, esse horror chamado vida prosseguirá, infinito?
Um dia estarás morto,mesmo estando vivo, e teu coração sonhador e solitário então sangrará, mas com a tinta rubra do sangue da desventura, pintarás poemas da esperança de um amor eterno.
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