Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

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( Estações)
"Houve um tempo em que eu caminhava pelos campos repletos de cor
Mas o outono sempre vem ceifar as flores e o que resta é dissabor
Nas tardes frias de inverno refleti sobre meus erros, e a solidão trouxe temor
Mas a próxima estação e onde o ciclo recomeça, vem mãe primavera, semeando amor
É quando o sol renascer no horizonte, trará o verão, rompendo com a dor..."

Inserida por jonathan_bryan

O lenhador

Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.


O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.


Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.


E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.


Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.


Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.


E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.


Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.


Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.


Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.


Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.


Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!


E foi correno...correno!


Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!


E foi correno! correno!


Cada vez curria mais!


Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!


Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!


E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!


Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!


E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!


Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...


Curria e não aparava!


Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!


Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?


Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!


Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!


O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!


Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!


O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!


Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!


Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.


A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!


Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!


De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!


Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!


Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!


Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!


Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.


Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!


E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!

Inserida por Pequenosol

"Um punhado de boas ações vale mais que um alqueire de ciência."

Inserida por rapha777

Um oceano de pessoas apreensivas
Nesta vasta terra ostensiva
Separada, em uma fonte exclusiva
Lá estava ela com toda sua beleza nítida.

Inserida por RodrigoBorgeZ

ocaso

no pôr-do-sol
um beijo escarlate
abrasa o amor ressurgido

Inserida por caonetto

Diamante

Do meu amor tudo tens, sou
um eterno apaixonado teu.
Durmo pensando em ti,
nos sonhos viajo ao alto
e entre as nuvens estás.
Pelas estrelas passeias,
e eu ao teu encalço sempre vou.
Na vastidão do universo
és a luz que ao longe brilha.
Encanto de mulher.
Gema rara, diamante puro,
que só a mim foi dado.
É privilégio meu guardar
essa maravilha.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

No etéreo do meu corpo zenital
Fazendo a vertical do lugar
Reduzo o todo a um ponto

Inserida por fernando_r_luis

Ser cronista é como a atuação de um jogador de futebol, se tem a bola, ataca; se não a tem,atrapalha a evolução dos que a têm.

Inserida por Kllawdessy

Um dia de Sol
Já não temo mais a presença de nuvens escuras e seus relâmpagos e trovoadas, que se fazem sobre os montes, pois o bem maior é o grande sol (Deus), a brilhar fazendo o dia se despertar, e as flores florescerem, os frutos amadurecerem.
Agora tudo é luz, já sem amalgamação, mudando-me em mil cores, onde tudo se renova e também se cura.

Jmal

Inserida por Jmaljamal

Eeei amor…
Eu não te prometo um buquê flor
Mas se no caminho eu encontrar
Uma simples rosa eu vou te dar

Inserida por Ocledson

Se você possui um amor, faça dele seu bem maior. Chegue correndo do trabalho nas sextas, passe o final de semana planejando e realizando projetos. Quando ela não acordar bem, prepare o café, assista aquele filme de romance pela décima vez, aquele que você não gosta mas assiste por ela. Durante a semana, depois do trabalho, não esqueça de comprar a tapioca de carne seca que o seu Zé vende em sua bicicletinha. Faça amor apaixonadamente, e na primeira pausa, admire-a e diga o quanto seria incompleto sem aquele amor.
Porque o tempo é efêmero, passageiro, pouco se importa com a forma a qual o usamos, um dia ele vem tomar o que é dele. Mas seu amor místico, divino e atemporal, está além dos domínios do tempo.

Inserida por MatheusHoracio

Você veio como um furacão passageiro
Bagunçou meu coração por inteiro
Você não teve dó
Na minha mente deu um nó
Andarilho errante
Encontro vários sabores
Mas não como o seu
E sigo adiante
Cheio de amores e amantes
Nessa peça chamada amor
Sou coadjuvante
É invisível mas causa dor
Coração? Já desacreditou
Vivo certo nesse mundo errado
A procura de alguém que arrume oque você tem bagunçado.

Inserida por Ocledson

O descaso com o desenvolvimento humano, criou tantos idiotas que um dia, se juntaram e elegeram um dentre eles para os governar.

Inserida por GenesesSgt

Ele é apenas um rapaz que pensa que o amor dos outros vai fechar o vazio da falta da falta de amor próprio.

Inserida por AugustoPereira2

ELA DIZ:
Viu eu sou uma droga!!!
ELE RESPONDE: Não exatamente uma droga , mais sim um prazer que é transmitido pelo olhar ou por um simples abraço teu !
Por cada movimento de suas mãos e por cada palavra que sai de sua boca !

Inserida por HRPime

A marca de Deus: Somente o Criador poderia colocar um mesmo sentimento nos corações de todas as fêmeas da natureza. A ciência jamais conseguirá explicar o amor de mãe, idêntico em todas as raças.

Inserida por GenesesSgt

Não se iluda, espalhe o perfume das flores porque a vingança, não é um prato que se come frio como diz o ditado, mas uma arma de incompetência que de uma forma ou de outra, se voltará sempre contra o vingador.
by/erotildes vittoria

Inserida por erotildesvittoria

Seria a pior das doenças a amargura?
Porque dela provém um grande número de outras.

Inserida por NannyeDias

A força dela era demais pra suportar, eu a beijei, beijei, e quando percebi havia voltado a ser um garoto e toda minha dureza havia ido embora.

Inserida por gilberto_marine

O ódio e um sentimento comum em corações vazios

Inserida por poeta_anonimo

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